Versos Antigos de Criancas
No teu silêncio
tenho a bússola
para me levar
pela península
das sete colinas,
e mil esperanças
todas meninas
de voltar o toque
do amor doce sentir.
Sem saber quais
serão os próximos
passos algo não
me permite mais
de te querer só aqui,
juntos precisamos
ir muito mais longe
e muito mais
além do horizonte.
No teu silêncio
por encontrar
motivos para ficar,
e se me cansar
poderei caminhar,
só o futuro irá dizer
se irei florescer
pelas tuas mãos
e vir me enternecer.
Te aguardo pleno
como o Willkakuti
aguarda pelo verão,
mas só a tua atitude
ou a falta dela
poderão me atrair
ou me deixar
sem rumo a seguir,
e ciente disso
não posso resistir.
Não faço idéia
do que ocorreu,
serena reafirmo
que a minha
parte foi feita
com a mais
serena certeza
no curso desta
noite imensa
de eclipse solar anular.
Dezesseis ou vinte dois?
Uma vida,
Uma morte,
Um respirar e a falta dele,
Um Amor vivido intensamente,
Intensamente destruído,
Novamente pelas minhas mãos,
Cama quente,
O calor do seu corpo,
O relaxar da minha mente,
Num relacionamento ardente,
Explosão,
Combustão,
Fogo,
Passa,
Arrasando tudo,
Arrastando os muros,
Escombros,
Migalhas,
Interrogação,
Eu não sinto mais a dor,
Eu sou a dor,
Sou solidão,
Insólita,
No grande mar das incertezas tão sólidas.
Não tenho 
nada o quê
esconder
de você e nem
de ninguém,
Que eu quero
ser a poetisa
pioneira a colocar 
os pés na Lua,
Embora em
sonho já
tivesse ido,
Porque lá 
é a residência 
dos poetas
que vivem 
no mundo
em resistência;
De carro
cor de Capella 
e com uma 
rosa amarela
na boca,
Você virá
me buscar
de surpresa 
como uma
das novelas de Gabo.
Nesta manhã 
de luar repleto 
no aniversário 
da nossa cidade,
Plena em tuas 
mãos assim 
me vejo em 
total lunação:
Como um 
tambor selvagem
bate forte 
o meu coração,...
Ando vivendo
de imaginação,
te vendo desfilar
no teu carro cor 
de eclipse lunar;
Como um 
tambor selvagem
faz música 
o meu coração,...
O luar matutino 
pleno e refletido
nos meus brincos
de mini-luas,
E vendo passar
na minha rua,
Fiquei só arrepio.
Quero fugir 
na frequência 
de Júpiter,
os anéis dele 
estão todos
nos meus dedos
e o tamanho
do sentimento,
e assumo que 
desejo todo dia
reaver o tempo 
que perdemos
porque não 
tivemos mesmo
a oportunidade 
do verdadeiro 
amor conhecer,...
O mundo todo
está em crise,
estou no meio
do tumulto,
fazendo planos
e sonhando junto
com você 
assistir a eclipse;
Num refúgio 
longe de tudo,
quero te levar
a flutuar,
para contigo 
viajar no giro,
louco rodopio,
lado a lado
e cada um 
sob duas rodas 
das nossas
Alpha Centauri A
e Alpha Centauri B,
e esta ânsia doida
de tanto querer você.
Eu vou para um paraíso desconhecido com você,
Porquê nem mesmo o êxtase,
Se compara com o teu prazer.
O mistério 
do baile
das dunas 
de Plutão
que estão 
em formação,
Talvez seja
o prelúdio 
do Universo 
em câmbio,
Um dia igual
ao de hoje,
surgiu-me
uma intuição:
Não posso
dizer como,
Vivo a sentir
que Caronte 
para você
assim viverei.
É questão só 
de ficar com
tranquilidade 
em casa,
E com a tua 
cabeça fria
porque na vida
tudo passa,...
