Versos de Silêncio
Que te sirva de abrigo
todo silêncio que criaste
toda escuridão que buscaste
que a pretensão não consuma
aniquilando juramentos
a paz, arquitetada pelo céu
que te sirva de exemplo
ainda que nem todo amor valha a pena
ainda que os sonhos não sejam todos bons
ainda que ainda, resistam alguns aindas
que te sirvam de estradas
para que vás, onde teu desejo levar
e por lá fiques, até entenderes
que ao meu lado, era o teu lugar...
Não tem como dizer adeus para o silêncio
nem até breve para a solidão
mas tem como dizer ao amor próprio que ele é tudo
e por ele mudar a direção
aliás
olhar novos horizontes
o que ontem era
hoje não mais...
Não tem como dizer adeus para o silêncio
nem até breve para a solidão
mas tem como dizer ao amor próprio que ele é tudo
e por ele, somente por ele, mudar a direção...
O que tanto diz o silêncio
nada, nada
e assim sucessivamente
grita
para entendermos suavemente
certos nãos da vida...
*Saudade Esquecida*
No silêncio da noite, ela se fez presente,
Memórias de um amor que foi ardente.
Esquecido, dizem, mas no fundo do peito,
A saudade surge, sem jeito.
Seus olhos, estrelas em um céu apagado,
Sussurram segredos de um tempo passado.
Cada lembrança, um aperto no coração,
Um amor perdido, uma eterna canção.
Nos cantos da alma, guardado está,
Aquele sorriso que não volta mais.
O toque suave, o abraço seguro,
Desvanecem-se no tempo, como um sonho obscuro.
A vida seguiu, passos leves, hesitantes,
Mas no peito, a dor é constante.
O que foi amor, agora é saudade,
Uma cicatriz profunda, marcada na idade.
Chorarei cada vez que te recordar,
Pois o amor esquecido, não se pode apagar.
E a saudade queima, sem cessar,
Um fogo eterno, difícil de amar.
O Olhar e o Silêncio
Queria poder não escrever nada
Apenas ficar olhando o horizonte
E você entendesse o que vejo
Sem lhe dizer uma única palavra.
O silêncio falaria por nós
O dia se despedindo à distância
A beleza exposta aos nossos olhos
Falando com calma, tocando a alma.
Pausa
Entre o som e o silêncio, a calma flui
A melodia repousa, e o dia se dilui
Respiro leve, em pausa na correria
A vida me chama no meio do caos
É preciso paz para alcançar a harmonia.
"As palavras de Aurora são lindas, o som do silêncio é agradável, é gentil, na alegria do dia quando os homens deixam a comida para a próxima refeição, as respostas continuam sem tempo, porque as perguntas não foram feitas ao relógio e homens ansiosos estão bravos "
Wagne Calixto ✍️ 📖
E eu ali
Sozinho, sem sono,
No silêncio da madrugada.
Havia bebido metade
De uma garrafa de whisky,
Que custava uns dois mil dólares.
Nem me lembro de ter deitado.
Eu simplesmente apaguei,
Completamente embriagado.
Quando acordei, só então percebi;
O preço não importava
Poderia ter me custado
Um milhão ou um centavo,
No dia seguinte, a ressaca era mesma.
'Renascer"
Na beira do abismo, encarei a escuridão,
A morte espreitava, num silêncio sem perdão.
Mas ali, no limiar da vida e da partida,
Descobri um novo sentido, uma jornada renascida.
Antes, vivia no futuro, adiando a alegria,
Mas no momento derradeiro, vi a verdadeira magia.
Agora, abraço o presente, com gratidão no coração,
O momento é precioso, uma dádiva de emoção.
A esperança floresce, como um raio de luz.
Iluminando cada instante, sem medo ou desluz.
A vida se torna mais intensa e mais colorida,
Cada sorriso, cada lágrima, é uma oportunidade querida.
Na sinfonia do existir, encontro minha melodia,
Celebrando cada nota, com alegria e harmonia.
Assim como a árvore, firme e serena em seu lugar,
Eu abraço o presente, sem temer o porvir ou hesitar.
