Versos de agradecimento

Cerca de 8722 versos agradecimento Versos de

⁠Sobre os caminhos da cidade, versos de Ferreira Gullar dançam,
Onde o Ribeirão acolhe minhas lavagens,

Na Rua da Estrela, a poesia se desenha, se lança.
No Beco do Precipício, escorrego na trama,

Mergulho na Fonte do Bispo, onde o tempo se desfaz,
Na Rua do Sol, o brilho cega, na Paz me revolto, sem paz.

Entre Hortas e Prazeres, floresço e soluço, mistério que se desata,
Na Rua do Alecrim, meu perfume sutil se espalha,

Na Saúde, adoeço, na do Desterro, encontro-me, busca que nunca falha.
A Rua da Alegria, um labirinto onde me perco, e na Aurora, adormeço,

Na Rua do Carmo, ecoa meu berro, na Direita, desvios que percorro,
Ferreira Gullar, em Poema Sujo, na teia das palavras, teço.

Inserida por wbrit

⁠NARRAÇÃO

Foi-se-me pouco a pouco inspirando
O amor que nestes versos me guiava
O pulsar do coração, que até cantava
Plena sensação de quem vai amando
Em se ele musicando, trova ritmando
Já se nele a candência propícia estava:
Suspiro, arrepio, que logo despontava
Melosa poesia de paixão, vai rimando

Cadência de alma gêmea, leve e pura
Na estrofe, cada verso, um verso ímpar
A poetizar o cântico com tanta ternura
Romântica prosa, da emoção a bradar
Nem pesava eu nunca a minha ventura
A narrar em versos este poético amar.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
02/09/2024, 17’53” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠NESSES VERSOS

Nesses versos em que cá nos encontramos
Sensações, os encantos e a poética poesia
Versejam o amor tão imbuídos de chamos
Num pulsar do soneto com vibrante magia
Assim, nesta prosa, o sentimento trocamos
Composição da mais contente duma alegria
Talvez porque no destino a paixão achamos
Certos de achar, assim, a nossa alma sentia

Nessa expressão em que a afinidade é arte
Parte minha em uma sedução, veio beijar-te
Com tanto ardor, emoção, em cadências tais
Que o tom ficou prolixo, em um gozo infindo
No sagrado que te dou num ofertório lindo
Emparelhando o terno poetar cada vez mais.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
03/09/2024, 20’50” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠⁠eu escrevi sobre você no capítulo 6
Do meu livro
espero que tenha lido
fiz versos e poesias
sobre alguém que não faz mais parte da minha vida
Espero que eu te encontro nesses desencontros da vida
O que permanece são só as lembranças junto com ela
a saudade

Inserida por poliesia

⁠Os meus versos feitos com paixão simplesmente ganham significados,

Já quando conseguem causar paixão,
ganham vida,

Agradeço sinceramente por avivá-los, algo que traz satisfação e que motiva,

Vívida poesia, inspiração, emoções e sentidos em algumas linhas, rica identificação.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠ESSÊNCIA
Cada um traz a essência da poesia
Formando um jardim de versos
Com pétalas aveludadas- quanta alegria
E assim viaja por todo o universo...

São poesias com essência da alma
Fala do pôr do sol ou do raiar do dia
Em cada leitura nos acalma
É o mistério que vem da poesia...

Amanhece o dia, chega um e logo o outro vem
Trazendo na bagagem um verso eloquente
Essa é a essência que todos têm
Escrevendo e encantando a gente...

É desse mar poético que tiramos
A voracidade dos pensamentos
Essa essência que tanto amamos
Embriagando-nos em todos os momentos...

Autoria- Irá Rodrigues
Santo Estevão-Bahia
Brasil

Inserida por Irarodrigues

⁠VERSOS CONTENTES

Eu cantarei o estado da satisfação
por uns termos plenos e jubilosos
que deixem aos tristes invejosos
a suspirarem o que lhes não são
Exaltarei a totalidade da emoção
exalando sentidos tão amorosos
e ao coração ritmos cadenciosos
num cântico de amor e sensação

Realizações, saudades, enredos
aquele sussurro d’alma contente
comigo hão de cortar os medos
Então, sentir o prazer que sente
naqueles momentos tão ledos...
fazendo as rimas mais contentes.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
14/09/2024, 13’18” – cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠As palavras que escrevo não são poesias, versos, prosas ou poemas, são apenas palavras deixada por você tatuadas em minha alma!
Flávia Abib

Inserida por FlaviaAbib

⁠nos meus versos
minhas dores
derramo em lágrimas
o que habita em mim
é poesia.

Inserida por warleiantunes

Nos versos dos amor
Existem diversos pontos de dor
Onde a rima para a poesia é indolor
E onde a melancolia é uma melancia azul
Onde o sentimento não se passa de mais um⁠

Neste poema, curto é um problema
Não trocar a roupa nova
Pois roupa nova, também pode ser usada como pano de chão

Um trem, sempre vem
Não é como diferença
Que o tempo determina
Onde o vem predomina
E que o fatal é um fato leal
E que se redefine na ideologia



Minha ideologia
É sempre poder viver um após outro dia
Minha identidade
É sempre querer e escolher o nome do nosso filho
Minha Autenticidade
É sempre honrar o nome da família


Enfim, não sou poeta, mais está poesia completa enferna a vida de desgastados, e sem amor.

