Versos de Reconciliacao de Amizade

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Ainda que a traição agrade, o traidor é sempre odiado.

E agora o que fazer com essa manhã desabrochada a pássaros?

Manoel de Barros
BARROS, M. Poesia Completa. São Paulo: Leya, 2011.

O cristianismo é bom para as mulheres e os mendigos.

Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881).

A autoridade repousa sobre a razão.

A resignação é um suicídio cotidiano.

Quero aprender a perguntar menos. Eu espero ansioso por este dia. Quero descobrir a graça de sorrir diante de tudo o que ainda não sei. Quero que a matriz de minhas alegrias seja o que da vida não se descreve...

Só podemos medir a nossa força quando nos deparamos com um obstáculo.

No osso da fala dos loucos há lírios.

Manoel de Barros
BARROS, M. Poesia Completa. São Paulo: Leya, 2011.

Saiba pois que sou muito senhora da minha vontade, mas pouco amiga de a exprimir; quero que me adivinhem e obedeçam; sou também um pouco altiva, às vezes caprichosa, e por cima de tudo isto tenho um coração exigente. Veja se é possível encontrar tanto defeito junto.

Machado de Assis
A Mão e a Luva (1874).

Nada debilita mais a inteligência do que a obstinação orgulhosa na astúcia fracassada.

É melhor viver do que ser feliz.

A voz de uma passarinho me recita.

Manoel de Barros
BARROS, M. Poesia Completa. São Paulo: Leya, 2011.

Não se irrite o leitor com esta confissão. Eu bem sei que, para titilar-lhe os nervos da fantasia, devia padecer um grande desespero, derramar algumas lágrimas, e não almoçar. Seria romanesco; mas não seria biográfico. A realidade pura é que eu almocei, como nos demais dias...

Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881.

Todas as pessoas grandes foram um dia crianças, mas poucos se lembram disso.

Parecia-me que a Terra não seria habitável se não houvesse alguém que eu pudesse admirar.

Convém que os homens afirmem o que não sabem, e, por ofício, o contrário do que sabem; assim se forma esta outra incurável, a Esperança.

Machado de Assis
Esaú e Jacó (1904).

A ocasião faz o furto; o ladrão nasce feito.

Machado de Assis
Esaú e Jacó (1904).

Aqui de cima do telhado a lua prateava.

Manoel de Barros
BARROS, M. Poesia Completa. São Paulo: Leya, 2011.

A sombra do branco é igual a do preto.

Devo confessar preliminarmente, que eu não sei o que é belo e nem sei o que é arte.

Mário de Andrade
ANDRADE, M., O Baile das Quatro Artes, 1943