Versos de Silêncio
Abrigo e Cumplicidade
Não tenha medo,
Quero ser abrigo,
Quero somar ao teu lado,
No silêncio e no perigo.
Que a vida nos una,
Em laços de ternura,
Caminhando juntos,
Sem pressa, sem fuga.
Quero ser teu porto,
Teu refúgio seguro,
Ser a mão que te guia,
Nos dias mais duros.
Não tenha medo,
Vamos trilhar o caminho,
Com força e carinho,
Em paz e em segredo.
Serei tua calma,
Teu farol na tempestade,
Na alma, um abrigo,
Na vida, cumplicidade.
SimoneCruvinel
Presença de Deus
Silêncio da alma, encontro abrigo,
Um alento suave, um amor amigo.
Quando o mundo se agita e falta a paz,
A presença de Deus tudo refaz.
Seu toque é brisa que vem acalmar,
E o coração cansado faz repousar.
Em cada prece, em cada olhar,
Ele nos chama: “Vem descansar.”
Não há tormenta que possa vencer
A paz divina que faz florescer.
Na presença de Deus, o medo desfaz,
E a alma inquieta encontra a paz.
SimoneCruvinel
Amar é ser abrigo na tempestade do outro,
É dividir o silêncio e transformar em conforto,
É somar esperanças num mesmo horizonte,
E viver o eterno num breve instante.
SimoneCruvinel
Maior Presente
No silêncio que acalma, no olhar que confia,
O amor e a fé são a maior harmonia.
Presente divino que ao céu elevamos,
A prova do quanto em Deus confiamos.
Amar é doar, sem medida ou condição,
Ter fé é andar, mesmo sem direção.
Juntos, constroem uma ponte sagrada,
Que une a alma à morada encantada.
Pois o que damos a Deus, com pureza e ardor,
É a fé que renasce, guiada pelo amor.
E no altar do coração, humilde e sincero,
Oferecemos o presente mais belo e eterno.
SimoneCruvinel
Silêncio que Acolhe
Tem coisas que só o coração entende,
E às vezes o mundo lá fora se rende.
Na quietude de um instante profundo,
Encontramos em nós o nosso mundo.
Há momentos em que a alma se cala,
E o tempo, sereno, simplesmente embala.
A melhor companhia, sem alarde,
É o reflexo no espelho que nunca nos tarde.
Na solitude, há paz e calmaria,
Um encontro sutil com nossa energia.
Porque dentro de nós, há um universo,
Que floresce em silêncio e se torna verso.
SimoneCruvinel
Descansar
É força em forma de calma,
Um sopro leve que renova a alma.
É no silêncio que o sonho floresce,
E a mente inquieta enfim adormece.
Nas pausas se erguem novos caminhos,
Surgem ideias, brotam carinhos.
O futuro se veste de brilho e cor,
Nutrido no tempo de paz e amor.
Descansar não é parar, é criar raiz,
Preparar-se, ser forte, buscar ser feliz.
SimoneCruvinel
Para você, um sopro de poesia.
Quando se vê, o dia já foi,
o ano se despede em silêncio e cor,
tantas coisas passam, tantas se vão,
mas a vida — ah, a vida! — é um eterno renascer.
Ela vem como brisa ou vendaval,
com surpresas que nos dobram,
recomeços que nos curam,
porque o tempo ensina, sutil ou brutal.
Há dias em que a alma chora,
onde o cansaço se aninha,
e precisamos nos despir das máscaras
para sentir a pele da sensibilidade tocar.
Mas há também o instante do olhar,
quando a nossa dor se cala
e o amor nos leva a perceber
que há outra dor que espera acolher.
São essas danças — de lágrima e luz,
de cansaço e compaixão —
que tecem o sentido do que somos,
do que sonhamos,
do que, enfim, desejamos nos tornar
SimoneCruvinel
Busca de Deus no coração
No silêncio da alma, em prece e canção,
Reside a busca de Deus no coração.
Não é nos gritos do mundo ou na razão,
Mas no sopro suave da contemplação.
Na brisa que toca, na luz que reluz,
No amor que acolhe, na graça que induz.
Quem O procura com fé e verdade,
Encontra nos passos a eternidade.
Pois Deus não habita em sombra ou ilusão,
Mas vive em paz dentro do coração.
SimoneCruvinel
Teu Retrato Invisível
Te encontro no silêncio das horas calmas,
Na brisa que sussurra entre as almas,
No riso leve que ecoa sem razão,
Na paz que acalma o meu coração.
Te reconheço no olhar que não precisa dizer,
Na palavra muda que sabe entender,
Na presença que, mesmo ausente, permanece,
E no instante simples que nunca se esquece.
Não te nomeio, mas te sinto inteiro,
Na essência que é abrigo verdadeiro.
És a chama o detalhe que o tempo não apaga.
SimoneCruvinel
Florescem as flores no silêncio do tempo,
Trazendo beleza que o vento carrega.
Breve instante, perfume e encanto,
Vida que nasce e na brisa sossega.
