Versos de Amor com Pedido de Desculpa
Até sempre...
Deixo-te em boa companhia
Por isso sigo confiante
Jamais há de te faltar
A paz que te compraz
Levo mais esperanças que certezas
Dois ou três ais e um “bucadin” de sinais
Guardei na mochila pente e poesia
Um carinho e um punhado de seu dia
Deixo-te a fantasia de meu carnaval
Sede saciada em minha saliva
Sem frio, sem fome... sem hora
De dormir donzela e acordar senhora
Saio meio às escondidas, devagar
Me vou em despedida velada
Na madrugada que nasce calada
Quieto, pra não acordar-te minha amada
Contas...
Quando partir não deixe nada para trás
Nenhum batom, nenhuma foto
E nem seus ais
Não toque em nada do que você já me deu
Não leve o disco de Gardel
Não faça contas
O amor não subtrai, não se divide
Só se soma... não se trai
Se já não quer mais viver
De nosso amor é hora de partir
Quando a luz da manhã
Invadir os seus olhos vazios
E ao andar pela casa
Viajar em saudades de nós
Entender que geleira e amor
Não misturam ou combinam
Que fogueira e paixão
Prá quem ama é igual
Morrerás um pouco mais
Entre abraços, enganos e danos
Perceber que perdeu
A história
Que a vida
Te deu
E dai?...
Foram tantas elas em pouca era
Bem mais haviam além de Stela's
De Lúcia's, loiras e indecisas Ana's
De Gih's, iguais a Tiana's que morenas eram
E se tantas delas vieram e se foram
Partiram, porque um dia chegaram
E se assim se deu, era para assim ser, e foi!
E eu amei cada chegada e pranteei toda partida
Mas o tempo passou como tudo passa
O rio leva suas águas, a chuva, lava as ruas
As folhas se deitão no chão dos outonos
A vida, vive seus dias nos dias de si mesma
Foram tantas e tantas as noites estreladas
Os dias de sóis e de vento soprando brisas lentas
E nessa estação de chegadas e partidas
O coração, errou seu norte e riu-se de si
Então...
Minha juventude foi meia que vigiada
Não que tivesse desgostos ou incertezas
Tive meus dias de segredos e quietudes
Como outros de venturas e alegrias
Lembro que meu pai conversava por gestos
Entendia tudo o que seus braços e mãos diziam
Até mais que sua voz rouca e meio confusa
Sua fala beirava um português desafiador
Me apaixonava facilmente por seres conhecidos
Animais, flores e até pelo que não conhecia
Recitava poesias pra plantas e pra mim mesmo
Residia ali meu atalho às descobertas... à magia
Os dias vividos me trouxeram mais que poesia
Me peguei amando ainda adolescente
Juntei forças e fiz de amor planos de ter um lar
E nele, me perder dos ais e só amar
Foi assim...
A brisa tocava o fogo da vela, sem apagá-la
A foto, já sem cor, não carregava lembranças
A estrela, pairando no céu, sobre mar e floresta
Era a janela que me trazia o brilho de nossa festa
Arde, logo de pronto momento
Da tez à fibra menor do coração
Queimando saudades e desafios
Coisas de amor... sem sarar a solidão
Cadê você que não vem?
A coragem já não me existe
Para ir viajando em busca tua
Fosse nas ruas, vielas ou luas
Meu sangue se perde em mim
Cria caminhos na contra mão
Socorre-me um canto triste
Uma sensação de que não há razão
Tanto silêncio, distância e desistência
Me assegura, seguro que a explicação não houve
Sejam por suas últimas falas ou derradeiro olhar
Que inda pranteia, sensível, seu querer: um adeus!
O que diria ao seu coração?
Que jurei nunca deixá-lo em abandono
Nem mais e por nada entristecê-lo
Se preciso fosse, palhaço seria
E da vida, um picadeiro de magia faria
Embrulharia em Serenata
Toda boa alegria... e te daria!
Mas acho que já não posso...
Olha, mesmo distante fio que faria
Te sinto ainda pulsante
E é ai que terás minha companhia
No bater de suas batidas
Nelas estarei sempre presente
Como você nas minhas...
Jurei também lhe dar poesia
Será ela nosso laço e elo absoluto
Fique então tranquila
Pois mesmo distante... corpo ausente
Darei a ti, por cuidado e carinho
Mesmo que sem rima ou talento
Um verso verdadeiro para seu sentimento
Olhos Vazios...
Cansei de tentar te fazer entender
Que a distância não é a melhor solução
Ouvindo você me dizer
Que amanhã não estará em meu coração
E a noite se esvai
Quais as juras deixadas por ti
Remoendo em lembranças
Esse seu aprendiz
Nossas cartas de amor
Espalhadas sobre o cobertor
Dizem frases tão lindas
Entre estrelas, luares, batom
Quando o seu travesseiro
Fizer um estrago, enfim...
