Versos Curtos de Amor Ciumes

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Condenados à morte, condenados à vida, eis duas certezas.

É a profunda ignorância que inspira o tom dogmático.

Para o homem, apenas há três acontecimentos: nascer, viver e morrer. Ele não sente o nascer, sofre ao morrer e esquece-se de viver.

Seja no que for, apenas poderemos ser julgados pelos nossos pares.

Admiramos o mundo através do que amamos.

O pretexto normal dos que fazem a infelicidade dos outros é de quererem o bem deles.

Não existe vício que não tenha uma falsa semelhança com uma virtude e que disso não tire proveito.

Em grande parte, os maridos são como as mulheres os fazem.

Não devemos julgar os homens por aquilo que eles ignoram, mas por aquilo que sabem, e pela maneira como o sabem.

Os bons conselhos desagradam aos apaixonados como os remédios aos que estão doentes.

Quem sem descanso apregoa a sua virtude, a si próprio se sugestiona virtuosamente e acaba por ser às vezes virtuoso.

A ambição sujeita os homens a maior servilismo do que a fome e a pobreza.

Sinto um vazio sem você aqui,
É como se meu corpo precisasse da sua presença,
E mesmo que olhar para você se torne rotina,
Nunca me cansarei de ver seu sorriso...
E sempre estarei pronta para te amar.

Quando saber que não sentimos mais nada?
Quando não mais encontrarmos motivos para brigar,
Quando não mais importar o que se faz ou deixa de fazer
Quanto morrer o sentimento de carinho ao pronunciar o nome;
Quando passarmos o dia inteiro e ao menos lembramos de momentos juntos.
É melhor se policiar, se ainda sofremos desses sintomas é sinal que existe um assunto muito mal resolvido

As amoras

O meu país sabe às amoras bravas
no verão.
Ninguém ignora que não é grande,
nem inteligente, nem elegante o meu país,
mas tem esta voz doce
de quem acorda cedo para cantar nas silvas.
Raramente falei do meu país, talvez
nem goste dele, mas quando um amigo
me traz amoras bravas
os seus muros parecem-me brancos,
reparo que também no meu país o céu é azul.

Eugénio de Andrade
O Outro Nome da Terra

Uma árvore nua
aponta o céu. Numa ponta
brota um fruto. A lua?

Deus, que eu morra no palco!
Não me coroem
De rosas infecundas a agonia!

A ponte é um pássaro
de certeiro vôo: sua sombra
perdura na lembrança.

Neblina? ou vidraça
que o quente alento da gente,
que olha a rua, embaça?

o mar urrava
como um fauno
após o coito