Versos sobre Alianca de Noivado

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Esquece-se o real e palpa-se o impossível.

Machado de Assis
Falenas. Rio de Janeiro: B. L. Garnier, 1870.

A autoridade se baseia na razão.

Dor que não recebeu o abrigo da palavra corre o risco de virar amargura.

A loucura da sabor a vida, torna as mulheres amáveis e anima as comemorações.

Acerta quem suspeita que erra sempre.

E o hábito de sofrer, que tanto me diverte, é doce herança itabirana.

Em Minas, não se aborrecia tanto, por quê? Não achou solução ao enigma, uma vez que o Rio de Janeiro tinha mais em que se distrair, e que o distraía deveras; mas havia aqui horas de um tédio mortal.

Machado de Assis
Quincas Borba (1891).

O olhar de um homem acostumado a tirar de seus capitais um juro enorme adquire necessariamente, como o do libertino, o do jogador ou o do cortesão, certos hábitos indefiníveis, movimentos furtivos, ávidos, misteriosos, que não escapam aos correligionários. Essa linguagem constitui de certo modo a maçonaria das paixões.

A vida é a arte do encontro.

A higiene é filha de podridões seculares.

Machado de Assis
Quincas Borba (1891).

A vida, mormente nos velhos, é um ofício cansativo.

Machado de Assis
Memorial de Aires (1908).

(...)se descobrem homens felizes em maior proporção nos desertos, nos mosteiros e no sacrifício do que entre os sedentários dos oásis férteis ou das ilhas (...) Acontece simplesmente que, onde os bens são em maior número, oferecem-se aos homens mais possibilidades de se enganarem quanto à natureza das suas alegrias. Para já, pode acontecer que eles, na abastança, se enganem com maior facilidade e façam circular mais vezes riquezas vãs. Como os homens do deserto ou do mosteiro não possuem nada, sabem muito bem donde lhes vêm as alegrias e é-lhes assim mais fácil salvarem a própria fonte do seu fervor.

O amor é a força mais poderosa que existe. O amor é a fruta de todas as estações.

Essa ferida, meu bem, às vezes não sara nunca. Às vezes sara amanhã.

Carlos Drummond de Andrade
Antologia poética. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

Nota: Trecho do poema O amor bate na aorta.

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O amor é imortal, posto que é chama

Ir ao teatro é como ir à vida sem nos comprometer.

Mas o homem que enxerga dois séculos na frente de seu tempo morre na forca...

O Amor faz cair por terra todas as maldições.

Às vezes a gente só precisa abrir os olhos pra perceber que nós temos pessoas muito preciosas do nosso lado que a gente até então não sabia. Demora o jeito de olhar para as pessoas, que você vai descobrir seus amigos de verdade.

Não digo que sou um Vascaíno doente, pois doente é quem não é Vascaíno.