Versos de Tristeza
Ei garota!
Que tal tratar desse dodói em vez de deixar ele aberto e sangrando? Olha à sua volta. Há vida! Há oportunidades! Há esperança! Há saídas! Há escolhas! Há um dia novo TODOS OS DIAS pra você fazer diferente. Não dá pra levantar e simplesmente jogar a toalha. Não dá!
Sobe no ringue, garota, que eu quero ver a sua luta pra comemorarmos juntas a sua vitória. Levanta essa cabeça, enche os pulmões de iniciativa e declara : "Tô ferida, tô machucada, mas tô de pé! No chão, só a tristeza, porque agora, eu tô passando é por cima dela!"
Acordo sonhando
Levanto aos prantos
Vivo sem vida
Assim vou levando
Pela tarde eu choro
Pela noite, lamento
Por fim comemoro
O fim do meu tempo
"Parece", não, senhora; é, não "parece".
Não é apenas meu casaco negro,
Boa mãe, nem solene roupa preta,
Nem suspiros que vem do fundo da alma,
Nem o aspecto tristonho do semblante,
Co'as formas todas da aparente mágoa
Que mostram o que sou; esses "parecem",
Pois são ações que o homem representa:
Mas eu tenho no peito o que nao passa;
Meu trapos são o adorno da desgraça.
Destino Incerto
Vamos amigos
Está na hora de sofrer
Sexta feira á noite
A vida eu não quero viver.
É severa a angústia
Tenho ansiedade
Espero que algum dia
De verdade
Eu saia dessa enfermidade.
Em companhia da solidão
Dores já não sinto
Acho que consegui
Estou partindo desse recinto...
Nasce ali o meu sonho de tolo,
Com tanto vislumbre a verdade eu suplanto.
Mas a realidade é pedra e tijolo,
Míngua o sonho e se perde o encanto.
Navego incerto já em desconsolo,
Num mar enfadonho com gosto de pranto.
não é água, nem agulhas, nem altura, nem sangue, nem barata.
tenho medo quando coisas, pessoas, vidas, se vão.
e fico.
sobra muito de mim.
apavoro-me com inacabados.
gota de limão na ferida.
Saber abandonar. Dizer adeus. Se desfazer das coisas. Relembrar pela última vez - e se arrepender de fazer isso.
Seguir em frente. Evitar saudades. Dizer não. Ser forte E dizer não. Ser forte, corajosa E dizer não. Saber dizer não.
Jogar fora o que não presta. SABER jogar fora o que não presta. Decisão. Saber tomar decisão. Ter coragem pra tomar decisão. Esquecer. Saber como esquecer. Sonhar de novo - saber como sonhar de novo. Pés no chão. Cicatrizar. Saber esperar cicatrizar.
ATENÇÃO
Mas quem poderia atender?
Nos cantos da vida não havia chão
Como compreender?
Ela abria seus olhos ao amanhecer
Ela abria os olhos durante o anoitecer
Ela desejava morrer,
Às vezes
Às vezes, ela sentia desejo
E lágrimas
E às vezes ela sorria
E dormia e vivia
E desistia
E às vezes ela abria os olhos
E não entendia
Às vezes ela via o entardecer
Ela desejava morrer
Quando o Sol não bate nas árvores
Porque ela não está embaixo da sombra
Como fazia antes, deitada na grama
Tudo foi aos ares
Quem poderia compreender?
Que às vezes ela abria os olhos
E sentia vontade de morrer
Às vezes.
Nossos corações choravam
Mais do que as lágrimas que deixávamos o mundo ver.
Nosso desespero era muito maior
Do que quem queríamos que visse, via.
Porque éramos loucos...
Absurdamente loucos.
Loucamente apaixonados
Destruidamente descartados...
Mas nós nos víamos
Víamos nossos corações sangrando
Como a maior cumplicidade que pudesse existir
Chorávamos por nos ver chorando,
Tristeza abatida por tristeza.
Um amor causando dor
E constituindo outro amor...
União movida por aquilo que ninguém via.
Por aquilo que só nós entediamos.
Desesperadamente... amor.
Destruidamente, amor.
Acabou. Criou.
Amamos, a nós.
Que não amávamos.
Odiamos, aqueles, que amamos.
E que nunca nos amaram.
Amei você, silenciosamente.
Sei que me amou, envergonhosamente.
Nos calamos hoje, vitoriosos.
Com novos amores, de novo.
Mas nunca, jamais, deixando de nos amar.
Esse e o som da solidão,
O som que me acalma,
O som que me acompanha,
O som de minha alma .
Alma vaga e perfeita,
Onde somente você se deleita.
Alma fria e sensata,
Onde você não é nada.
Oh minha doce solidão,
Onde se encontra o teu coração?
Espere será que joguei-o no chão ?
O Coração cujo pisaram em vão,
Coração cujo aguentou de montão,
Coração morto por você minha amada solidão .
Desde de pequeno
Ele ja era um grande sonhador
Sonhava em pegar a estrada
ir pra onde ouvesse sol
onde podesse ver a lua resplancer nos céus dos seus olhos.
Ele sonhava com a paz com o dia que não mais choraria
é garoto existira a paz no fim da estrada .
"Havera paz quando estiver terminado
não chore mais"
(Carry wayward my son)
Oh foda é que eu finjo demais,
e isso tira minha paz,
porque todo mundo pensa que eu tô bem,
mas isso eu nem consigo explica mais.
Com o coração apertado e ansioso peguei meu telefone para falar com alguém, e não havia ninguém para quem eu pudesse mandar mensagem.
Nesse momento eu percebi que não havia ninguém que eu pudesse contar... eu estava sozinho!
Sinto o frescor da brisa enquanto vejo as folhas se sustentarem no ar, indo para longe, assim como todo o resto.
É certo que o vazio tomou conta da minha alma, e que para me reerguer precisarei de ilusões de um mundo melhor.
Mas ao mesmo tempo percebo quanto tempo lhe tirei, quantos pedaços da sua inocência eu removi, quantas dores inúteis te causei, e acima de tudo a sua esperança eu quebrei.
Me submeti a dor, sem direito de reclamar, me tornei o que eu era á tempos.
Meus prantos me trouxeram a vontade e meus dias melancólicos a inspiração, após este hiato meu coração irá me liderar para mais uma armadilha, e no fim não haverão mais lágrimas para derramar.
No final do mundo talvez tudo de certo, mas o nosso final pode esta em um deserto.
Passamos a vida nos perguntando oque acontece no final mas isso nunca poderá ser dito, pelo menos não por nós.
A vida é repleta de incertezas e isso que a traz beleza!
Nota sobre ela:
Ela sempre foi do tipo que guardava sua dor no bolso para cuidar do outro. Mais quando precisava estava sozinha sem ninguém para lhe ouvir, para lhe trazer calma. Ela tem se visto sozinha.
"Molho as pontas dos dedos e apago a vela.
Ouço um chiado bonito e findo.
Por que há tanto silêncio no escuro?
As ilusões estão impregnadas de sebo.
Simulacros de uma luz indiferente às dores dos cegos.
Pobre vela que necessita da escuridão para ser aquela que vela.
Escrevi este poema permeado de triste beleza para dizer que não são as palavras melancólicas na sintaxe que fazem um verso triste.
É a tristeza dessas velas que só se enxergam quando tudo em volta fenece.
Ora, é o belo que há nas tristezas que deixa a dor suportável e dá luz própria à cada vela que se apaga".
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