Versos e Rimas
Versos de estação em estação
Janeiro... sol e calor
Veraneou a primavera.
Sol e sal...
à beira mar...
minha tez a queimar... a salgar.
Março... são as águas fechando o verão.
Inundam o mundo de melancolia.
Do outono que a nostalgia traz...
Arrastam restos de outra estação.
Desmorenar bem devagar.
Junho... invernou...
Profunda e fria solidão.
Um violão mal tocado
no canto da sala...
meu sono embala.
Do frio que hoje meu coração sente
a cada noite mais se ressente
minh’alma carente... só ...
só... e isso me apavora...
só queria que tudo passasse brabdamente...
sem ventanias, nem tempestades...
só invernasse suavemente.
Setembro... outra estação.
Descongelar.
Perfumar.
Quase a marear...
Jogar no mar...
... deixar a onda levar.
Recomeçar?
Continuo... sim
Continuum
Nunca fui ponto final.
Continuo…
Se leres os versos meus
verás que continuo…
um continuuum constante.
Constantemente.
Acordo cada manhã.
Escrevo mil linhas… em cada linha não te quero mais sozinha…
digo o quanto quero que voltes a ser minha.
Lês tu ao menos uma linha?
Meu eterno pode ser um fantástico segundo.
O segundo que teus olhos cruzam meus escritos…
Um segundo bendito.
Teço na minha alma este eterno segundo…
como se fosse todo o tempo do mundo.
Versos Brancos
Para o teu corpo remar
no meu rio não precisa
ter só uma cor e nem rima,
Precisam ser somente
de todo o cor(ação),
Os versos brancos
explicam a magia
que existe entre
nós dois e a poesia.
Os versos que um dia te escrevi, ficou no papel rabiscado. Não tive a coragem de enviar, porque no fundo eu sabia, que não ia ter significado. Escrevi entre as linhas, declarações e sentimento. Mas no mesmo instante vinha meu arrependimento.
E pensando de tal forma, que decidi recuar, o tal do amor, é para quem sabe lidar… Daqui para frente, vou escrever relatos apenas dos outros, contar as lindas histórias de amores loucos. Sei que no papel eu posso expressar, mas para você não vou revelar, só posso dizer que um dia, tu foi a poesia que eu queria tanto falar…
Acaba bem
.
Todo meu passado
Num recorte de papel
Está contado.
.
A vida em versos vivos
Se vos conta
De um amor que não tem conta.
.
Se era ela a pretendida
Eu já não sei,
Sei apenas não ser eu pretenso dela.
.
Todo meu escrito
Num papel amarelado
Pelo tempo mal tradado!!!
.
Minha vida numa fábula
Se vos conta...
A história não acaba bem.
.
Edney Valentim Araújo
1994...
ASSIM...
Poeta sem poemas,
sem versos,
sem poesia...
Toca a vida em dilemas.
Sem nexos,
sem alegria.
Melancólico, sua fala é...
queixosa,
vazia...
Por fim...
Troca o dia pela noite,
achando monótono
seu dia.
05.05.19
Em ritmo acelerado me encontro sem poesia, será que dos versos apaixonados me encontro em demasia?
No frio, escrevendo, só penso nos teus braços me acolhendo. Palavras e gestos de carinho me fazem te amar como em um verso de sorrisos o meu combustível aumentar.
Poderei um dia, o dia inteiro lhe beijar?
Beijar com versos e sorrisos, para poder lhe falar:
- Como pode todas as vezes querer o destino te levar?
O destino muitas vezes nos fez relembrar, do momento que escolhi, de nunca te deixar.
Voar em um avião tremendo de medo de bater no chão, onde aterrisaria meu doce violão.
Será que existe algum lugar que só se deva te amar? Ou em todos os lugares te levo para em meus braços te tocar?
INVERNO ATEMPORAL
A aurora veio com os versos do poeta
Trazidos pelo frio invernal
E tudo era festa, porque o ventos
Batiam nos vestidos das meninas nas ruas
E então nas noites, pareciam nuas
Apesar de seus trajes de festas.
Nada é como antigamente
A aurora chega fremente
Com gosto de noites mal dormidas
A face um tanto amanhecida
De quem a esperou para olhar
Pela janela e ver no varal
Os vestidos da menina
Que não dançam mais pelas ruas.
Cansou-se, desbotou-se no inverno atemporal!
Versos de um reverso...
