Versos do Luar

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⁠Eles raramente passam pelo sistema prisional
Todos são protegidos pelo supremo tribunal federal
Quem tem dinheiro pode ficar recorrendo
Quem tem dinheiro fica livre, mesmo que esteja devendo.

Enxergam como querem de acordo com a situação
Interpretam como querem os artigos da constituição
“Quando” chega na última instância o crime já prescreveu
Bandidos ricos continuam livres, não importa o que aconteceu.

Dependemos de proposta de emenda constitucional
Para fechar a porteira aberta pelo tribunal
Nosso país é o paraíso, para bandidos, para criminosos
Saem pela porta da frente os que são mais perigosos.

No meu canto recolho em silêncio, deixo o vento levar as maresias.
Na brisa volto a sonhar.

Encanto com teu abraço
Encontro seguro de dois corações
No compasso, a veracidade da paixão.
O amor e a união dos corpos em laços.

Elevo meus pensamentos
No tão sonhado momento, de amar
Em movimentos, a todo instante
O delicioso beijo beijar.

Com olhares atentos e a admirar
No percurso de um romance, o prazer
A perfeita magia de amar, amar, amar.

Assim como a água que corre no rio, o coração humano também segue os seus instintos mais básicos.
(⁠Hideo Kuze)

A única coisa que o Cínico nos deixou
Foi a vil desconfiança
Do animal

É muito difícil pensar na distância
Que há entre a minha terra e o seu mundo
É da mesma forma complicado
tentar entender os meus desejos
Diante da cegueira que você deixou
Quando esteve em meus braços
Há uma imensidão que só será
Preenchida quando estivermos um com outro
Respirando um ao outro
Vivendo um com o outro
Amando nossos próprios sonhos

O abraço das ondas do mar
Acalentou aquele homem que deixou
De ser homem ao ver o frio do seu coração arder
Num momento de consternação
Pela impossibilidade de viver desamparado

Vulcão

O espaço é o meu corpo
talhado de aventuras.
Nele está tatuado toda marca
da esperança desesperada.
O tempo é o meu corpo
rio caudaloso e turvo.
Nele está singrante toda dor
da desesperada esperança.

EU E O TEMPO

Sou, pois, o avesso
Do avesso
No regresso do tempo
Sou, pois, sempiterno
Puras recordações
Das ilusões dos tempos
Sou, assim,
Ternura dos ventos
E dos tempos
E sem o tempo do ser
Sou o ser do tempo
Na eternidade do eu

Quando bate a saudade, eu pego as cartas eu leio, eu releio,aspiro bem fundo o perfume, o seu cheiro na fotografia que você me deu...
Quando bate a vontade, eu fecho os meus olhos me vem o teu rosto, teu sorriso meigo, a tua voz, o teu gosto, ah como eu queria poder te abraçar, te tocar, você inspira poesia, na hora do almoço, de noite ou de dia, na fila do banco, no banco da praça, esqueço do tempo e nem noto quem passa, o tempo não passa, olhando pra lua na beira do lago, não vejo a hora de estar do seu lado, deitar no teu colo, poder te acariciar...

Chega de mistérios
Não invente para mim
Sempre fui sincera e você foi sempre assim...
Não me diz toda a verdade
Quando você vem pra mim
Fala que é sincero
Mas seus olhos diz pra mim

É melhor dizer
Todo mal que tu me fez quero saber
Seja o que for...

É melhor dizer
Que você não é tudo para mim como eu pensei...
Você me enganou


Meu amor eu quero
Você só para mim
Mostre que é sincero
E você só tem a mim
Não me esconde a verdade
É melhor que seja assim
Meu amor eu quero
Ter você só para mim

É melhor dizer
Todo mal que tu me fez quero saber
Seja o que for...

É melhor dizer
Que você não é tudo para mim como eu pensei...
Você me enganou

Como vai ser ficar sem você?
Sem ter a prova que eu quis
Entregar meu amor sem saber se eu vou ser feliz

A minha flor o vento pode levar
Mas o meu perfume fica boiando no ar

João do Vale

Nota: Trecho da canção A voz do povo.

Raros momentos de sol


Eu vim trilhando
Num raro momento de sol
Em busca de mim.
Já não sabia mais.. aonde caminhar..
Nas tardes nebulosas, tortuosas de minha trilha sem fim...
As pedras sufocantes que fazem sangrar meu coração.. tenro e quente mas
Com uma fria crueldade que não vinha de dentro de mim...
E lá estou eu.... só... quieta... esperando... esperando... esperando... e humilhada, e pisada... quase torturada pelos dias que não tem soluções ao meu favor..
Mais uma vez... mais um dia... mais uma tarde.. mais uma noite...
Desprendo-me de tudo que posso me agarrar e pedir por favor...
Que agora tento me cercar de alegrias e que estão tão distantes de mim..


Rio de Janeiro, 12 de abril de 2007.

Esqueça os dias de nuvens escuras...
Mas lembre-se das horas passadas ao sol.
Esqueça as vezes em que você foi derrotado...
Mas lembre-se das conquistas e vitórias que você conquistou.
Esqueça os erros que já não podem ser corrigidos...
Mas lembre-se das lições que você aprendeu.
Esqueça is dias solitários que você atravessou...
Mas lembre-se dos sorrisos amáveis que encontrou.
Esqueça os planos que não deram certo...
Mas lembre-se de sempre ter um SONHO.

Não posso ler seus pesamentos, não sei se pensa em mim.
Mas saiba de uma coisa: você não sai da minha cabeça!
Nada vai fazer com que eu te esqueça. Te amo, como se dizer isso não batasse.

"...
A juventude é uma banda numa propaganda de refrigerantes.."

Esses instantes em que se revela a trama da nossa existência, pela força de um ritual que reconduziremos com mais prazer ainda por tê-lo infringido, são parênteses mágicos que deixam o coração à beira da alma, porque, fugaz mas intensamente, um pouco de eternidade veio de repente fecundar o tempo. Lá fora o mundo ruge ou dorme, as guerras se inflamam, os homens vivem e morrem, as nações perecem, outras surgem e em breve serão tragadas, e em todo esse barulho e todo esse furor, nessas erupções e nessas ressacas - enquanto o mundo vai, se inflama se dilacera e renasce -, agita-se a vida humana.
Então, bebamos uma xícara de chá.

Encham pois suas taças, duas se preciso for,
Salpiquem a mesa toda com flores a desabrochar,
Ponham gatos no café, camundongos no licor,
E trinta vezes três à Rainha Alice vamos dar!

Pedir ajuda a quem se confia não é má idéia, o grande lance é saber em quem confiar!
Conselho: Confie em si e mande ver!

quem és tu ó cadela leprosa
que faz soar e ressoar os meus tímpanos
ponha-se atrás dos capitais da ignorância
e veja a distância que nos separa