Vou rolar pela cama
Fazer sala pra mim
Não será tatuado em meu corpo
Nossa história, um caso vazio
Utopia de um amor
Que o tempo esqueceu
E o que resta no ninho
São detalhes perdidos
Qual bordado em toalhas
Eu e você...
Ti...
Hoje, faço uma canção
Que arda como fogo
Pra queimar uma paixão
Meu corpo, ora voraz
Já sente tantas dores
Das esquinas que dobrou
O amor me fez errante
Mercante da ilusão
Me fez também guerreiro
Sentinela da dor
Tombando notícias
Que trazem de ti
Hoje, não tem temporais
Amiga que tive
Sumiu por ai
Amada...
Te convido a ficar em minha vida
Mas se quiser, pode deixá-la...
Não existem condições para ambas
Só seu querer, pura escolha...
Se desejar ficar um pouco mais
Te convido a falar de família
Mas pode ser de fé ou fantasia
Assuntar, de futebol a magia
Nas noites que seu sorriso faltar
Te convidarei a admirar estrelas
Se já não for capaz de ouvi-las
A gente canta e inventa poesias
A Ver Estrelas...
Hoje, cumpro meu fadado destino
Deixo-me banhar em poesia
Lapidada e inspirada em olhos teus
Sob um céu amante que me fascina
Pois era noite em minha louca sina
E foi lá do terreiro de vó Lenina
Que num repente chamei a ver estrelas
Minha doce amada, inda adormecida
E mesmo em face de seu seguro sono
Olvidara ela ser pueril o encanto
Em quase magia, o desejo e o acalanto
Serenar-se pura, tal qual ingênua criança
Sonhar serena, entregue em braços meus
Queria estar em seu abraço
E acabar com esse embaraço
Nesse nosso laço
Queria te dar uns amasso
Nessa noite em que tudo faço
E te satisfaço
Para terminar num cansaço
Depois, subir para o terraço
E ver esse estrelaço
Que faz nosso espaço
A Cinderela
É a flor mais bela
É capaz de acabar com essa guerra
É capaz de tirar o sorriso de uma fera
Em um mundo de miséria ela é a luz no fim do túnel
A mais emburrada
A mais corajosa
A dona dos meus pensamentos
A dona das minhas alegrias
A dona das minhas tristezas
A dona da minha revolta
A dona da minha euforia
A dona dos meus sentimentos
E por fim a dona do meu coração.
"O Homem se constrói ou se destrói com a mesma intensidade, ficando somente como valores: o amor, amizade e a fé, ainda que está amizade venha junto com competitividade, e a fé incompreendida como o amor.
Aos mortais, restam as lágrimas e as memórias dos que foram ou do que foi... E ao artista, em qualquer tempo ou uma dessas situações, por sua arte e obra, será sempre imortal."
A verdade do Tempo
A verdade do Tempo é que ele é pessoal e intransferível, assim como seu RG, sua conta bancária, sua respiração...
Não o perca com o que não traz sua própria evolução, com o que não faz bem a si mesmo ou aos demais.
Use-o com sabedoria, pois, com o tempo, o próprio Tempo se encarregará de te mostrar o que você fez dele... e trará a você o que você mesmo criou com ele.
Ame sempre, construa sempre, cultive o amor!
Sempre é tempo.
Pétala Petulante
A última pétala petulante
Que teve a atitude errante
De desprender-se no mal-me-quer
Como ousa, essa que já foi rosa
Que se foi antes de dois dedos de prosa
Não dando tempo de a convencer
Que sem o amor dele
Eu não poderia viver.
Bem-me-quer, mal-me-quer
Por que raios o "bem" nunca finda?
Matei as flores
Arranquei-lhes as pétalas
Agora a vida
Têm arrancado as minhas
Talvez essa seja minha sina
Morrer nessa tal chacina
Onde o amor é o assassino
E eu, a tal da vítima.
Enfim a sós
Enfim a sós, eu você e a beleza de sua simplicidade, exuberante que deslumbra em você com sua vestimenta de puro amor e alegria. Que transmite a cada expressão singela de seu livre pensamento.
SONETO DA VOLTA
Estou de volta, intento por aqui ficar
nos caminhos busquei novos planos
no passado ficou a chaga a sangrar.
Sim tive erros, e também enganos...
No perdão, pude então saber perdoar
tudo é veloz, e passa por nós os anos
assim, o fado me atendeu para voltar
pois, nas orações remi de meus danos
Nas minhas desventuras, soube amar
nas tristuras, agora quero dias ufanos
por lá fechei o ciclo de ter que cuidar
Na mala, pouco trago pesares tiranos
pois, aqui está a meada, o meu lugar.
Estou de volta, sem enredos profanos
Luciano Spagnol
Chega um momento de nossas vidas,
onde cansamos de forçar simpatia,
de rir sem sentir alegria,
de correr contra os monstros da vida.
Chega um momento de nossas vidas,
onde decidimos para de lutar,
fingir ser forte começa a cansar,
Nessas horas, só Deus pode ajudar.
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