Na órbita 
de tantas luas
ao nosso redor,
Virá o tempo
de viver 
o nosso amor;
Styx, Nix, Cérbero 
e Hydra girando
no Universo 
de muitas fases,
Inspirando artistas
e por todo o lado
na avenida 
da criação com
os seus carros
de cores 
de planetas binários.
O amor quando 
é amor do Mal 
já nasce blindado,
És todo meu 
e eu toda tua,
seremos fato consumado.
Venho em igual 
período orbital
de Vênus em anos
em sigilo de amor
no meu peito,
à espera por 
um alguém com
estrelas nos ombros,
Neste momento 
que o mundo
anda todo virado 
ando pensando 
como há de ser 
daqui para frente:
Sinto-me assim
te esperando
na próxima alvorada,
pois destino não 
concedeu a graça 
do amor fazer 
no coração morada;
Não tivemos tempo
de nos conhecer,
e isso tem me dado
um receio danado;
os teus olhos feitos
de meteorito raro.
Bem mais brilhosa 
depois de ter ido 
conhecer de perto 
a Lua e com ela 
quase nos confundem 
porque esta poesia
quando surge 
sempre se parece, 
seguindo além como 
quem ajoelha todas 
as noites em prece:
Reverencio todo o dia
o Universo para que 
o caminho se abra 
sob a luz inefável
da próxima madrugada
de estrela Vésper,
assim tens me inspirado
os teus cálidos(cópios)
e pensamento forte
como o mais ilustre 
cidadão do meu éter.
Cruzando as florestas 
boreais e estradas,
a vida sobre rodas
de cada caminhão 
trazendo uma solução,
para este mundo,...
Acredito que te vi 
num engarrafamento
com o teu carro Éris
recém-comprado 
entre modelos
Plutão e Disnomia;
Cruzando as florestas
boreais e estradas,
a vida não pôde 
parar nesta noite 
de imenso luar,
e um dia a gente 
vai se encontrar,...
Acredito que tudo
o quê tiver de ser, 
cedo ou tarde, 
assim será,
independente 
do mau momento
e do contratempo.
Nem que seja a última 
canção que eu escreva,
Por você sou capaz 
de escrever até no teto
do meu quarto mesmo 
sem poder sair 
para ver as estrelas:
Os meus beijos
envio no formato 
de mil e diários poemas,
No oceano Rapa Nui 
de minhas letras, 
cada verso são minhas
escamas de sereia;
Por premonição vejo
você estacionando 
o carro com o mesmo
tamanho de Makemake,
Somos proximidade
e inseparáveis,
sutil atmosfera que 
fisicamente não existe,
porque antes de tudo 
isso acontecer 
pelo Universo 
estamos destinados 
a dar certo neste 
caminho pela Lua 
iluminado e cheio 
lugares estrelados,
não nascemos 
para viver separados.
Dos giros ferozes
deHiʻiakaeNamaka 
o meu pensamento
está em vigília 
neste nó cego que 
ninguém tão cedo desata.
Nos nossos destinos
quero acreditar que 
serão bem-sucedidos.
Hei de ver você chegar 
com o brilho do teu 
carro haumea
em noite de Lua nívea.
Nos nossos caminhos
quero acreditar que 
não haverão mais espinhos.
Hei de atravessar 
a trilha decorada 
pelas helicônias 
para te abraçar 
bem forte quando você chegar.
A tempestade vai passar...
Órbita osculante 
que teima 
em buscar 
pelos teus lábios,
Na testa a Lua
que cheia
desponta no céu 
que se reabre 
em alfarrábios 
de estrelas,
asteróides e cometas,
Como discreta
presença Ceres,
Chama poética 
entre mil mulheres,
Canção de amor 
que os teus lábios 
jamais hão de perder;
Surgida para contigo
não para apenas estar,
e sim para permanecer,
Como deidade 
tu há de ser meu, 
e o meu coração 
tu há de adorar
como fosse o próprio teu.
Olhando para o relógio,
para a minha janela
e para o calendário
em busca de um sentido 
para viver eu fiz 
uma viagem no tempo,
onde as sementes 
das árvores de 1971 
foram espalhadas,
e eu que sempre cantava 
"Imagine" para você,...
