Versos para Ex Namorado
SONETO DE 16 VERSOS – N. 09
Nas asas de umas borboletas vou eu, voei
Até o norte e o sul vou eu, voei
Encontrei música para o meu bailar nas asas delas, vou eu, voei
E adquirí umas asas de querubim, ou serafim, vou eu, voei
E na canção, é na canção que a gente viaja e a gente se acha,
Vou eu, voei
Peguei carona em umas estação, vou eu, voei
Carona, de carona mais uma vez e carinha
Vou eu, voei!
Tá bom demais com a demais, nunca demenos, vou eu, voei
Vou te dar uma ideia, quer..., então pede
Já dei a ideia sem Sono, então pede, vou eu
Voei
Vou daqui continuando e na leva levando, na levada do
Berimbau eu vou, lá vou, vou eu – voei!
Não queira voar a força comigo eu vou pedir a punição, vou eu, voei
(EDSON CERQUEIRA FELIX)
Poema mudo
Com a alma despida de beijos negados
entrego nos versos meus dias escuros
de trêmulos risos calados
deixei -me ser esse poema mudo.
Perdendo as minhas penas no vento
dentro da alma, sabor de despedida
E me calo nessa existência sentida
turvo mundo surdo de pranto.
Despida , peregrinam os sentimentos
por minhas trilhas, por labirintos
e sem medo, corro os riscos
que minha alma acredita, desafiar o tempo.
Nas tramas da noite, perdem o enredo do poema
letras entrelaçadas, na urgência dos minutos
costurando trovas, serenatas e cores
Eu me enviarei a ti, cheia de flores.
As horas são implacáveis no meu mar de ilusão
os sonhos inventados buscando explicação
viajante do tempo a velejar fantasias
mera aprendiz nas ondas bravias.
Exposta aos quatro ventos
dançando entre as estrelas
escuto pássaros cantando poemas
... de versos que eu ainda não escrevi
No pouso forçado dessa poesia.
Versos de estação em estação
Janeiro... sol e calor
Veraneou a primavera.
Sol e sal...
à beira mar...
minha tez a queimar... a salgar.
Março... são as águas fechando o verão.
Inundam o mundo de melancolia.
Do outono que a nostalgia traz...
Arrastam restos de outra estação.
Desmorenar bem devagar.
Junho... invernou...
Profunda e fria solidão.
Um violão mal tocado
no canto da sala...
meu sono embala.
Do frio que hoje meu coração sente
a cada noite mais se ressente
minh’alma carente... só ...
só... e isso me apavora...
só queria que tudo passasse brabdamente...
sem ventanias, nem tempestades...
só invernasse suavemente.
Setembro... outra estação.
Descongelar.
Perfumar.
Quase a marear...
Jogar no mar...
... deixar a onda levar.
Recomeçar?
Sou poeta
Fiz das minhas dores lindos versos
Compus vários poemas rimando com a saudade...
Me apaixonei várias vezes pra falar de amor
Fiz poemas musicais com minhas lágrimas
Lavei minha alma escrevendo uma poesia sem palavras lindas
Delirei de amor e não fui entendida
Na solidão vivo, e em estado febril escrevendo a paixão que exala dos meus poros
Sou poeta de pura emoção
Falo de mim e do meu coração expondo minha alma
Transpiro o néctar das flores e assim coloco esse aroma nos meus versos
Nas entrelinhas dos meus poemas, há uma poetisa que ama, sonha na simplicidade do seu ser
Desejando o amor que beije sua alma
Autora:Simone Lelis
"LUZ PRÓPRIA"
Mais um dia
Outro sol
Versos a se fazer.
Da luz a vida
Perpetua o amanhecer.
Acreditar, sonhar, fazer
O que tiver que fazer.
O Sol é para todos
Não ofusque o teu brilho
Viva
Como este amanhecer.
Crie uma luz própria
Para isso,
Só depende de você.
Anjo
Demorei a encontrar um,
achei-a no caminho dos versos
que para nós é comum.
Lindos os caminhos da poesia,
sublimam a alma,tornam-na rica,
leve.
O anjo que encontrei,tal qual é,
um floco de neve,uma pétala macia,
tem a suavidade da brisa.
Sinto seu perfume ,olho para
os lados,nada vejo sinto-a.
O que será?
É a saudade que já está por perto.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U B E
Ah essa vida!
Vida de idas e voltas;
De versos e cores;
De dessabores e amores;
De intrigas e flores;
De crenças e lendas;
De sol e lua;
De caos e casos;
De casa e rua;
De talento e lamento;
De progresso e inverso;
De realização e ilusão;
De alegria e pranto;
De pouco e tanto;
De sinceridade e inverdade;
De desconhecido e amizade;
De gerado e de cria;
De solitário e família;
De encontros e desencontros;
De derrota e vitória;
De ontem e agora; aqui dentro e lá fora;
De canto a canto, só prevalece nessa vida o AMOR e seu encanto.
VERSOS DE AMAR (soneto)
O poetar que sofre, desgarrado
Da emoção, no exílio sem pejo
Da inspiração, ali tão separado
Calado, e sem nenhum desejo
Não basta apenas ser criado
Moldado na doçura dum beijo
Nem tão pouco ser delicado
Se o cobiçar, assim me vejo
O poetar que tolera, e passa
Sem se compor com pureza
Não há quem possa ele criar
E mais eleva e ao poeta graça
É trazer na poesia a grandeza
E a leveza dos versos de amar.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, outubro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
VERSOS E INVERSOS
(07.10.2018)
Meu mundo não tem tempo,
Nem pensa fora do coração!
Revela ser uma inspiração
Na hora de sentir a vida.
