Versos sobre a água
Ela é uma fera solúvel em água,
que dá à vida um certo ar de graça,
e que me perdoem os homens,
mas a mulher é fundamental.
“*A mente é como uma cacimba, quanto mais tiramos água dela, mais Cristalina é sua água. Somos com diamante ( pedra bruta), quanto mais lapida-la ( sextavar ) mais brilhante ela se torna ( pedra brilhante).*”
Natalirdes Botelho
Sem Nexo
De onde saiu?
Não sei
Apenas saiu
Jorrou
Fluiu.
É como água de vertente
Nasce
Brota
Escorre.
Deixa o caminho úmido
Perplexo
Atônito.
Assim é ela
A água
Assim sou eu
A brisa.
Indescritível
Sou interior da lasca
A água límpida
Caos
O mistério em vida
A floresta viva
Que em ti habita
A história incrédula
Sem início e fim
Indescritível presença
O olho do furacão
No centro do vendaval
Que acampa nas
Areias desertas do
Manto acolhedor.
Tempestade, Jazz e sentimento.
Como começa? nunca sabemos.
Calmo, às vezes, mas nem sempre.
Às vezes é chuva,
chuva de vento, chuva de muita “chuva” e chuva de pouca “chuva”, só de vento.
às vezes é de trovão, mas só trovão, sem chuva e sem vento. às vezes com chuva, vento e trovão. E às vezes chega com Sol. O importante r(é) sempre d(a)r música n(o)
Final.
GOTA D'ÁGUA NA ROSA
Chuva rara, clara
na rosa pingo d'Água
lava a mágoa...
- É só uma bágua
ou frágua do cerrado?
É delírio na sequidão
que pingam
nas pétalas soam
nos ouvidos cantam...
E o chão molhado
Chove no cerrado ressecado
céu carregado... Chove!
No sertão em prosa
gota d'Água na rosa.
Luciano Spagnol
Dezembro, 2016
Cerrado goiano
Poeta simplista do cerrado
Águas da vida
Aprendi que na vida nada é no nosso tempo ou como queremos. A vida segui feito o rio, cheio de curvas e obstáculos ao longo de sua jornada, mas no fim as águas encontram a imensidão do mar!
Eu sou... o solo... a semente... o broto... a planta... o sol... a água... o oxigênio.
Eu sou o fruto!
Gotas de água, pequena nascente.
Vamos agora comigo refletir
Cada gota já é a semente
Um olho de água festejar
Nascente que brota valente
Carinho e atenção poder dar
Uma bica bem transparente
Muitas nascentes vão rumar
Para ser vivo, viver contente
Ajuntar-se e um rio formar
A chuva o ciclo vai completar
E cada nascente vai abastecer
Assim a água não vai faltar
Também vida abundante vai ter
O valor de cada nascente
Quem deseja água possuir
Ter uma grande vertente
Em suas terras ir observar
Algum olho bem transparente
Está no chão a gotejar
Brotando do chão clemente
É preciso cuidar das nascentes
Plantar muitas árvores e cercar
Para vermos um rio corrente
Manancial perfeito vai formar
É só o homem prestar atenção
Para uma nascente não matar
Ter no consciência no coração
E no futuro também pensar
Que esse bem essencial, nos una em uma causa internacional.
Que quebre as barreiras do nosso quintal, por um mundo onde cuidar do outro é fundamental.
Eu não habito ao mar.
Eu sou Terra;
E Espero a água vir me encontrar;
Assim como as ondas que cobrem a areia.
Eu espero a Ti.
Então venha me inundar.
Tu, Que navega pelas águas do mundo;
Mergulha no corpo de outras mulheres.
E eu a te esperar;
Porque todo mar tem seu porto.
Então venha ancorar;
No meu abraço firme;
No meu olhar que pede;
Que não se esvaia de mim.
Como onda que cobre a areia
E depois vai embora.
Me secando por inteira.
Eu não habito ao mar, ele que habita em mim.
Sou feita de terra, coberta de água
Feita de mim, coberta de ti.
Você é água e eu sou terra
E como o mar cobre a areia
Você me invade por inteira
Penetra minha alma
Preenche cada parte do meu ser
E eu antes tão firme
Me vejo amolecer
Me desfaleço no vai e vem
Do teu corpo sobre o meu
Me molho de prazer
No mar dos olhos teus.
Leça
Ó rio que levas corrente,
onde vais com tanta pressa?
Não vês que'inda escorregas
e quebras anos de promessa(s)!...
FOLHAS DE PAPEL
Os meus olhos de menina
Enxergavam arco-íris através de cacos de vidro
Viam gafanhotos vestidos à rigor
Eles estavam sempre prontos pra festa
Em meus sonhos de menina os personagens dos livros ganhavam vida
Era possível sentar para um chá
Dividir uma toalha de piquenique
Em minhas mãos de menina as folhas de papel se transformavam
Em gaivotas que ganhavam os céus
Viravam barquinhos que navegavam em poças d’água deixadas pela chuva
Em minhas mãos de mulher
Basta pena e papel
Pra guardar a vida em poemas.
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