Versos do Luar
Minha força vem da lembrança da infância na fazenda, de correr e subir em árvores. E das histórias fantásticas que as empregadas negras me contavam.
Bopp foi lá no meu ateliê, na rua Barão de Piracicaba, assustou-se também. Oswald disse: 'Isso é como se fosse um selvagem, uma coisa do mato' e Bopp concordou. Eu quis dar um nome selvagem também ao quadro e dei Abaporu, palavras que encontrei no dicionário de Montóia, da língua dos índios. Quer dizer antropófago.
La vai ela, a moça de olhar sedutor, lindos e longos cabelos cor de ouro, tudo o que reis almejavam. Aquele brilho nos olhos, a voz aveludada, a beleza por completo. O meu caso é especial, tenho a honra de chama-la de meu amor.
Por exemplo agora, há o Mensageiro do Rei. Está na prisão agora, sendo punido, e o julgamento não vai nem começar até quarta-feira que vem, e é claro, o crime vem por último.
Bem, os ‘touvos’ são um tanto parecidos com os texugos... têm um pouco de lagartos... e lembram muito um saca-rolha.
O vício de escrever é uma droga que causou dependência aos meus cinco sentidos e ainda teve a audácia de criar o sexto.
Sou um ser de personalidade metamórfica, gosto de ser fiel num relacionamento sério, fixo, mas completamente fiel às minhas vontades quando solteiro. Posso até pagar a conta do restaurante e o motel, mas pra dizer "eu te amo" eu cobro... e cobro caro!
Eu sei que você não tem nenhuma razão no mundo para confiar em mim, mas que tal você me dar uma chance, hein?
