Versos de Carinho de Deus

O ódio e a guerra que declaramos aos outros gasta-nos e consome-nos a nós mesmos.

A pena é a língua da alma.

Os negócios não assentam nos sentimentos.

As oportunidades do indivíduo não as definiremos em termos de felicidade, mas em termos de liberdade.

A nossa grande e gloriosa obra-prima é viver a propósito.

O avarento gasta mais no dia da sua morte do que gastou em dez anos de vida, e o seu herdeiro mais em dez meses do que ele na vida inteira.

O pesar e o prazer andam tão emparelhados que tanto se desnorteia o triste que desespera quanto o alegre que confia.

A necessidade é com frequência a espora do gênio.

Os elogios de maior crédito são os que os nossos próprios inimigos nos tributam.

A preocupação de cada dia em cada dia basta.

Normalmente, são tão poucas as diferenças de homem para homem que não há motivo nenhum para sermos vaidosos.

A guerra, assim como é madrasta dos covardes, é mãe dos corajosos.

A arte de agradar é a arte de enganar.

Há um limite nas dores e mágoas que termina a nossa vida, ou melhora a nossa sorte.

Não provoques o Poder, que ele se tornará cruel e despótico no seu desagravo.

A virtude é mais perseguida pelos maus do que amada pelos bons.

Um devoto é aquele que, sob um rei ateu, seria ateu.

Causam menos danos cem delinquentes do que um mau juiz.

Mudamos de paixões, mas não vivemos sem elas.

Não fazer nada, é ser vencido.