Versos de Carinho de Deus
ÚLTIMOS VERSOS (soneto)
Na poesia luzente, hoje triste e fria
Onde os versos eram para a gente
Na poesia feliz, que ti trovei um dia
Para sonhar, já perece, eternamente
Achei (ia perpetuá-la) à nossa valeria
Intocada a rima de amor contundente
Aquele olhar, sussurrado em melodia
Que nos fez delirar a alma ferozmente
E doravante, chora, a prosa na solidão
Que, outrora, era de convivo tão leve
Agora, cheias de rancor e de embraço
Aquele abraço que escrevia emoção
Que trazia sintonia, e hoje tão breve
Ó inolvidável amor, desatou-se o laço!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27/03/2020, 10’57” – Cerrado goiano
Ave Poeta
Voa, voa, ave poeta
Paira pela imaginação
Leve contigo cada meta
Do coração!
De versos e palavras
Pouse na tua criação
Ouse, chore e voeje
Ave poeta! ... emoção
No que a alma rege
E todas na sensação
Voa, voa, ave poeta
Paire pelos amores
Siga por tua reta
Do longo caminho
Cante o canto poeta
Com sonho e carinho
E, põe-te a trovar
Vai-te do teu ninho
Passa o passado, no ar
E vai-te bem mansinho
O que mais vale é voar
Então. Eu passarinho....
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22 de junho, 05’45”, 2021 – Araguari, MG
POÉTICA CONFISSÃO
Leia-te nos meus lhanos versos singelos
Que o meu coração tem para te poetar
São talhados com tão aguçados cutelos
Da minha inspiração, para lhe ofertar...
Tem amor nos detalhes, e nos paralelos
Do desejo, almejo, e sentimento a arder
Deixa dar-te em pensamentos donzelos
Encanto, tal o luar dum impar anoitecer
Estes foram feitos para ter-te sensação
Afagos, beijos, e muita, muita emoção
Pois, o verso guarda o amor enamorado
Então, amo-te demais, e mais a paixão
E, em prosas puras para ti, essa canção:
- a poética confissão de um apaixonado!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19/09/2021, 05’38” – Araguari, MG
Versos de um amoroso
O Amor, que é, poeta a amável hora
Sonoro olhar que, n’alma, reverbera
A própria Glória que, no sonho mora
Significado encantado da primavera
O Amor, que é, ao coração incorpora
Os versos cheios de singular quimera
Entristece, alegra, também, ri e chora
Que na emoção tem verdade sincera
O Amor, que é, tem eterna inspiração
A canção que canta o canto da paixão
Que espera, esmera e tem tom maior
O toque que seduz, e que tem nome
E sobrenome, tem o beijo com fome
E todo dia, abrigo, Amor que é Amor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25 setembro, 2023, 14’10” – Araguari, MG
*paráfrase Vasco de Castro Lima
Acho que em minhas veias corre um sangue cheio de letrinhas .Letras que se misturam em versos ,prosas e poesia.E essas letrinhas se transformam em um pouco de mim...
Sem pretenção alguma me perco e acabo me encontrando,descubro o que guardo lá no fundo e tento então trazer à tona parte do que sinto.
Deixar fluir a voz do sentimentos ao ponto do extravazamento,e esse transbordar é capaz de produzir em mim um êxtase.
Guerra de versos
Sementes que prezo...
Criadores que detesto,
Falo o que quero.
Falo forte,
Não sou do norte.
Sou carioca,
Com veias vertiginosas.
Não sou fácil,
Nem muito difícil...
Sou geniosa,
Sou moldável.
Uma menina...
Uma pantera no cio.
Uma mulher...
Uma fera destilando amor.
Sou de controvérsias...
Não me aplique matérias,
Tiro nota ruim.
Meu boletim é péssimo.
Só faço o que desejo.
Se me cantar a pedra,
Falar a rima,
Dominar a gíria, não me excito.
Sobrevivo de malabarismo...
Retocando o quarto,
Cheiro novo no pescoço,
Nem sempre no salto.
Meus lençóis são intrigueiros
Troco-os sempre!...
Odeio o rotineiro.
Gosto de suor, gosto de flagra.
Me enoja a mão fria
O puritanismo barato
A poeira vazia no quarto
A mesmice incorporada.
Na constância dos meus versos barulhentos...
Busco a serenidade...
Me acho, me aceito!
Desfazendo qualquer tipo de preconceito.
BIOGRAFIA DE SENTIMENTOS
Quando, eu me publicar em versos,
lerão,
nem todos lerão,
mas lerão.
Se eu me publicar em sentimentos,
sentirão,
todos sentirão,
me sentindo,ou não.
E os meus versos seriam minha gritante voz,
não calarei minhas mãos
pra confessar e sentir
que todos que lerão ,
em pleno , não entederão,
pois nunca sentirão o que sinto por ti.
Inevitável...
Versos inversos...que queres tu de mim?
Tenho a sede...mas já não podes me impedir de beber das
fontes da imortalidade...
Tenho a fome...mas sabes que me alimento das entranhas para fora...
Tenho o medo...mas não ouses crer que me rendi...
escarneço da tua vulgaridade e zombo das tuas loucuras sem propósito...
Dobre-se feliz aos meus pés...tenho a eternidade e isso,
nem tu poderá sê-la por mim!
Amar é:
...escrever em linhas paralelas versos contíguos...
...esboçar a dois o colorido desenho de felicidade...
...gracejar sem sentido os sentimentos da vida...
...uma conquista diária para quem vivencia o AMOR!
Sentimentos
Que estranhos sentimentos!
Os mais diversos...
e os fiz em versos,
muitas vezes, pra você.
