Versos de Saudade
MINHA PENA
De minha pena já escorreram dores
Derramaram saudades
Pingaram sonhos que não brotaram
Minha pena dói
Sangra
Rasga o peito
Minha pena liberta minha alma borboleta.
Em meio a tanto por quê?
Apareceu Você, tudo mudou tudo bagunçou!
Mas quando os versos saem rasgando meu peito à paz volta por um momento e mesmo que as lagrimas rolem prefiro esse meu jeito.
Encontrei uma porta fechada, mas pedi licença e entrei.
Aceitou escutar minha fala, então de tudo falei.
Perdi meu chão, pois jamais imaginei o que ali aconteceu,
Não precisei te prender, mas precisava aprender de você minha Rainha.
Sonho em acordar antes e invadir seus sonhos com meu beijo,
Te despertar-te com o doce desejo de me amar.
Pedi calma nessa nossa travessia, mas meu coração não quer sossegar, se ele parar ainda assim não deixaria de te amar.
Espero o tempo passar para poder te mostrar o meu amor, chegar com uma flor e um beijo meu.
Recompensa de tantas vezes em quis gritar ou ate mesmo explodir e tudo que fez foi me ouvir me acolheu se me tocar eu hei de aprender deixar o mundo girar e as coisas em seu lugar chegar.
Pessoas vem e se vão todos os dias.
E o que nos resta é um vazio enorme.
Mas a questão não é nem como,
com o que ou quando vamos preenchê-lo,
mas apenas não permitir que essa lacuna,
que esse vazio, essa saudade,
nos consuma por inteiro.
PARADEIRO DOS OLHARES
Na ausência de quem meu coração guarda carinhosamente,
Os dias vão passando de maneira desapressada e triste,
A Angústia é o pulsar de um corpo que ainda resiste.
Saudade é uma constância no tempo e o tempo é tão duro.
Um falta obstinada e a incerteza do Futuro.
A Chegada é calmaria, é também inquietação de felicidade,
O agora, e você é presente.
A Partida é aflição, invade uma pressa em um tempo de espera, acompanhada de solidão.
É como morrer e viver mil vezes, Esperar e contar, a urgência de ter e se perder.
Na Ausência a gente pode se encontrar,
A Lua é o paradeiro de Olhares Perdidos cheios de Saudade e o meu estará lá.
ENTENDA, É ASSIM
Pare de reclamar de tudo que faço
tudo o que você faz é mandar que eu faça tudo
Só me falta mandar-me reclamar do que faço por você
Quantos anos tenho
Não sei
Um ano um dia um minuto um segundo
estou vivo
Deus não me levou
não quero que me leve
vou a pé
Nem quero que me diga onde
devagar aprendo o caminho
Não tenho presa
Aqui ta cheio de mulher
no Céu não sei
Sei que acredita nas mentiras
que falam sobre mim não me importarei se
acreditar nas verdades que eu falo para você.
Eu só quero ter abrigo e encontrar o teu caminho,
Sei que sou algo bom e não mereço andar sozinho,
Descobri em meio ao vento forte que possuo muito mais que sorte
Que encontrei o seu amor.
Queria poder gritar ao mundo e deixar que do profundo saia toda dor.
Descobri em Você o que é sentir saudade,
Que nem um quarto, nem metade, que dessa fração apenas o que for inteiro,
De dois corações que se tornaram um só.
Que faz o tempo passar ligeiro, que torna o sonho um sentimento verdadeiro.
Mas meu coração não sabe o que fazer agora,
E meu medo é TE AMAR mais do que deveria
Não sou mais capaz de amar outro alguém,
O tempo não espera e deveríamos ariscar,
Venha de encontro ao meu caminho.
E que cada versinho faça Você me AMAR
Quando estávamos juntos
Quando estávamos juntos
Éramos amor e paixão
Aventura e curtição
Razão e emoção
Afago e carícias
Primazia e primícias
Hoje, mesmo sem nos ver
Mesmo sem do outro saber
Queremos ser ainda praia e sol
Óculos e guarda-sol
Cama e lençol
Prece e louvor
Saúde e vigor
Fervor e amor
Infelizmente te perdi
Não mais te vi
Hoje somos chuva e sol
Frio e calor
Primavera e verão
Amargor e perdão
Não nos encontramos mais
Não somos mais um só coração
Queria recitar a dor
Mas prefiro te mostrar em meus olhos
Na minha insônia atroz
No meu andar solitário
No amor que pra mim é algo só imaginário
O TEMPO
"Quantas habilidades tem o tempo...
Tem a função da esperança...
Tem a função da calmaria...
Há quem sofra de ansiedade com a sensação que parou no tempo ou que o tempo parou...
Mas há quem aprenda com o tempo...
Aprende que em tempo tudo tem seu tempo, no tempo certo...
O tempo que não volta e aquele que se eterniza...
O tempo que cura a dor, ameniza a ferida, fecha portas e abre caminhos...
Aquele tempo em que a tristeza dá lugar a saudade...
Aquele tempo em que a incerteza dá lugar a fé...
Aquele tempo em que a luz toma o lugar da escuridão...
O tempo que nos ajuda a entender o começo, o meio e o fim de um tempo...
Porque o tempo que foi não volta mais...
O tempo que está é presente de Deus...
O tempo que virá está na eternidade de cada momento...
Na eternidade de cada ser...
Na continuidade de uma vida em eternidade..."
Sinto saudades de ti
Sinto saudades dos nossos beijos
Sinto saudades da tua cara de bravo
Sinto saudades da tua facilidade
em me irritar
Sinto saudades dos nossos orgasmos
Saudades e saudades
Eu sofro com ela
Eu vivo com ela
Mas eu só a sinto
E isso me faz seguir
Pois já senti isso antes
"Quem nunca sentiu a dor da saudade, ainda é virgem de amor"
Embriaguez...
No breu das madrugadas,
no silêncio das coisas,
teimo te encontrar e divago...
...e do passado te trago
e em saudades naufrago...
...e em versos de amor me alago
e neles, ainda te venero e afago...
...e no silêncio das coisas,
de vãs e tolas esperanças
então, me embriago...
(ania)
Sua falta me falta vida.
Sua ausência, é ausência de de risos.
Agora já não existe ponte.
Teu amor me dá asas.
Viva simples, veja além das aparências, não seja efêmero, busque o sólido, não procure razão, se motive, disponha de bons pensamentos, tenha igualdade, faça amizade e grandes intentos.
Nara Nubia Alencar Queiroz
@narinha.164
" Sadudades "
Quando lembramos de coisas que nos fazem felizes, nós sentimos saudades.
Sentimos saudades quando lembramos da nossa felicidade no passado.
Dos nossos entes queridos que já partiram.
As vezes de um inicio de namoro, dos momentos de infância, coisas na adolescência.
Saudades de pessoas que trabalharam e estudaram conosco, que nos fizeram felizes, deixando saudades.
Tem momentos de nossa vida que sentimos saudade por alguma coisa.
GRILHÃO
Por que hei, desta solidão, o memorial
Por que hei, do silêncio, o chamamento
Se o caminho tem o seu início e o final
E o fado nunca é só descontentamento
Fosse possível ser apenas um ato fatal
Depois de tanto e tanto aborrecimento
A vida seria apenas passagem acidental
E no acaso não teríamos o sentimento...
Vária lembrança no tempo, nunca lento
De vias que nos parecia uma eternidade
E que nos foi reservado no esquecimento
Por que? Me encadeias sem piedade
No grilhão do vil ignoto e do tormento
No cárcere dum martírio da saudade?
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
25 de setembro, 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
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