Versos e poesias para Encontro

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DEFINIÇÃO


Encarar o futuro equidistante
É caminhar sempre e sempre adiante
Ir ao encontro do recôndito paraíso

Desvendar os mistérios
Uníssonos da existência
E que ela não seja omissa ou efêmera

Que seja definida e realizada
Que seja a eterna satisfação intrínseca
Do universo pessoal.

Morrer:


Que medo é esse?
Que ânsia é essa?
Creio que me encontro fria,
Sem qualquer emoção,
Quase nada em meu coração.
Pela saudade que sinto,
Por esta minha solidão.

Por que estou assim?
Por que triste me encontro enfim?
Por que estou aqui e você ai?
Tantas perguntas em minha mente,
Pareço às vezes uma demente.

Sinto coisas inexplicáveis,
Coisas totalmente improváveis.
Todos querem me entender,
Mas pra quê?
Se nem eu mesmo,
Acredito que isso possa acontecer?!

Saudade que me tortura,
Que me fere, parece sem cura.
O vazio me invade,
Por longe dê ti estar.
O que fazer para amenizar?

Não tenho como respirar,
Por longe de você estar.
Não tenho como comer,
Não existe apetite sem você.
Viver então?!
Acredito que não é possível,
Porque sem você eu só quero morrer.

Encontro

É o querer mais, o egoísmo de ter para si, a saudade instantânea, o cheiro do abraço, o calor da pele, a voz do sorriso. Acordar do que não foi um sonho, na verdade não querer acordar, não querer ir embora, não querer que acabe tão rápido. Calam-se as palavras, gritam os olhos. Olhares! Olhares! E novamente o querer mais. Depois querer lembrar cada segundo, e contar os segundos próximos para que se encontrem novamente os braços, o amor. E contar os próximos anos para que se encontrem e não se separem jamais!

Que as palavras saiam ao encontro do desejo de serem compreendidas.
Que voem por barreiras inaudíveis ao encontro de sentido. Que sejam escritas erradas ou gramaticalmente refinadas, com falar rebuscado ou ignominiosamente inculto.
Contudo, não percam o sentido...
Que não venham ser como a lata que caindo "estardalha" seu vazio.

"Dizer-se", "fazer-se"... não importa o que queira "informasse"... a frase só tem alma quando tudo que se diz pretende alcançar o AMOR.

Para unir é preciso amar,
Para amar é preciso conhecer,
para conhecer é preciso ir ao encontro de outros

Hoje eu não vou só te cutucar,
mordiscarei sua nuca
e te agarrarei bem forte ao encontro do meu corpo.
o resto é com você.

Escondidinha, lá está ela...
Acanhada, mas lá está.
Há momentos que a busco,
e não encontro.
Em outros aparece,
e tudo fica mais colorido.

Há uma criança dentro de mim...

Uma alma alegre,
que dança sem música,
que corre na chuva,
e brinca de ser feliz,

Há uma criança dentro de mim...

Às vezes sufocada...
soterrada pelas avalanches da vida...
Às vezes livre...
pronta para voar, com asas de cera...

Há uma criança dentro de mim...

Volta e meio encontro teus olhos ao meu encontro
Volto e me perco em ruas e tardes passadas !

Se está tão perto de algo que te faz bem, não renuncie tal momento de se jogar ao seu encontro.
A tendência do ser humano é a maligna repugnância às mudanças...
Desafios e obstáculos estão nos rodeando a todo momento e são eles que nos impulsionam e nos encorajam na nossa eterna busca pela glória e satisfação.
Erga-se, olhe para a frente e sinta-se potente e disposto a vencer. JAMAIS abandone um sonho.

Em resumo: NADA A RECLAMAR...
Mais um ano passou e eu só encontro razões para agradecer.
Pelo sorriso que não faltou, pelo ombro que não precisei pedir
mas, pude oferecer; pela saúde, pela paz e pelo amor.
Meu agradecimento aos que trouxeram o seu pior
por me ensinarem a paciência e o perdão.
E, aos que vieram com as mãos repletas de amizade
respeito e bem querer... o meu pleito de gratidão.
Cika Parolin

Eu não me encontro
Me desencontro
Me sinto zonzo

Quase caindo, sigo andando sem olhar pros lados
Nos desencontros
Eu só encontro
As dores que um dia tentei deixar no passado

Te encontro nos lugares
mais lindos que já vi,
E repouso-te
em meus pensamentos.

