Versos de Amor com Pedido de Desculpa
Se Fosse Você...
Eu subiria a montanha
Eu te escreveria mil versos
Eu te levaria todas as flores bonitas que encontrasse pelo caminho
Eu me poria a cozinhar tua comida preferida
Eu ouviria tuas músicas favoritas e te mostraria as minhas também
Eu mergulharia fundo em você e morreria de amor
Não há nada que eu não fizesse pra te ver feliz...
Nada mesmo!
Inclusive, guardei tudo isso e tô saindo, porque Eu nunca fui de superficialidades
BIOGRAFIA
Nasci em um lugar qualquer,
Compondo versos para velhos conhecidos.
Vendi mil livros para a Terra de Ninguém.
Fui premiado com o Troféu Abacaxi.
Fundei a Academia de Letras
Do povoado Cafundó do Além.
Fui traduzido para todas línguas mortas
E lido por fãs imaginários.
(Guilherme Mossini Mendel)
Somos versos soltos, escritos por dentro, patinando no vento. Existimos em corpos, além da capa. Além da obra. O que somos eu não sei.
Mas parecemos páginas de um livro aberto.
Ciúme
Vou dizer as flores as rosas
Vou cantar em versos
E prosas, se não esta aqui
Tudo me incomoda
Não vejo as cores das flores
Não sinto da rosa o perfume
Tudo murchou, quando brigou por ciúme.
Ciúme te cega
Briga, me renega
Se acalma vem para mim
E se entrega.
Atrapalha muito ciúme
Você se engana quando sente
Em mim o cheiro
do seu próprio perfume.
Lost Ju
Meus versos são sementes
Que brotam no coração
A rega vem da nascente
É uma farta colheita
Rimando com solidão
Resta o versejar para alentar a gente
Escrevo os versos meus, na saudade
E sensação abafante, a cada instante
Meus versos, dum sentimento errante
Suspira, senti, padece e, então, brade
Ando tão descontente, vago no infinito
Um delírio inquieto nos confins da vida
Sangrando na poesia, tão árdua ferida
Da solidão... Ó escrito frenético e aflito
Repiso as dores que em mim fincaram
Levo no canto as notas que deixaram
Porque o poeta é um genuíno sofrente
Pois, cada verso vertente, nele temos
O diário de tudo, o que, então fizemos
Resta o versejar para alentar a gente.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
28 novembro, 2023, 16’02” – Araguari, MG
Quando cala o poeta
Mas um dia o poeta cala
O que fica são seus versos
Como folhas ao vento
ou um mapa aos corações
Que perpetuam o amor
universo de emoções
Quando cala e escreve
leva amor aos quatro ventos
Mas um dia ele se cala
em um mar de sentimentos.
O remédio pode estar nas palavras
Escrever acalma
A raiva se dispersa em versos enrolados
Em uma prosa sem legenda
Tradução nada literal de conflitos íntimos
O sentimento ainda está lá, contido
Guardado, trancado
Ele existe, se omite
Volta sem avisar
O remédio está nas palavras
Escrevi, estou calmo.
No palco da vida, entre versos e dor,
No doutorado da existência, um árduo labor.
A pandemia dança, um espetáculo sombrio,
No teatro da alma, um drama vazio.
A morte do pai, um ato desolador,
A depressão da mãe, um roteiro de pavor.
No enredo do destino, sem licença para sonhar,
Crises constantes, a trama a se desenrolar.
Palavras cortantes, gestos marcantes,
Na poesia da vida, um trágico instante.
A dor se entrelaça nos versos que ecoam,
A violência que embaraça, em sombras que se entoam.
Noite após noite, a mesma encenação,
Um teatro obscuro, sem redenção.
Engolindo o choro, a plateia silente,
A alma ferida, um drama latente.
Que a sabedoria seja a protagonista,
Nesse épico de dores,
Para não se render,
E sim, simplesmente,
Transcender.
por trás
da porta estava
escrito Mia Couto.
os versos
encontravam-se espalhados
em pequenos
pedaços de papel.
o clima estava frio
e o c éu cubria-se
de nuvens escuras.
olhei cada linha
“sem mover os pelos
que recobrem a pálpebra.”²
aquelas palavras colocaram-me
a vaguear numa ilha
de sílabas sem lei.
Versos Brancos para Rodeio
Quando percebo as flores azuis
do tempo recolhidas,
Leio no Céu os Versos Brancos
do tempo para Rodeio
que não carecem de rimas,
E sempre quando menos
espero, logo chove poesia.
Versos Livres para Rodeio
O Rio Itajaí-açu é o meu
grande livro de poemas
da onde bebo, sobrevivo
e agradeço os seus lindos
Versos Livres para Rodeio
amor sublime do meu peito.
Poesia Cinética para Rodeio
Os versos do Rio Itajaí-açu
passando por Rodeio
com o coração homenageio
esta bela Poesia Cinética
que sempre mantém que
concede vida a nossa terra.
Fragmentos de Nós
Entre versos soltos, o tempo se enlaça,
Somos fragmentos, pedaços de espaço.
Teu sorriso é breve, instante que passa,
Nos encontros e desencontros, me refaço.
Amor em pílulas, doses de eternidade,
Nas entrelinhas, busco tua verdade.
Palavras são pontes, frágeis, delicadas,
Te escrevo no silêncio, em noites caladas.
Vem, e traz contigo, a chuva e o sol,
Sons de uma vida, retalhos num lençol.
Cada toque, faísca de um universo,
Somos rascunhos, versos dispersos.
O amor é risco, rabisco no papel,
Instante fugaz, estrela no céu.
Nas curvas do dia, te encontro e me perco,
A vida é um traço, preciso e incerto.
Caminhos se cruzam, destino ou acaso?
Te amo em fragmentos, em cada intervalo.
Somos o agora, o imprevisto do dia,
Teu olhar, meu refúgio, minha poesia.
E se o tempo desfia nossos planos,
Resta-nos o momento, eternos insanos.
Na dança das horas, somos breves e belos,
Te amo em silêncio, em gritos singelos.
IMAGINE...
Quantos versos perdidos
Muitos viram problemas
Na placenta dos poemas
Outros nos cantos esquecidos.
Quantas frases rasgadas
Vista como pecado
De um amor do passado
Para serem resgatadas.
Imagine a beleza da poesia
Sufocada pelo silêncio
Infiltrada na maresia.
Acorrentada na alma
Rabiscada num papel
Desesperada sem calma.
Imagine..
Autoria Irá Rodrigues.
O tempo filtra o dia vou perdendo minhas palavras pelo caminho de proposito nos meus versos de poesias
Caminhando na aureola da noite vejo na curvatura da terra sua saliência onde se desfaz colocando se á tempo ruí
O beijo docemente do mar nas auroras de todas manhãs nos corpos unidos lembranças sob luar
Dias de imensa dor no mundo de belezas soberano entre os verdejantes campos morre tanto ramo quanto á flor...
Desamor e tudo que resta são marcas plasmadas estrada palmilhada insistente rouco visão de céu chumbo de nuvens enferrujadas de poucas estrelas borrifadas
Em versos certos, erram os impulsos deixando desmontar uma ideia avançada das mais infàlaveis formas de uma proposta de pensar organizadamente.
NILO DEYSON MONTEIRO PESSANHA
Meus versos vão
de Sarandi Revirão,
Minhas rimas dão
voltas na Cirandinha
do meu coração,
A minha poesia
coincide com amor
e muita paixão,
Quando eu chegar
perto e pedir
para você ser meu
par você não vai
conseguir dizer não.
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