Versos de pensamento

Solo de piano,
manhã em brisa fria,
no coração os toques
das notas em dueto,
sintonizando a vida
numa canção que extasia

Ainda acredito que um dia,
As pessoas acreditarão no silêncio;
Entenderão as palavras nunca ditas. Porque igual o amor;
As palavras não precisa ser ditas
Para se compreender os sentimentos!

Da poesia embriagada estou
parece que é um vinho especial
sempre em goles que a mente bebe
numa tênue taça de cristal...

“Muitos desistam de algo;
não porque não conseguem,
e sim por, não querer o suficiente para não querer desistir.”

“Já estamos em uma guerra!” — Se for pra desistir, que desista tentando!

A saudade que não tem hora,
chega sempre de repente,
junto com o amanhecer
ou na hora do sol poente.

Que saudade mais dengosa,
nunca perde mesmo a hora,
deixa o coração em polvorosa
e nem pensa em ir embora !

Nem tudo é o que parece
e até o que não parece
pode não ser...

A saudade é como um pendulo a balançar dentro da gente.

Todos temos nossos refúgios interiores, felizes os que já compreenderam que precisamos fazer deles, nossa própria ponte.

Janela imaginária

Debruço-me sobre a minha janela imaginária
E deixo-me ir até onde os meus sonhos me levarem;
A vida passa a ter um duplo sentido,
Viver o agora e reinventá-lo...

Não me jure amor
Me jure poemas.

Não quero ser regada em vaso
Me deixe brotar do chão.

"Troque palavras por flores, promessas por amores; troque sonhos por propósitos, delicadeza por afeição; troque versos por um recíproco coração."

Todo o poeta
possuí um jardim,
Mario Quintana
tinha uma praça...

Guardo apenas para mim,
bem presa na garganta
a louca vontade de gritar...
eu te amo aos quatro cantos !

Assim prossigo no egoísmo
de um sentimento só meu,
um segredo a sete chaves
num coração que é só teu !

Quem muito analisa as pessoas,sabe bem o que é.

Escrevo somente
De coração e alma
Jogando as incertezas na lama
Chutando os verbos
Compondo o meu eu
Em prosa e em versos

Seu corpo rio
percorreu distâncias
até desaguar
em meu corpo mar.

PAÍS DE MUDOS

Nesse grande manicômio que se tornou o país
Das gargantas roubaram os gritos
Das bocas tiraram a voz
Silenciaram toda a gente
Meu Deus!
O que será de nós?!

Os poros em erupção
É resposta da minha pele
Aos segredos contados por sua língua.