No silêncio da natureza, onde o tempo parece desacelerar, encontramos refúgio para nossas almas inquietas. Dias incríveis se desdobram diante de nós, como páginas de um livro aberto pela brisa suave.
E o cheiro de mato, é como uma poesia que desperta nossos sentidos. Cada inspiração é um convite para nos perdermos na vastidão verde que nos cerca, lembrando-nos da beleza intrínseca que muitas vezes passa despercebida na agitação do dia a dia.
Assim, em meio a esses dias incríveis na natureza, descobrimos um equilíbrio renovado e um apreço mais profundo pela simplicidade que o mundo natural oferece…
Encontramos um poema escrito pela própria essência da vida.
No esplendor suave da lua cheia,
Teus olhos brilham como estrelas no mar,
No silêncio da noite, a centelha,
De um amor que vem para nos guiar.
Teu sorriso traz a brisa serena,
E aquece minha alma como o verão,
Cada palavra é uma rima pequena,
Ecoando em nossa doce canção.
Teu toque, encanto que ilumina,
Teus braços, abrigo que sempre sonhei,
No tempo, a semente germina,
Promessas de um futuro que plantei.
E ao nascer do sol, no dia dourado,
Renovamos os votos de um só querer,
Na eternidade, um amor narrado,
Florescendo eterno, sempre a crescer.
A dor é um grito em silêncio,
Uma sombra que espreita a alma,
É o peso de um véu intrínseco,
Que rompe o chão da calma.
É um labirinto sem horizonte,
Onde os ecos da perda murmuram,
Cada lágrima forma uma fonte,
Enquanto os sonhos se dissolvem e turvam.
Mas da dor nasce o renascer,
Um farol que desponta na escuridão,
Mostrando ao ser o poder de viver,
Na fraqueza, a semente da redenção.
A dor nos quebra e nos esculpe,
Revelando o valor do resistir,
É a coragem que nunca se oculta,
E a esperança que insiste em surgir.
Assim, a dor é mais que ferida,
É o testemunho da luta humana,
Cada cicatriz narra a vida,
Uma história que o tempo emana.
No silêncio da noite, um grito ecoa,
A vida desponta em um frágil alvorecer,
Uma mãe, em seu amor, tudo doa,
Oferece seu último suspiro para o filho viver.
Na dor sagrada, sua alma transcende,
O corpo se curva, mas seu espírito se eleva,
Num ato supremo, ao mistério se rende,
Deixando ao mundo a dádiva que enleva.
A luz da manhã traz um choro vibrante,
Um milagre em pequenos braços que nascem,
Mas na ausência dela, ecoa distante,
O sacrifício que jamais se desfaz.
Seu amor não cessa, é chama que aquece,
Mesmo longe, vive em cada sorriso,
Sua essência eterna permanece,
Um laço que tece o mais puro paraíso.
E ao olhar para o filho, o mundo compreende,
Na fragilidade, o amor mais profundo,
Mãe, heroína cuja força transcende,
Na entrega total, constrói um novo mundo.
O que é a morte, senão o esquecimento,
Um silêncio profundo que vem com o tempo?
O corpo pode cair, esvair-se no ar,
Mas o que somos, o que vivemos, ninguém pode apagar.
A morte não é o fim, mas a ausência do olhar,
A distância que cresce quando param de nos lembrar.
Mas quem toca a alma, quem imprime no peito,
Não morre jamais, permanece no perfeito.
O corpo se apaga, mas o espírito arde,
Em cada lembrança, em cada saudade que invade.
Na memória dos que ficam, a vida ressurge,
E nas palavras que ecoam, o ser se refugia.
A morte é só uma curva na estrada do ser,
Um ponto que nunca é definitivo, mas se faz entender.
E quando o último suspiro for dado, o último ato concluído,
Seremos eternos, pois o amor que deixamos será sempre ouvido.
Enquanto alguém contar nossas histórias com amor,
Viveremos, imortais, como a eterna flor.
A morte não pode nos calar, pois a vida é contada,
Na memória que preserva, nossa alma é eternizada.
Incertezas Republicanas
Ninguém
Olhando
Pra ninguém
Silêncio,
Apenas
Silêncio
Outrora
Barulhenta
De pessoas
Hoje
Povoada
De ausências
Tempestade
Lutar contra injustiças, é bom. O silêncio diante do mal pode ser cumplicidade.
Porém, existe a irritante autopiedade, um coitadismo que manifesta pena de si, sem ação concreta.
São dois mundos: um é o que identifica o problema e parte para a luta, outro é o que reclama sem parar e quer que todos notem como é infeliz.
Ria mais de si, torne suas dores alavancas, evite o excesso de dramas narrativos e, acima de tudo, busque uma solução. Institua o dia de hoje como “um dia sem reclamar” e veja a diferença. Lembre-se: falar muito e reclamar, nunca acalmou uma tempestade.
Arcadismo Neoliberal
Ruminando
Em silêncio
O avô
Diante
Da
Desleal
Disputa
Dos
Eletrônicos
Pela
Atenção
Dos
Netos
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