Versos curtos de Saudade
No fundo da velha cômoda...
encontrei o meu coração..
guardo as melhores recordações...
deitei fora as mágoas, tristezas.
ventos da incerteza, da inquietação..
tempestades de neve, da incompreensão..
palavras, súplicas, no fundo da gaveta ...
da velha cômoda encontrei o meu coração.!!
(...) Ela vem assim de repente
sem economizar espaços...
Chega e (s) instala
Fazendo-me fechar os olhos
Sorrir...
Te buscar em meus pensamentos
E dentro do coração
Adoro quando você chega, me deixa mais feliz, faz dos momentos os mais bonitos.
Mas logo você vai embora e leva outra vez toda felicidade.
Acho melhor você não vir mais... Pois você vem, eu fico feliz; você vai, eu fico triste. E nessa sua brincadeira de ir e vir o tempo todo, estou ficando bipolar.
As vezes me pego Pensando em você
Pensando no que eu poderia fazer para novamente te ter
Penso nas tuas palavras ditas
Me pergunto se elas realmente foram escritas e se foram vindas do coração
Penso por onde andas tu.
Será que também pensas assim,ou será que nem lembras mais de mim?
O que me faz ter duvidas, quando tenho a certeza do amor que sinto?
Porque em meio a tantas alegrias sempre deixo um pé atrás?
Não tenho respostas
e mesmo assim a cada manha um dia novo se faz,
um pensamento novo, uma certeza nova, um animo novo,
Mas o mesmo motivo de amar, o mesmo amor.
A Maquina do tempo
Hoje,
Depois de todos os meus erros,
Depois de te deixar ir com esperanças que voltasse,
Depois de me despedir sem lutar,
Depois de reviver nossos momentos milhões de vezes em minha mente,
Vejo que só existe uma forma de voltar a ser feliz.
Uma maquina do tempo.
Quando chegar no fim da tarde e sentir que o coração está pequeno demais
Olha para o céu e tente encontrar alguma forma bonita para a nuvem, vai ver como consegue.
Assim terá que fazer com sua caminhada...
Nada é definitivo nessa vida
Tudo se transforma é a mais pura verdade.
Não ha bem que dure, nem mal que perdure
Tudo se modifica, o que hoje é realidade
Amanhã será simplesmente...saudade.
Na praça
Aquele homem distinto de olhar distante
Lembra meu avô
Que não ouvia
Só sentia
A vibração dos sons ecoantes
Aquele homem distinto
De olhar distante
Só sei nadar como uma menina
Me perdendo e me encontrando em ondas
Me afogando nos teus beijos
Despertando no azul infinito dos teus olhos
E sentindo o gosto do sal da lágrima da saudade de sentir.
Eternamente.
Em meus sonhos serás presente
Tua ausência me trouxe a dor
E no castelo vazio do amor
Retornarás como uma semente
No brilho de uma estrela cadente
A tua imagem refletirá
Muitos anos vão se passar
E algum dia te encontrarei
Nos caminhos da felicidade
Teu nome virou saudade
E eu jamais te esquecerei.
O que eu sinto por você é muito mais do que desejo, paixão ou amor.
É algo único, sem comparações, sem concorrência.
É como teu DNA, é algo só teu e que ninguém vai roubar.
O meu sonho
É que o tempo passe ao contrário
As nuvens voltem para trás
Sentimentos esquecidos
E que me deixem em paz !
Que isso não seja eterno.
Você é única.
Chegou e ficou.
. . Ausente do meu instante,
eu me sinto egoísta,
por desejar estar com você.
você é a minha saudade,
o meu desejo . . é o que me encanta.
quando deitada ao meu lado,
meus olhos se perdem no seu corpo . .
o desejo me embriaga e a loucura é quase certa.
Perfeito é o momento.
Falta faz
Desejo traz
O que a mente refaz
Aquele beijo voraz
Que me deu a paz.
Momento fugaz
Mas de tão vivaz
Se tornou assaz
Pois em mim não se desfaz
Esta saudade loquaz.
Será tu rapaz
De atentar-se capaz
Para este querer pertinaz?
Resta o pedido que sejas compraz
A este afeto que em meu peito jaz.
Sonho meu
Dádiva de te ver tão presente
Olhar reluzente como a água da nascente
Felicidade em ver-te beldade
Sentir seu ser que me faz ser melhor
És como uma corda que me puxa para fora do poço
Auge do meu prazer de viver
Sonho meu, acordei e se perdeu..
MADRUGADA DE JULHO DE 2015
Nesta madrugada, o seu silêncio escreveu saudades e com ele sua morte trazia...
Acordaste do sonho da vida, e tuas lembranças, nos acolhia...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
13 de julho, 2015
Cerrado goiano
Falecimento do meu velho pai.
(José Lino Spagnol)
