Versos de Amor Autor Desconhecido
SONETO DO SILÊNCIO
Ah soneto! Porque do silêncio és um desvario
distendendo as noites cá pros lados do cerrado
dando ao poema o poder dum suspiro sombrio
quieto, maniatado, num ostracismo perturbado
Se a ausência e inação me provocam arrepio
o vento um chiado frio, impassível e agitado
se nada do que inspiro a efeito vale, é vazio
então, que eu não fale, sinta, e fique calado!
E, assim, nestes meus sentimentos impuros
sem perfeição, e no coração tão inseguros
tal uma prece, que oferece, pra atingir-te-á
Faço súplica, compadecido de fé e de fervor
ó solidão, vai-te, assim, de partida com a dor
e a paz voltará e sobre mim de novo descerá... (o amor!)
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19 de setembro, 2021 – Araguari, MG
Amar:
Cheiro bom.
Cheiro de pele.
Gosto salgado.
Gosto doce.
Cheiro misturado.
Gosto bom!
Misturado ao suor.
Escorrendo pela vida,
um fino fio condutor.
A melhor liberdade é quando você se livra do que te faz mal.
Olho para ti e penso, só vos peço uma coisa....
Que me permitis servir-vos e venerar-vos, como Lancelot serviu e venerou Guinivere. Doce e maravilhosa Flor charmosa do jardim de jasmin, permitir-me-eis fazê-lo?
Sim. Posso beijar a vossa mão? És o mundo.
O silêncio fala mais alto, algumas vezes.
É lá dentro, no fundo da alma, o que realmente importa.
Assim como o sexo, calor humano é bom, porém só faz parte do todo.
Compartilhar o que acredita, é confiar em si.
O seu amor, começa em você!
Deus (o Todo) sempre está, onde você está e onde você não está, queira você ou não, mas jamais o Todo estará onde você estará, ou onde você não estará, a existência só acontece aqui e agora.
Kairo Nunes 19/09/2021.
como eram as mulheres antigamente
Eram discretas, exalavam expectativa, através gestos suaves, deixando escapar leve sexualidade;
Durante o dia eram mulheres do lar: Mães , educadoras, Maria, Fátima, Raimunda, mas a noite se transformavam em flores perfumadas para seus amores.
Ah, que saudades desses amores, Rose, Railda, Clemilda, se entregavam intensamente aos relacionamentos, ao amor e a paixão.
Semelhante a um diamante,
grande é seu o valor,
uma vida constantemente lapidada
por enfrentar com fé e amor
várias situações indesejadas,
tirando muitos aprendizados
a seu favor,
construindo uma vitoriosa jornada.
E ela foi
(não sei pra onde)
procurar novos ares
novas pessoas
novos lugares
novos amores...
Não novos amores não.
Ela já tinha o amor que precisava
só precisava encontra-lo de novo
dentro dela mesma.
Ele ainda existe.
- eu me chamo amor(próprio)
A ESTE POEMA
A este poema padece a ternura
A este poema ranzinza a chorar
Tão triste, e aflitiva desventura
Suspira na prosa infeliz a poetar
Rima árdua, fria e a murmurar
Olhar em vão, amarga doçura
Que arde n’alma a despedaçar
Numa trova lastimosa e escura
Diz-me a onde estará este amor
Que tenho saudade e faz sofrer
Distante dos beijos, e teu fulgor
Esse vazio me faz solidão sentir
Diz-me onde está! Pra lhe falar
Do meu amor pro seu amor vir!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/09/2021, 16’58” – Araguari, MG
Mesmo sem sentir o seu beijo eu me sinto navegando em desejos.
Sinto a alma deslocando e o corpo se afundando em um abismo que destrói a insegurança e mantém a esperança.
Seres bastante distintos
partilhando de um mesmo universo,
vivendo, não apenas existindo,
momentos intensos,
sinceros sentimentos,
um Amor além do infinito.
Será que todas as pessoas que disseram que nunca
te esqueceriam ainda lembram de você?
- Não importa a resposta -
Aprendi que, mesmo que o amor seja covarde,
vale a pena, pelo simples fato de ser amor.
E amor, é tudo aquilo que a gente sente,
mas procura dar um outro nome,
(querendo fugir do sentimento) porém,
não existe outro que se encaixe ou defina tão bem
o que a gente está sentindo, senão o amor.