"Eu que não queria me apaixonar me senti perdida quando seus olhos vieram de encontro aos meus. E todas as direções que eu queria seguir me levavam até você".

- D.

Noite de tormentas

É quando a noite chega
No encontro do eu com meu eu
Que as tormentas irrompem
E o silêncio do desconhecido
Abalroa-se com a turbulência da mente
Seus bramidos ensurdecem-me na calada
Não há estratégias ou fugas
Preciso me manter viva ao embate
É quando vou de encontro à janela
Fito o firmamento e
Me sobrevém à lembrança que em breve
Haverá o alvorejar, dia se tornará
E o silêncio do desconhecido se calará.

O encontro
Segue ela ao encontro de seu amado. Ela que era só receios, vestiu-se de coragem. Em noite de inverno, se agasalhou, mesmo quando todo seu corpo em chamas ardia. Durante a viagem, no trem, eram anunciados remédios e doces para venda. Ela comprou uma caixa de ousadia e dose excessiva tomou; dos doces, adoçou mais sua boca, que ora era apenas sede dos beijos de seu amado. Tomada das mais atrevidas vestimentas, despiu-se de toda culpa e pudor. Dos beijos molhados e suculentos, das mãos que eram só atrevimento e do toque na pele, vivenciando todas as sensações que apenas aqueles intantes poderiam lhes proporcionar, fez o casal, momento velado e eternizado.

Hoje ele corre pelas alturas em alta velocidade ao encontro de DEUS,
Depois de sua partida muitas lágrimas caíram pelo seu destino traçado por uma maldita moto

- Kleber Greg

Delírio
No delírio de um sonho pedia a consciência pura de um ser fragilizado da dor O encontro inesperado na busca de um amor calado Entre olhos na noite silenciosa vejo lágrimas caírem ao vento na esperança, rubra de uma saudade Recebi com calma o meu destino, contemplei os vales até onde meus olhos poderiam buscar Senti ao longe o trepidar das curvas de uma elevação formada em gotas de orvalho Vou buscar a imagem pintada pelas forças iluminadas da alma No declive das dificuldades busquei a vibração para o aclive de uma eterna paz em mim.

O amor em mim é só luz
Nos palmares do universo encontro dimensão do olhar em direção ao infinito Vou voar entres as nuvens de pensamento equilibrando uma flor de caule frágil Em sonhos pequeninos retorno ao ventre silenciado da alma Vou buscar o começo do hoje Entregar ao eterno calado de um dorido rasgado peito No respirar brota uma lágrima de esperança Reencontro no acaso a necessidade de viver Entrego a alma ao saber frágil da flor.
Na sinfonia de uma canção ouso as súplicas de uma melodia sem notas Penetram na alma as notas tristonhas de uma terra cansada.
No ébrio de mim medito em direção da terra para florescer o broto suave, Vem a luz buscar a magia do encanto adormecido

O começo
De alma lavada do encontro sem promessas De luz em plenitude do universo vem em forma de proteção. Em cada contanto sem limite a sabedoria traz em memória o interior do ser. Vem ao encontro o recomeço do caminhar Junto com eternidade nasce a relva suave Com força total e equilíbrio. Dentro do tempo corre o vento onde o amor derrama o sentimento no silêncio e no grito em dor. Com olhar de saudade tiro uma flor e relembro o cheiro deixado no tempo Entre o espaço e eu existe uma voz com eco no vento. Vem o arrepio com o medo sem resposta Encontro-me no tempo a percorrer no vento com olhar na escuridão, deito meus olhos no infinito Adentro-me com anseio de mim, e compreendo o rumo no começo sem fim.

Encontro-me perguntando:
Se o amor existe,
Se não existe por que estou tao triste?!
Se existe por que tão triste?!
Se compreendo é por que estou vivendo, amando.
Se já mais não entendo é por que devo estar morrendo, sem amor.