Versos Curtos de Amor Ciumes
Fazendo mil versos ao léu,
até às nuvens chegará,
seu objetivo é tocar o céu,
naquele azul todo mergulhará
Um poeta tem essa missão,
dela nunca irá esquecer,
e assim em cada mão
trará uma estrela para você...
Madrugada fria!
Em vez de dormir, tremendo eu te escrevo versos.
É que o vento forte suspira seu nome.
Não se limite
a dizer coisa com causa.
Não beba o eco ou o cio
que brota de versos alheios.
Não se banhe duas vezes
no mesmo vazio,
mesmo estando cheio.
Não caminhe por estradas conhecidas
nem queira novas perguntas
para suas velhas respostas.
Não se imite,
perca-se no caminho da volta.
VERSOS NO BANHEIRO
Escrevo versos no bar
na porta do banheiro,
para o primeiro bêbado
que chegar
espalhar ao mundo inteiro.
Sobre mim
em minhas veias correm versos,
e em meu corpo,
há estrofes secretas,
que fazem parte do poema mais intenso constituido.
"Nossos versos que ao alvorecer despertavam gorjeios,
sons de liras, canções, fascínios e estranhamentos..., agonizam
em incertezas, invertem a correnteza do rio dos sonhos!"
Os versos são minha caneta e
a poesia é meu papel
Eu começo a escreve na terra
enquanto a cabeça viaja no céu
A poesia nos põe o pensamento nas nuvens,
vem os versos, devaneios a mil por hora,
muitos não entendem essa arte. Na verdade é válvula de escape para o poeta que se não a traduzir sufocará sem demora.
VERSOS
Versos, palavras soltas,
que por coincidência,
ou propositalmente se
encaixam umas com as outras
formando uma idéia real,
ou acidental.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista (Aclac)
Membro Honorário da A.L.B - São José do Rio Preto - SP
Membro Honorário da A.L.B - votuporanga - SP
Membro da U.B.E
Palavras... apenas palavras...
Mas quanto poder guardam em si!
Meus versos, sagrados ou profanos,
podem ser lagos serenos
ou encapelados oceanos.
Toda vida
observando lirismos:
tantos versos ...
Toda via
acalentando pensamentos:
tontos devaneios...
Todavia ,
sucessão de casualidades
passam
e a vida além espaça ...
Muito além daqui estrelas ecoam palavras
coração as digita no azul do infinito ...
Escreve meus versos na calçada enfrente da tua janela.
Achuva veiu e apagou, mas o sol pois no tue coração?
Pôr mais que navegueis nós
Mistérios do mar de minhas
Palavras rumo ao infinito.
Em versos avessos irás
Afoga-te em mar de palavras
Nas turvas linhas esta a chave.