"Na Sombra do Silêncio"
Perdido no labirinto da memória,
Na sombra da tua ausência, sem glória,
Os tempos avançam, eu, um eco só,
O vazio, um abismo, na alma um nó.
O tempo enubla o que fomos um dia,
Histórias que se desvanecem com o vento,
Desperto à noite com os uivos da agonia,
Um trovão retumba, dilacerando o tempo.
Impotência e orgulho, parceiros nesta dança,
Desilusão ecoa, no campo da lembrança,
Lutei só e perdi a esperança,
O Graal já não se alcança.
Sangro em silêncio, cada gota uma memória,
Por um amor sem vitória,
Notas etéreas ao frio, ao relento,
Nossos nomes, um grito de desalento.
Enterrados estão os nossos segredos,
Não acredito que foi tudo em vão,
Acorrentado aos sonhos e medos,
Na minha nostalgia, na escuridão.
O horizonte ermo e noturno,
E eu aqui, desorientado, sem razão,
No eco do silêncio, um coração soturno,
Estou perdido, num tempo já perdido, na solidão.
O horizonte ermo e noturno,
E eu aqui, desorientado, sem razão, No eco do silêncio, um coração soturno,
Estou perdido, num tempo já perdido, na solidão.
A ajuda é como a luz do sol que não escolhe onde brilhar. Há um silêncio profundo que pulsa em cada gesto, uma mão estendida sem esperar outra. Na alma do vento há um sussurro antigo que fala de quem planta tâmaras, sabendo que nunca colherá os frutos. Na dádiva, encontra-se a essência, mesmo sabendo que o eco pode ser silêncio.
Mas a sabedoria murmura suavemente: a bondade não deve ser cega; deve ser iluminada pelo entendimento das circunstâncias. A verdadeira compaixão não se resume a atender cegamente cada pedido, mas a encontrar maneiras de ser útil sem causar dano a si mesmo.
Neste caminho de sombras e luz, o coração faz-se terra fértil, e cada ato de bondade é uma estrela que nasce, mesmo que só para iluminar a escuridão de um instante. Porque a grandeza reside na simplicidade de fazer o bem, sem perguntar o porquê, e na sabedoria de proteger-se para continuar a ajudar.
Há um silêncio que corre nos dias,
um cansaço de pensar profundo,
preferem os homens a sombra breve
da resposta fácil, como abrigo.
No caminho certo, há pedras e vento,
mas a verdade é um lume que aquece.
Escolhem o engano de olhos fechados,
na ilusão doce que adormece.
Mas há quem busque, mesmo exausto,
no labirinto da mente, o sol nascente,
e encontra na complexidade do mundo,
a pureza de um rio transparente.
Nas margens do pensar, floresce a vida,
onde o esforço se torna luz constante,
e a verdade, lenta, desabrocha,
em cada alma que não se cansa e avança.
No silêncio das lojas, entre pedras que guardam memórias antigas, ecoa a voz sussurrante da fraternidade, como um murmúrio de água entre os rochedos. Homens, artífices da alma, esculpem gestos de simetria e equilíbrio na pedra bruta que os alberga.
No ritual, desvendam-se símbolos entrelaçados, onde o esquadro mede a retidão da alma e o compasso traça os limites do saber. Sob a abóbada do céu estrelado, revelam-se mistérios como constelações esquecidas.
Reúnem-se à volta do templo, onde a luz ténue das velas ilumina o caminho, e nas sombras das colunas que guardam os segredos, ergue-se a sabedoria, forte e bela da tradição e entoada com a voz grave da experiência. É um cântico que atravessa gerações, ressoando no coração daqueles que, na busca constante pela luz, encontram a libertação.
Silêncio
Há sabedoria no silêncio das pedras, No murmúrio quieto do rio que passa. Não falam as árvores, e ainda assim conhecem os segredos da terra e do vento.
O silêncio do campo é cheio de respostas, Que as palavras não conseguem dizer. A brisa suave que toca a face, Diz mais do que qualquer voz humana.