Caminho lentamente, renitente
Pisando pedras gastas, seculares
Molhadas pela fina chuva que cai
Lavando ladeiras, sequer me distrai
Sigo sem atenção por cada esquina
Encontro um pouco do eu que já fui
Um guerreiro sem guerras a lutar
Canoeiro que não aprendeu a pescar
Disparo olhares a lumiar neblina
Companhia fria, cinza, arredores sem som
Teço em mim um viver de desejos
Que enseja na chegada, ter seus beijos
Mas, se já não estiveres a minha espera
Apenas viajo em seu olhar e me vou
Me atenho na ponte que me presenciou
Talhar dois corações onde tudo começou
╭🍃❤╯ Em meus versos
Te escrevo
Em meus dias
Te desejo
Em meus sonhos
Te espero
Em meu corpo
Te sinto
Em meu coração
Te guardo, eternamente!
ivα rσdrigυєs♡
Foi você
Quem me deu inspiração
Para montar
Palavras em versos
Era você
Em todos
Os pontos de vistas
E vai continuar sendo
O motivo
Da minha melancolia.
VERSOS LIVRES DOS DEZESSEIS
(26/07/2019)
A verdade mexe com a alma,
E a faz sentir harmonia e inspiração.
Tudo são como oceanos,
Que em sua calmaria, revela amor.
Sublimidade de quem vive,
Escrevendo e se ponderando!
Desejando e transformando,
Os versos em trilogias.
Ah, como o tempo passou...
Sem ter pena de voltar atrás.
Dezesseis anos se completou,
Num coração que não fica escondido.
Um mistério a envolver meu chão,
E com gratidão, confesso ao mundo:
Sou leitor muito antes da poesia,
Assim, ser humano, antes de ser leitor.
A profundidade de como cresci,
Internamente, me modelou.
Indiscutivelmente, olho para frente...
Observando o vento, e a sua paz.
AMOR FANTASIA
Vida já feita de amor
fantasia e inspiração.
Versos que a alma dita
numa bela poesia.
No céu sintonia...
No querer harmonia.
O sol radiante
lá fora desponta.
O amor floresce
em flores e pétalas.
Na Primavera tudo se embeleza.
Guardo-te meu... lembrança.
Lembro-te vida em mim,
num relicário de recordações,
sacrário de emoções.
Dois corações.
Encontros e desencontros.
Paixões... ilusões.
Nos frios lábios da noite
encontrei suave doçura
como se escrevesse esses versos
tranquilizasse a minha loucura.
Da brisa tao leve
que leva a altura
despi-me-ei da bravura
pois palavras cruéis que destilo
não me servem mais de atadura.
Do amor escondido na rocha
pintei outra bela gravura
como se arte tao singela
não fluísse da amargura
com a carne exposta na rua
dei um passo pisando na lua
e encontrei em olhos fechados
razão da minha luxuria.
Oh Mina, ainda não me esquece não! e se liga na minha rima
Escuta esses versos que eu fiz de coração
Se chora não vale, mas pode baixar a cabeça
Olhar pro seu lugar, o chão!
2 x Não somos ratos de laboratório, não somos sua diversão
Somos carne e osso de verdade
Se não “guenta” senta e chora, ai mina
Você exala ingratidão.
Lamentável hoje, pessoas prezam
Outras rezam, mas todas mesmo querem
Sua absolvição!
Chamam de reciprocidade, eu chamo de falsidade
Não existe amor entre duas pedras muito menos
No seu coração!
Se acha foda! Diz que tem o mundo ao seus pés
Sabe o que é? Não nos envolva neste seu mundo de imaginação
Na vida que “cê” preza, tu é só mais uma nessa peça de teatro ou circo!
Onde a artista de verdade é você, uma palhaça deitada na lona
Usada, metida a durona.
Mina por favor não se aproxime mais
Você é página virada, carta fora do baralho
Sua presença ou mesmo olhar já nem me satisfaz
Querida mamãe...
Se eu fosse um poeta, escreveria os mais lindos versos para te encantar
Se fosse um musico, comporia a mais bela sinfonia para te homenagear
Se fosse um mergulhador iria até o fundo do mar e traria uma preciosa pérola para te presentear
Porém tudo que sou é este sonhador; que neste peito sofredor
Transbordando de amor estas poucas palavras tenho para lhe dar.
Já não sei mais nada
Já se foram os versos as palavras
Junto com as memórias
Se foram como poeira no vento
Não existe rima no caos
pois nenhuma ordem tem meu pensamento.
Inspiração agora demora,
só expurgo as toxinas do meu peito
Talvez um dia os ventos que entrem em meus pulmões tragam alívio ao meu tormento.
VERSOS SERENOS
portanto, pouco a ser dito
pois tanto o quero escrito
tanto que a fera se revolta
se, entretanto, nada volta
meu urso hiberna e sonha
nesta oca caverna tristonha
à espera de um clima ameno
quando sairão versos serenos