E no versos e inversos,
Encontra um pouco de mistério,
Como um canto lírico a ser entoado
Nas belas artes das Catedrais.
Meus Versos
Pela poesia vivo, pela poesia irei viver;
Pela poesia eu sinto, esse amor que não é de se vender;
Pela poesia escrevo meus mais profundo sentimentos, sem ao menos esconder;
Pela poesia escrevo canções, e falo de minhas paixões;
Pela poesia devoro as palvavras e escrevo-as com o coração;
Podes imaginar minhas poesias? Acho que não!
Queres ouvir falar de minhas poesias primeiro me dê sua mão!
Iremos juntos navegar por essa vasta poesia que vai além dessa imensidão!
O poeta cria versos
Intensifica uma história
Chama a atenção
Sobre o perigo à base de prosas.
Compartilha amor
Fala sobre aprendizado
Conta alguns erros
E sentimentos frustrados.
É um bom guia
E aplica uma lição
Ao estimular a leitura
Dentro do coração.
Entre rimas e versos
O meu amor declararei
Para uma pessoa especial
Que faz meu dia magistral.
Logo assim que o dia raia
Não paro de pensar
Que entre todas as coisas
A melhor é te amar.
Até a lua tem inveja
Do seu sorriso sem igual
Brilham mais que as estrelas
Com certeza é excepcional.
Raciocina aqui comigo
Como existe alguém assim?
Se eu pudesse, botava num potinho
Para ter você somente pra mim.
A primeira vez que te olhei
Foi uma coisa inesquecível
Meu coração queria te amar
Fui iludido só de olhar.
O amor pode ser cego
Como diz o dito popular
Mas eu tenho certeza
Não é coisa da minha cabeça
Eu só quero poder te amar.
Ass:Wj
Dos versos meus um pouco de você,
que pena não percebeu.
Desejei fazer seu coração queimar
com um poema meu,
mas estava tão ocupado que não percebeu.
Deixou o tempo passar,
enganoso coração fez você fraquejar.
Iludido com muito pensar,
deixou passar o amor que era seu.
Poesia de Islene Souza
Expressões da poesialgia
O que faço pode não ser bem pensado
Versos de um alguém amargurado
Entre pensamentos de uma mente caótica
Vislumbra-se apenas uma fala neurótica
Minhas poesias não são minhas alegrias
Falam de meus antigos amores
Que só me causaram terríveis dores
Por sua sanidade lê-las não devias
De um sofredor atordoado
Pelas ilusões da vida machucado
Em palavras bagunçadas
Escritas em frases mal amadas
Poesias de dores
Poesias de mal amores
Poesias de arrependimentos
Poesias de sofrer em julgamentos
Tentativas de expressão
Dores de um ferido coração
Desilusões de um pobre Sonhador
Que da vida só teve horror
Versos ensanguentados
Provenientes de um alguém exíguo
Cansado de seus próprios gritos desesperados
Cheio de um pensar ambíguo
Um alguém que urge pela vida
Que luta por um ser querida
Paralelamente de consciente enfermo
Se joga finalmente em busca de um termo.
Silêncio
Faz tempo que não escrevo,
Estou no momento averso
Onde os versos não escarnam,
A voz se calou, o papel
Rasgou.
Fiquei como surdo,
Fiquei mudo,
As mãos não consegui
Mostrar o que existe
Na alma.
Versos de um amoroso
O Amor, que é, poeta a amável hora
Sonoro olhar que, n’alma, reverbera
A própria Glória que, no sonho mora
Significado encantado da primavera
O Amor, que é, ao coração incorpora
Os versos cheios de singular quimera
Entristece, alegra, também, ri e chora
Que na emoção tem verdade sincera
O Amor, que é, tem eterna inspiração
A canção que canta o canto da paixão
Que espera, esmera e tem tom maior
O toque que seduz, e que tem nome
E sobrenome, tem o beijo com fome
E todo dia, abrigo, Amor que é Amor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25 setembro, 2023, 14’10” – Araguari, MG
*paráfrase Vasco de Castro Lima
Emilly, teu nome dança como brisa,
No palco dos versos, tua essência canonisa
Nome Imponente e ao mesmo tempo afável
Aquela que fala de modo agradável.
Teus olhos guardam uma constelação secreta,
Refletem visões em noites repletas.
És a musa do sonho e da ilusão,
No teatro da vida, és a encenação.
Emilly, és a pintura em tela abstrata,
Na paleta da alma, és cor que desata.
Tua determinação é um rio incessante,
No escuro do quarto, é uma dançante.
Emilly, guerreira, és espada flamejante,
Na batalha do tempo, és a constante.
Do teu nome floresce esse poema
Inteligência, diligência e graça
Fazem parte do teu ecossistema.
Celebremos a tua existência,
Emmie, Mille, Mila, Lili
Que a vida seja pra ti,
Sempre afinada, Com amor e esperança, de alma lavada.
(FELIPE REIS)
Versos : você.
Quando te olho, o mundo se ilumina,
Cada segundo contigo é uma rima.
Teu sorriso me guia, me fascina,
No teu amor, minha alma se anima.
Nossos corpos em chamas, entrelaçados no compasso do prazer,
Suor escorrendo, gemidos sussurrados ao amanhecer.
Beijos ardentes, pele arrepiada pelo toque quente,
Nossas almas em sintonia, num encontro tão envolvente.
Em seus olhos vejo a noite estrelada, e no sussurro de sua voz, a melodia mais desejada.
Como um vinho, tua essência me encanta, e vendo-se refletido em teus olhos, o desejo em mim se agiganta.
Teu sorriso é a armadilha, onde me perco, minha preciosa maravilha, e teu toque é o mapa para o prazer, que me guia, me domina e me faz renascer.
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