Versos de Amor Autor Desconhecido
Uma prece, uma Jura!
Ainda que eu teime estar iludido no sofrimento...
Uma parte minha está Em Graça!
Ainda que eu caminhe nas escarpas...
Minha alma está em flores!
Ainda que eu veja somente escuridão...
Minha mente está ensolarada!
Eu estou seguro na Rocha do Sol!
Eu estou nas Mãos do Divino!
Eu sou nutrido pela Grande Dama!
Eu sou movido pelo Grande Espírito!
SENHORA DAS ÁGUAS
Mulheres grávidas,
Mas ainda castas...
Dizei-me, ó águas
Revoltas,
De placentas soltas
Quais as origens
Da senhora das águas
Virgens,
Como a senhora
Governadora
Das águas do mar?
Dizei-me também, senhora:
Quando nasceram as águas
Das minhas mágoas
Sem mandrágoras,
Sem fé,
Em sacrilégios, até?
Vieste sozinha,
Senhora minha,
Ajudar ao parto
Das águas da vida
Guardadas em tua guarida.
Por isso, nunca nasço
Nem nascerei sem águas
E sem o sangue que não se vê
À partida,
Senhora das Águas
Das mágoas
Da minha vida.
(Carlos De Castro, in Poesia Num País Sem Censura, em 09-09-2022)
A honra nos alegra de contentamento
o coração, mas a decepção, entristece
dedor e de amargura a nossa alma.
Saiba que o justo sempre será caluniado mas o que importa é que, Deus sabe dos nossos pensamentos e dos desejos do nosso coração, ainda que o mundo não lhe conheça, Ele conhece cada um no seu íntimo e é isso que realmente importa!
Não importa os fofoqueiros, caluniadores, invejosos, malfeitores... Pois o tamanho deles é tão pequeno diante da grandeza de Deus! Aquele que tem a chave da nossa vida, das nossas bençãos, sabendo da nossa retidão sempre nos dará vitória! No fim, sempre seremos mais que vencedores em Cristo Jesus!
Antes do dia que chamamos hoje
houve
uma eternidade.
Uma eternidade para onde foge inexoravelmente o presente.
E diante de nós,
constantemente se abre outra,
eternidade,
reservando novos e insondáveis mistérios.
Que compreende o homem dele mesmo no meio destas eternidades e de tudo o que o cerca ?
Ela tinha borboletas
na cabeça...
E as borboletas
Saíram voando infinito
a dentro Carregando
Um crânio colorido com asas.
Um dia o homem
Foi a lua
Era de noite
Levou flores,
Levou taças...
Contou para o mundo
Inteiro....
E a lua completamente
Nua estava minguante
Não cabia tanta gente
O homem era poeta!
Você tocou profundamente
Meu coração
Feito vulcão.
Aqueceu...
E depois?
Feriu. E depois ?
Queimou e deixou
O peito gelido
Lá atrás, na casinha pequenina
Onde só o nosso amor cabia.
Hj não há mais o batente coração
O vulcão? Dormiu suas lavras
Na nota da melodia, onde não mais
O coração batia...
A nota Dó e só.
Lá!
Carrossel alado
Carrossel alado rodopia carregando sentimentos, alimenta as emoções desenfreadas, faz gritar alto a cada volta dada no tempo.
Gira, gira carrossel! Leva o meu universo para um sobrevoo de dar friozinho na barriga, arranca suspiros e aplausos de quem olha em volta, mas não tem coragem de encarar as fantasias do destino.
Sonhos que moram no anonimato não entram para a história vivem rodando no esquecimento.
Carrossel alado dai-me asas de condor para eu sempre enxergar o céu no horizonte do espiral da vida.
Eu de poeta não tenho nem o nome
Eu de poeta não tenho nada!
por que não é meu
este verso que nasce
involuntário
do meu peito!
E hoje está cada vez mais presente
feito a humidade de um rio caudaloso!
De poeta eu não tenho nada
nao bebo vinho
não grito na calçada
nem me escondo em grupos
ou concursos literários!
Sou egoísta e reservado
Pensem o que quiserem
Eu apenas vivo o meu verso
feito o trovão no final da tarde!
A terra é o distúrbio
O mar é a vida
E eu sou as tarântulas do pareio
Esperando o dia
De ser decepada
Para a glória dos desalmados.
A lua e o secreto
Abajur ligado, nenhuma sombra em evidência, o livro aberto, o vinho com gosto amargo da saudade,
da janela apenas a lua causa o efeito de um abraço amigo,
na poltrona o livro é deixado de lado, os olhos se fecham, a imaginação começa o seu show particular,
o teu abraço quente é sentido, o teu cheiro se espalha pelo quarto, a tua sombra é vista apenas pelo silêncio da lua,
o sonho ganha sabor, temperatura, ele ganha vida,
os olhos se abrem devagar, o vinho trás prazer a cada gole, a lua maliciosa dá um sorriso maroto,
o livro é fechado, o abajur é desligado, agora é hora de dormir o sono de marinheiro.
Tem gente que sai do armário,
outros saem da caixinha, e
outros tantos insistem em
ficar em cima do muro.
" E se eu não tentasse...
E se eu não amasse...
E se eu tivesse medo...
E se eu arrependesse...
E se eu pudesse...
E... "
Deixa entrar...
O frio predominava na cidade pintada de branco,
os galhos secos e as ruas sem vida eram surrados pelos ventos cortantes,
mãos na janela, a lareira acesa, o café quente espantando o frio da espinha dorsal,
coração gelado, olhos fixos no céu escuro e pontilhado,
uma estrela cadente passa, um suspiro e um sorriso de esperança embaçam o vidro,
a porta é aberta, uma voz familiar chega quebrando o silêncio da noite e o frio da alma.
Hierarquia
O corpo, um domínio,
o coração, o bobo, a exposição, a fragilidade,
a alma, um reino,
a mente, um rei.
"Visão panorâmica"
Na paisagem acima das montanhas as nuvens passavam como um rio de água corrente,
a floresta em volta de galhos secos quase sem vida tinha o aspecto sombrio e silencioso,
entre uivos e o barulho de passos lentos a sensação de ser vigiado era de bater os dentes,
um lago refletia o céu nublado, logo a frente na outra ponta um leão me olhava atentamente como se me conhecesse, ao meu lado direito um pé de rosas parecia ressurgir das cinzas em meio aquele cenário frio e tenebroso,
psicologicamente falando a "visão panorâmica" tornou-se um refúgio dos medos, das passagens de uma vida e da beleza de ter vivido intensamente o todo.
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