- Então, é amor e pronto -
Por esses dias devo completar um ano.
Um ano da melhor escolha da minha vida
Um ano que a paz enfim reinou, na minha casa e no meu coração
Um ano sem medo, sem aflição
Um ano de novos rumos, nova vida, nova visão
Um ano de alegria, riso e amor no coração
Um ano de autocuidado, foco e determinação
Um ano... e tanta coisa mudou
Um ano... e parece que o tempo parou
Um ano... de vida
Um ano... de realizações
Um ano... apenas
Badaladas da meia-noite
O horário chega, o clima esfria e coração aperta
Remoendo todos àqueles momentos
Que jamais voltarão
Eu disse que não precisava ser em vão
Mas indiscutivelmente, você não fez questão
Nem ao menos um perdão, e sim, apenas sua isenção.
Me prometeu o mundo, quando na verdade meu mundo era você
Você não vê?
Aqui estou, a sofrer
Porque mais uma vez, doei tudo de mim à quem não fez por merecer
Deixando em mim o estrago
Que não há o que possa resolver;
Apenas você.
Nas badaladas do meu coração, você me vêm na emoção;
Coração fica na boca, vontade de desabar começa a esplandecer.
Favoreceria à um reaver,
Pois de minha cabeça, nunca estarei a te esquecer.
As estrelas ainda foram feitas para nós?
"Eu, Marcos e Míriam"
Oi
É bom te ver
E ler no seu olhar
O sorriso ao me ver
Nos abraçar
Pegar em sua mão
E dizer; como vai
Como você está
Tudo bem
E a gente começa a conversar
Contar um pouco sobre cada um de nós
Abrindo os corações
Falar das decisões
Viver a harmonia
E toda vida
Respeitando as opiniões
Oi
É bom te ver...
(Nepom Ridna)
Deus, tenha compaixão,
o orador da oração entra em contradição,
não aceita o seu irmão,
porque ele tem o coração batendo para a perdição,
o orador da oração pede perdão,
para buscar a salvação arranca o coração de seu irmão,
e o entrega para a purificação,
ao ajoelhar, pede vida eterna e salvação,
Nunca vi tanta contradição!
- Você não entende que o coração do seu irmão tinha emoção e já o seu apenas discriminação.
Dizer Adeus
Existem momentos em que sabemos
Que não temos palavras para dizer
Tudo cala, emudece o que tivemos
Silencia o olhar e nos faz sofrer
Buscamos em reduzir no até breve
Nas justificativas de sobreviver
Onde o espírito só queria estar leve
Mas o peso das lembranças faz doer
Uma música, palavras soltas no papel
Tudo motiva lágrimas n’alma a verter
É a sombra da vida no seu carrossel
Nos enigmas que tentamos esquecer
Nestes retalhos nada é definitivo
Questão de tempo, vontade de Deus
Nosso alento, razão, nosso lenitivo
Quando a emoção tem que dizer adeus...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
14 de mai. de 2015 – Cerrado Goiano
"ESPERANÇA''
Você quer?
Acredite no futuro, relembrando sonhos do passado.
Você quer?
Plante no presente, no futuro, colha amadurado.
Você quer?
Cultive esperança com fé, forças e mãos no arado.
Você quer?
Alimente a esperança, sem medo do sucesso ou do fracasso.
Você quer?
Desperte esperança, o
poder de quem espera ser contemplado.
Você quer? Esperança!
Mãe, obrigada por ter sido tão presente ao ponto de estar aqui, mesmo sem estar. Não só na genética, que naturalmente se explica; mas também no subjetivo que inexplicavelmente supera razões e dimensões.
O milagre do verdadeiro amor é unir laços invisíveis de forma indivisível, ainda que a separação física seja de incontáveis anos-luz do espaço-tempo. Afinal, a distância é relativa quando o laço é de amor.
"Quem nunca?
Ouviu aquela canção
E apesar dos pesares
Ansioso espera o coração
Que angustiado precede seu lacerar
Em sádica espera do refrão
Ressentimento e remorso
Que lamúrias lhe trarão
E por mais que lhe doa a alma
Por remorso peça perdão
Ao ressentimento que lhe cerce
Conceda a libertação
A alma materializa a vida
E amor às vezes é só lição."
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