Versos de Silêncio
Escrevo
como quem pede um abraço e convida um vizinho
como quem perde o passo e busca um novo caminho
como quem pede auxílio e se asfixia com o ar
como quem vive em exílio e se afoga no mar
como quem se liberta e também se disfarça
como quem se desperta e não se diz farsa
como quem se soma e reparte foi mas nunca partiu
como quem na terra foi marte e da arte pariu
Escrevo enfim, para conversar com a morte
e perfumar-me de incenso, quem sabe, azarar a sorte
e não morrer de silêncio
Onde encontro minha essência.
Há a verdadeira razão de um encontro.
Quando decidi me olhar... encontrei o silêncio.
Aquietar -se é abrir portas as quais somente você tem as chaves.
Podendo então se ouvir:
Eu me liberto dos pesos desnecessário, das dores dos apegos, da mágoa que não pertence a mim.
Assim libero espaços para todas as dimensões positivas do meu ser, me renovo em Amor, Paz, Facilidade, Alegria e Glória
Momentos de amor
Vendo teu corpo, por ele viajo
me perco em pensamentos, tantos.
Teus cabelos, lindas teias soltas,
sinto deles a maciez.
Teu corpo abraço, dele não esqueço
um pedaço, não deixo sequer um espaço.
Teus braços me apertam, os meus te
trazem por inteiro, colo-te ao meu
corpo.
Os corações, fundem-se um ao outro,
os batimemtos iguais são.
As minhas pernas como algemas a ti
prendem.
Teu sorriso a mim provoca, e assim
nos achamos um no outro.
Temos à nossa volta, calor, ar e vida
a tudo isso sentimos, só que vivendo
nosso momento.
E em silêncio estando,
deles nos sentimos afastados,distantes,
em um outro espaço, amando.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Arte Ciências e Letras
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U B E
Acadêmico da Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
As vezes e preciso calar-se diante de acusações ou insinuações.
O silêncio e a voz dos equilibrados.
Fim de tarde em um domingo. Mas esse domingo era diferente, não havia sua presença, não havia brigas, não havia provocações. O silêncio dominava os 4 cantos da casa.
Estava estranho, estava tudo calmo coisa que nunca havia ocorrido antes.
Esse silêncio era tentador e prazeroso, nunca havia desfrutado dessa sensação de paz e liberdade.
Os lábios se fecharam tantas vezes, as palavras estavam lá ...
Prontas. Sinistras, ficavam molhadas na garganta...
Olhar doce, passos sem pressa.Fitando o horizonte...
Só a alma e próprio DEUS; escuta os Gritos...
Os dias foram passando, as horas pararam...
Olhos embaçaram com a verdade!
Gritos e trovões. Outros gritos; quanto eco...
Outros trovões, raios caíram, muitos raios...
E o Sol gigante tinindo, ofuscando...
Os lábios seguem colados,
A verdade nunca foi vista pela metade.
- Muita das vezes o que precisamos é de um dia no silêncio para ler nossos próprios pensamentos.
E entender que você pode sim ser o seu porto seguro.💭💫
Quando a música cessa restando somente o silêncio, quando ela se vai e tudo fica tão triste. Minha alma não mais me responde, apenas se senta e aguarda a sua volta.
Quando a melodia vem tão melancólica e me deixa sem chão, encontro-me buscando desesperadamente meios de dar-lhe uma nova canção. E ela entoa tão lindamente como quando sonho com o dia em que te encontro.
“Quem disse que a vida é fácil? Ninguém é de ferro. Você tem o direto de ficar um pouco em silêncio, triste, chorar. Mas não se entregue às dificuldades, à solidão, ao passado que lhe decepcionou. Seja o primeiro a se abraçar. A vida é cheia de páginas em branco para cada dia recomeçar a escrever um novo capítulo. Ninguém vai viver a vida por você.”
#bysissym
Às vezes o caos é extraordinário.
Revela o impossível que
a paz silencia...
A real beleza que os olhos
não veem!
Depois de todo aquele barulho o que veio logo depois aqueceu meu coração.
O silencio que acompanhado da paz me fez lembrar do sentimento de estar em casa, na presença das pessoas que amo, da comida feita com amor, da calma e alegria que reinava naquele lugar. Veja como a saudade doi. Naquele momento a única coisa que consegui fazer foi chorar, lagrimas brilhavam em meus olhos e a saudade batia na porta de meu coração.
Tic
A morte não é o fim da linha,
Nem o ponto final do viver.
É um véu que se descortina,
Um portal que não podemos ver.
É a última estância da vida,
Um legado que o tempo faz esquecer.
Morrer nunca foi o último ato,
Mesmo quando a luz acaba ao anoitecer.
A morte é um fato que nos deixa perplexos,
Mais profundo que o próprio céu.
Algo tão duro quanto o cálice,
E menos doce que o mel.
Tenho medo do abandono,
da sombra fria que se avizinha,
do vazio que preenche as lacunas
onde antes habitava o afeto.
Tenho medo do silêncio que ecoa,
nas paredes do peito, tão só,
onde outrora as vozes dançavam,
agora apenas o eco de um nó.
Tenho medo de ser esquecido,
como um livro fechado na estante,
as páginas amarelas de histórias,
que ninguém mais se lembra ou sente.
Mas também tenho a esperança,
de que no fundo desse temor,
encontro forças para aceitar,
que o abandono não apaga o amor.
E assim, entre o medo e a coragem,
vou costurando as feridas do ser,
pois mesmo que o medo me assombre,
aprendo a viver, a crescer.
Eai? Tudo bem?..., sim, sim, mesmo não?
Por quê? Por nada, por tudo, por mágoas, por dores da alma, por buscas cansadas, por dores e farpas no meio do nada, tua pala me acalma, obrigado
No Silêncio das Palavras
No silêncio das palavras não ditas,
Nos ecos dos sonhos por realizar,
Caminhamos na dança da vida,
No tempo que insiste em passar.
Entre o hoje que é nosso agora,
E o amanhã que um dia virá,
Desvendamos a alma que chora,
E a esperança que sempre guiará.
Nas sombras que o medo projeta,
E nas luzes que o amor acender,
Encontramos a força secreta,
Que nos faz persistir e vencer.
Na eternidade de um momento,
No sopro suave de um respirar,
Vivemos em cada fragmento,
Da vida que nos faz sonhar.
Então, aproveite o hoje,
Sem medo de arriscar,
Pois o ontem já faz muito tempo,
E o amanhã pode não chegar.