Sem querer me peguei
dançando com os olhos
fechados pela sala,
como se estivéssemos
naquela festa colados
ignorando o mundo
vivendo o nosso 
particular espetáculo;
Nesta noite profunda
de luar prateado, 
remexendo a memória 
do passado do país
onde nós dois éramos 
os únicos habitantes,
e nunca imaginávamos 
que nos tornaríamos
dois despojados errantes,...
Por você ainda sobrevivo,
danço e canto por mais
que esta noite profunda 
tente o meu sorriso 
apagar e a minha fé
na vida comprometer,
você pode vir a não 
ficar comigo como 
de fato aqui não está,
sei que este poema 
ninguém há de apagar.
Talvez seja um 
glorioso prelúdio 
Marte e Saturno
na noite de hoje
em alinhamento
com Júpiter,
Que possamos
a ser libertados
das prisões 
e isolamentos,...
Na terceira visão 
tenho a Lua 
e nas palmas 
das minhas 
mãos a inscrição;
Para uns tudo
tem sido 
um pesadelo,
para outros 
inquietamento
e para mim 
um interstício
com tempero
e sabor 
de revolução,...
Na vida ninguém
vive sem amor,
circo e pão,
E tampouco 
sem paixão;....
A minha carne 
e a minh'alma
nômade jamais 
se curvam 
sob deboche 
ou castigo,
Dançarei sobre
brasas e sobre 
cacos de vidro,
sempre que preciso.
Pastoreando as estrelas 
só com o olhar 
em tua companhia 
e de mãos dadas com você:
Nós dois sendo um 
pelo Mar Imbrium 
após ter chegado 
e rompido as nanoteslas.
Por nós dedico os poemas
das fases e das marés
regidas pela querida Lua,
És meu astro-rei e eu sou tua:
Sentindo a oportunidade 
de juntos sermos felizes
com a tranquilidade 
diante do Mar Serenatis,
Navegadores pelo regolito  
vendo de longe o quão 
o mundo ainda é bonito
mesmo triste e esquisito.
Todo o dia transpiro poemas
e tudo aquilo que me 
faz tua para que de 
mim não te esqueças:
No Mar Crisium quase
perdemos o rumo 
procurando entender tudo
o quê se passa no mundo,
Vibrou no Mar Smythii
o solo sob os nossos pés, 
e entendemos ali 
os ciclos de outras marés.
No Mar Orientale ainda
não encerrou o giro,
a Lua tem mais de um ciclo,
e mesmo quando estavas 
longe nunca deixei de caminhar: 
para do amor não me distrair 
e quando for necessário 
do início sempre recomeçar.
Não sei se ando
de cabeça 
anda cheia,
ou o céu 
estava nublado, 
Só sei que ontem
perdi a cena 
de Vênus 
coroada de plêiades
fazendo 
inveja para a Lua;
Não sei se ando 
meio fora do ar,
ou o coração 
é que anda 
um pouco pesado,
Só sei que de ti
não quero deixar 
de me sintonizar,
ou me distrair 
sequer nem 
por um segundo;
Nem mesmo por 
um barulho do céu
ou ardil do destino 
no meio deste 
mundo em fogaréu,
ninguém desviará 
o nosso caminho.
Tem caído a noite
na América Latina,
o meu coração 
o cosmos ilumina.
Buscando derrubar 
totens mesmo 
parada no mesmo
lugar para não 
naufragar sigo 
com as duas 
mãos estendidas.
Tudo por aqui 
parece que tem 
tornado o tempo
pesado e lento.
Pressentindo que
posso ser a tua 
Lua em sentido 
explícito até quando 
posso me distrair 
com as estrelas,  
e assim me tranquilizo.
Tem caído a noite
e nunca a vontade
de nos teus braços 
o meu querer de verdade.
ASSIM.
Não exagere o que tem
por questão de vaidade
não se conquista ninguém 
com favor nem caridade
porque não existe um bem
pra valer mais que a verdade.
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