Vejo a verdade na luz da manhã, No balançar das folhas ao sol. Tudo fala sem palavras, Tudo responde sem perguntar.
Há um entendimento profundo No simples ato de não falar. O silêncio é a resposta mais pura, Que a natureza nos oferece sem cessar.
Quando me calo, ouço o mundo, E nele encontro a paz que as palavras perdem. No silêncio há uma sabedoria tão profunda, Que transforma o vazio em plenitude.
Aquieto-me na sombra das árvores, E deixo que o silêncio me ensine. Pois há mais verdade na quietude, Do que na língua bífida da humanidade.
Não sou feito de aço,
nem de pedra erguida contra o vento.
Sou o que passa em silêncio,
o que cresce nas sombras,
longe dos olhos que só veem
o músculo tenso, a muralha imponente.
Mas o que é a força, afinal?
Será o grito que se impõe
ou o sussurro que resiste,
a raiz que, sem alarde,
se infiltra nas fendas do chão duro
e ali permanece, paciente,
até que a pedra ceda?
Desprezam-me,
os que se acham donos do mundo,
os que medem o valor
pelo peso que carregam nos ombros.
Mas o que carregam, realmente,
senão o vazio de não entender
que a força também é delicadeza,
que o músculo pode ser frágil
diante do silêncio que dura?
Não sou deles,
nem preciso sê-lo.
A verdadeira força não grita.
Ela cresce,
como a erva que ninguém vê,
até o vento mudar,
e a muralha cair.
O Eco do Silêncio
Lanço palavras como quem atira pedras
num lago sem margens,
esperando que o silêncio as devolva
sem distorção.
Mas o mundo é um espelho partido,
onde cada olhar lê o que já esperava ver,
onde cada voz se perde
num labirinto de ecos esquecidos.
Não sou feito de aço,
nem de pedra erguida contra o vento.
Sou a sombra de um pensamento que passa,
o reflexo de um instante que já se foi.
Se digo, não ouvem.
Se calo, suspeitam.
Mas sei que a raiz cresce no escuro
e a verdade não precisa de nome.
No fim, talvez reste apenas um vestígio,
um traço de luz na poeira do tempo.
E quem escutar, quem souber ler as entrelinhas,
saberá que sempre estive aqui.
Silêncio de Deus
Ajoelham.
Erguem as mãos ao céu
pedem paz, pedem pão, pedem vida.
Enquanto isso…
um menino cava a terra com as próprias unhas
tentando encontrar água onde só há sangue.
O mundo inteiro sabe.
Mas finge não saber.
Para explodir fronteiras,
sempre há verba, sempre há pressa.
Para costurar feridas,
há silêncio…
um silêncio que dói mais que as bombas.
Na mesa dos poderosos,
servem-se banquetes, discursos e aço.
Na mesa das crianças,
fome, poeira e medo.
Dizem amém.
E o amém ecoa vazio,
perdido entre sirenes e destroços.
Corações se escondem atrás de bandeiras,
de cifras, de rezas vazias.
E Gaza arde…
arde com olhos de criança,
com ossos que o mundo não quis ver.
Se Deus está ouvindo,
talvez também esteja chorando.
Mas o homem,
esse…
esse já não ouve mais nada.
Tenho tanto para falar que chega a ser sufocante o silêncio nos meus dedos.
Expressão essas que não decifrei em letras, a mente pensa os sonhos navegam em pensamento.
Estes mesmo que ainda não decifro nas linhas estendidas sobre o papel este mesmo que já traz sã lembrança.
Da floresta a onde os arbustos ao longe vêm uma florada que ainda não sei distinguir.
Que flores e essa entre cores amarelas e laranjada com um pouco de lilas as folhas verdes dando um destaque a mais!
Olhando para o céu que me faz reflexo do mar no horizonte profundo me recordando da minha infância que tão perto, vem me trazendo uma breve lembrança.
Dos meus desejos que não realizei, me pergunto porque, mais como devo agir nestes universos de anseio e desejo que me faz refletir.
Vem o silêncio entre o barulho trazendo o conforto de que um dia, só mais um dia para agir!
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