Versos de Silêncio
Ouvi em um diálogo algumas pessoas dizerem, fazerem referências ao silêncio. E afirmam sobre ouvir o Silêncio do Silêncio. Onde a mente em ebulição nescessitam silenciar a mesma.
E em estado de total solidão ouvir a calmaria que o Silêncio , onde o Universo faz referência a si e cessam todas as trombetas...
No silêncio um anjo apareceu
Tranquei-me no silêncio com medo de me magoar,
Fingindo ser quem não sou
Para um dia, de lagarta e casulo,
Numa linda borboleta se transformar,
Voarei sem medo para a felicidade encontrar
De uma grande decepção
A uma nova amizade, encontrarei alguém que irá me amar
Com todos os meus defeitos, sem me questionar,
A felicidade irei encontrar,
Já que na minha maior tristeza
Um anjo apareceu pra mim amar
Uma pessoa que do nada surgiu para me mostrar
Que tenho em quem confiar...
No silêncio da manhã
Debaixo de um bruto frio
Sobram-me palavras enfeitadas
Quando deslumbrado, eu m'arrepio!
Neste bosque onde tudo reluz
Encontrei, tão cheio de graça
Meu ai-jesus!
-- josecerejeirafontes
Às vezes a natureza nos rouba
as palavras e o olhar espantado sorri
diante do silêncio que vibra e toca.
Gentil o vento sussurra ao ouvido
fragmentos de sonhos perdidos
relatos de nuvens e luares
estilhaços de histórias de amor.
Atenta a memória registra
imagens aromas burburinhos
e o que fica mais tarde transforma-se
em versos que se derramam
das páginas e mais páginas do ser.
Bendita a nesga de sol
que ilumina o olhar dos poetas !
NAS ONDAS...
Silencio,
Inundando a madrugada,
Quase se afogando
No calor infernal!
O meu eu no entanto,
Emergiu da solidão
Do tempo, em tempo,
Flutua nas ondas,
Agrestes do mundo,
Moribundo,
Ancorou nos cais,
De um amor seguro,
Tão seguro, juro,
Sem ondas, que você´
É a caravela do tempo
Que me conduz veloz,
Ao xangrilá do amor!
Musa
Ela é de veneta
Feita de ventos
Penso
Que ela é o outro
Lado de mim
Ela é de silêncio
Feita de ecos densos
Penso
Que ela é o avesso
Do meu lado mais tenso
Ela é de música
Feita de instrumentos
Eu sou tão seu fã
A escuto por dentro
A solidão nós reinventa
Eu prefiro sofre com a solidão
E com o silêncio da noite
Do que viver com uma fé cega
Achando que o amor que já morreu
Voltará a viver.
A VOZ DO SILÊNCIO
Os degraus são da dor e do sofrer,
Só os calam as vozes da virtude,
Mas o lodo da vil vicissitude
Faz o tolo, de início, esmorecer.
Quem se prende a esta lama sem saber,
Gasta muita beleza e juventude,
E, depois da total decrepitude,
Se despede da vida sem viver.
O brotar dos sagrados germes n’alma
Do andarilho, na dor e paz, o acalma
Entre os juncos do ser que é sua senda.
Cada vício é o riso de uma hiena,
E a virtude é a voz meiga e serena
De quem forja na queda a própria lenda.
Página curtida · 2 de dezembro de 2012 ·
É no silêncio da emoção
que mergulhamos no nosso "eu".
É preciso estar em sintonia: emoção e razão
No limiar da emoção,
o mergulho é mais profundo.
A razão então emerge:
Clara e límpida!
(Luciete Valente) — com Chrystine Greco.
Gosto da minha solidão
do meu canto
do meu quarto
do meu silêncio ...
Não sinto nenhum incômodo
em ficar sozinha .
Pelo contrário ...
Vou delicadamente
me cuidando
e me regando por dentro .
O momento
em que me sinto mais feliz :
É quando fecho os olhos
mergulho profundo
esqueço toda dor
E me acaricio em alento .
Meu Silêncio
O meu silêncio, como voz soletrada.
Dentro de um bilhete, livre grafada.
Simplesmente quando, junto comigo.
Uma sensação, o abraço mais antigo.
Em meu silêncio, as entregas minhas.
Palavras amigas, mas sempre sozinhas.
Proferidas, com um tempo estipulado.
Permitem multidões, quanto meu lado.
Meu silêncio, dizendo muito, ensina.
Síntese da paz, também adrenalinas.
Quando incorrem, meus erros tantos.
Silêncio me corrige, abrandado santo.
Quando totalidade, uma consumação.
Dentre pacífica, aglomerada profusão.
Meu silêncio, umas palavras sustentam.
Nutrem, acalmam, também alimentam.
Se você não tirar fotos de uma Nuvem
de uma árvore
do momento em que parou
para ouvir o silêncio
interrompido somente pelo canto da cigarra
vai passar...
e você nunca mais vai ver aquela imagem que te encantou...
Novamente!
Meu Luar - Meu Chorão
"Neste silêncio feito de cor e de desalinho, um espiral decodificado em perfeição. Quão pueril os sonhos num deserto febril. Transforma-me a rota sem planos; traça-se os planos sem intenção.
Sutilidade aguçada - sôfrego tropeço! Pasmo no momento atemporal.
Debaixo do furtivo, à sombra de meu chorão - Oásis de lembrança dum tímido tom.
Burburinho singelo, sem fim e sem começo; ecoando na memória sem direção.
Limitei-me à sentir.. é tão claro "aqui" (paradoxo em compreensão) plena convicção.. tão doce e suave estes "sons"..."
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