Que estranhos sentimentos!
Tomaram minha essência
e nessa experiência
aprendi uma vida com você.
Que estranhos sentimentos!
Um afeto que virou carinho
e levada por esse caminho
me desfiz toda em amor.
Que estranhos sentimentos!
Levaram-me ao delírio
com tão grande brilho
de loucura e desejos.
Que estranhos sentimentos!
Deixaram-me paralisada
no tempo e encantada
com a grandeza deste momento.
Que estranhos sentimentos!
Sufocaram-me sem matar
feriram-me sem magoar
e é desse jeito que eu os quero.
Que estranhos sentimentos!
Sem eles não sou mais nada,
se desviar-me dessa estrada
perco a força pra viver.
Que estranhos sentimentos
você me fez experimentar
nessa doce ventura de amar você!!!
FAROLEIRO
Eu faço versos como quem
Num farol, um plantonista,
Vê o céu muito além
E perto de mim uma vista.
Se vestem meus versos de espumas,
Uma nudez quase mostrada,
E os barcos que olho enfumam
Suas velas na alvorada.
Quanto mais claro vejo o amor,
Quanto mais densa a letra escoa.
Amor tem de ser motivo, uma dor.
Quanto mais turvo olha-me o vazio,
Mas me transformo em amor,
Meus poemas são desvarios.
Se eu não escrever...
Palavras e versos...
Me perseguirão,
Minha vida se perde,
As noites são frias,
Madrugadas sombrias,
O sim, vira não.
Se eu não escrever...
O dia é triste,
O mar não existe,
E a saudade insiste.
Se eu não escrever...
Reinará a ilusão,
Um dia faltará o perdão,
Vai sobrar ingratidão,
Viverei noites de cão.
Se eu não escrever...
As palavras me caçam,
Os dias só passam,
E os livros se rasgam.
Se eu não escrever...
Poemas e poesias,
Serão papel em branco,
Alegria vira pranto,
E tristeza será um encanto.
Se eu não escrever...
O amor vira dor,
A fé se desfaz,
O ódio toma conta,
E amar, nunca mais.
Ai de mim..
Se eu não escrever.
VOU SURFAR NOS MEUS VERSOS
A cada frase que eu digito
A cada cena de um beijo
A cada passo pelo shopping
A cada onda que eu vejo
Eu te quero, eu te desejo
Um torpedo enviado
Um recado recebido
Um amor iniciado
Quero ficar para sempre contigo
Tocar em suas mãos às escondidas
Abraçar-te para disfarçar
Te amar e reconhecer
Te querer por mais longe que seja o lugar
Eu te quero mais que tudo
Longe ou perto
Vou surfando nos meus versos
Falando-te coisas de amor
A cada frase que eu escrevo
A cada verso que eu te envio
Isso só prova o meu desejo
Eu te quero mais que tudo
Além de um abraço e de um beijo
CURTO
O que me faz contar em versos
Ser este prospecto que ninguém ler todo,
É uma pressa que conta a minha alma, em desassossego
É medo de perder-me enquanto me alongo,
Fazendo um simples ponto curvar-se em circunferência.
É um temor cruel de que ninguém me entenda,
Mesmo que não estenda ao que quero dizer,
E disso mais, sendo uma sinopse
Escrita, me utilizando do que de bom aflora.
Agora mesmo não saberia contar,
Que estes versos são escorridos dos dedos,
Que a maravilha perdeu-se com ele,
Pro fundo foi, na areia se escondeu.
Eu escrevo coisas curtas, mas que não são breves,
E elas se alteram conforme anda o mundo,
Nesta marcha lenta, que a todos engana,
E mais faz motivos, e mais guarda lembranças.
Quando escrevo torno na margem da direita,
Não é temendo um louco desgovernado, vesgo
Que do outro lado rasga-se e buzina
É que ser preciso nos dois sentidos impossibilita,
As palavras cruzarem o tempo e a vida.
Palavras são versos de poesias que compõem a música...
Música é poesia feita de versos compostos por palavras.
"CORRENTES IMAGINÁRIAS"
"Hoje, os teus
Amanhã, os meus
São, assim, os versos que escrevo
Enquanto presa aos teus olhos
Perco a chance de olhar pra mim mesma
Eu que tanto sonhei com voos altos
Sinto que me prendo em gaiolas imaginárias
Em crises de uma cegueira sem toque
Se coragem me faltar
Ainda sobra a chance da ferrugem cumprir o seu papel
Ora ou outra, livrar-me-ei das correntes
Correntes da ilusão, correntes sem porquê...".
Mais em lavinialins.blogspot.com
Não sei você esta tão longe! Tudo esta complicado o tempo
paro em nossos versos, gostaria de ser um pássaro pra voar e para em seus braços, tudo esta muito claro e escuro em nossos olhos, mais eu sei que tudo vai passar e eu não poço te enganar apenas espera, tenho saudades de tudo e de você, hoje a distancia nos abandona e talvez nosso amor não se infame mais, e se apague como as pegadas na areai espero ver você feliz como eu sempre quis.
Vozes
Vozes que eu escuto
belas palavras de amor
Versos lindos de alguém
Que um dia tanto me amou
Ainda sou aquele homem
O mesmo que te fez feliz
Ainda que o tempo passe
No amor serei sempre aprendiz
Vozes que me calam
Que me trazem um silêncio
Já nem sei mais o que falo
Só sei que da vontade
De expressar tudo o que penso
Vozes procurando
Um ouvir do coração
Mesmo com esse silêncio
Ainda ouço aquele sim
Mas tenho medo
De um dia ouvir um não.
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