Inserida por WalyssonLima

⁠Histórias em Versos de Marabá:
Uma Antologia Poética da Terra de Carajás

Marabá, cidade poema
Filha da mistura, mãe da diversidade
Às margens do Tocantins, teu rio, tua veia
Cresceste com o ferro, teu sangue, tua sorte

Carajás, região rica
Em minérios, em vida, em cultura
Atrais olhares, cobiças, disputas
Desafias limites, possibilidades, futura

Marabá e Carajás, terra de contrastes
De beleza e destruição, de luta e resistência
De sonhos e realidades, de arte e ciência
De poesia e reflexão, de amor e consciência

Inserida por wbrit

⁠Em São Luís, o tempo dança
Versos são notas, em uma sinfonia de esperança
Cada rua, um poema a desvendar
Na cadência do passado, a cidade a respirar

O sol pinta o céu com tintas douradas
Ruínas e histórias nas pedras deixadas
Cada verso, uma janela no coração antigo
A poesia visual de São Luís, um abrigo

Tecendo memórias com luz e sombra
O pin-hole, artista da cena nobre
Sua câmera, uma pincelada suave
A cidade, uma tela onde o tempo se trama

Assim, cada imagem, um eco no vento
São Luís, em versos, em cada momento
A narrativa visual, poesia em movimento
Na sinfonia temporal, a cidade como um lamento.

Inserida por wbrit

⁠Ela diz que meus versos
Têm um pouco de mim
Das coisas que vivo
Das coisas que vivi

Falando em viver
A poesia vive em mim
Sou poeta do gueto
Vivendo eu descobri

Meus versos são livres
Livres como pássaro
E passam despercebidos
Na mão dos que não leem

E toda poesia
Que nasce em minha mente
Tem sim um pouco de mim
Se é que me entende.

Inserida por poetafuzzil

⁠Sou mais tiroteios poéticos
Do que tiroteio entre polícia e bandido
Que venham os versos certeiros...
Deus me livre das balas perdidas.

Inserida por poetafuzzil

⁠Alguns papéis
cortam-me os dedos

certas palavras
fazem tremer-me as mãos

existem versos curtos
que assombram-me toda a vida

seu corpo-poema
rasga-me a alma feita de papel

e alguns papéis
cortam-me os dedos.

Inserida por aliinerosa

⁠Bom dia!

Que a amizade, o respeito e o amor familiar se entrelacem como os versos do poema, revelando a grandeza de Deus em cada relação.

Que nossas vidas sejam um testemunho vivo desses valores, ecoando não apenas nas palavras, mas também nas ações do dia a dia.

Inserida por MDP007

⁠Soneto do amor e seu epílogo

Eram versos de amor, poética apaixonada
Ensombrada de paixão, eram meus e teus
Sussurros d’alma, atado, eram teus gestos
De um acalanto, ou zelo, eram teus gestos
De um amor, doce instante, tão exagerado
Eram os teus gestos de afago, de emoção
Como só num raro sentimento poderia ser
De agrado, encontro, eram os teus gestos

E eis que ainda escreve poemas, ó amor
Este, que sempre, sugerido na inspiração
Saudoso e idêntico a narração nostálgica
Que invade aquela lembrança extraviada
Chamada recordação, um ardor profundo
Trovado no soneto do amor e seu epílogo.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
16 fevereiro, 2024, 21’25” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠NÃO MAIS O VERSO TRISTE...

Aqueles versos que em pranto soavam
Rasgando a alma em poética convulsão
E as toadas e os acordes já imaginavam
Que vinham do mal do partido coração
No carecido verso, desagrados estavam
Pedintes, largados, vãos, ali pelo chão
Os cânticos de outrora, escalpelizavam
O sentimento... Dedilhando a emoção!

Chegou ao fim! Não mais o verso triste
À espera duma inspiração que ensecou
Cada afiada sensação, que, no entanto,
Não mais, no palpitante encanto, existe
Então, a satisfação o versar encontrou
Antes agoniado, agora, glória e canto...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
22 fevereiro, 2024, 16’53” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠TENEBROSO CANTO

Meus versos vão seguindo fantasista
Debaixo da poética farta de emoção
A toada de minha sanha cancionista
Compassa a métrica com sensação
Cada sentimento na prosa, conquista
As ideias, tão apaixonada inspiração
E cá dentro do peito o furor bucolista
Expande pelos poemas com ambição

E a aflição, está triste companheira
Levou a dita da poesia quase inteira
Do amor, ó duro fardo e desencanto
E em cada verso que seria contente
O pranto, tal o dia num triste poente
Dando à prosa um tenebroso canto.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
23 fevereiro, 2024, 10’05” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠NAS ASAS DA SAUDADE

Foi em vão os versos para me serenar
Na treva afiada do sombrio sentimento
Cada rima tentou, assim, desencontrar
De ti... e mais e mais, se fez momento
A prosa insisti em versos para te amar
Na poética somente pesar e tormento
Pois, cada estrofe escreve o teu olhar
E cada suspiro aquele sonoro lamento

Pranto, sussurros, sensação e agonia
Foi-se sonhos sonhados com paixão
E agora somente está sentida poesia
Que pronuncia, tão cheia de vontade
Em um momento referto de emoção
E, tudo, então, nas asas da saudade!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
23 fevereiro, 2024, 18’35” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol