Verdade Mentira Realidade
"Escute bem: em cada noite eu me converto em água, me trespasso em líquido. [...] Para dizer a verdade, eu só me sinto feliz quando me vou aguando. Nesse estado em que me durmo estou dispensada de sonhar: a água não tem passado. [...]
( em "A varanda do frangipani", Lisboa: Editorial Caminho, 1991.)
Dos leitores
Há leitores que acham bom tudo o que a gente escreve. Há outros que sempre acham que poderia ser melhor. Mas, na verdade, até hoje não pude saber qual das duas espécies irrita mais.
Eu vivo cansado do mundo,
Eu vivo cansado das pessoas e suas mentes aprisionadas em cavernas escuras,
Deslumbrando, coisas que não estão lá realmente,
São sombras apenas, sombras daquilo que realmente é,
Porque tudo aquilo que é, realmente não é,
Mas, para as pessoas é uma simples mentira,
Fato que não existe!
“ Era um lugar em que Deus ainda acreditava na gente... Verdade que se ia à missa quase só para namorar mas tão inocentemente que não passava de um jeito, um tanto diferente, de rezar”...
(trecho extraído do livro em PDF: Baú de Espanto)
-"Que dia ruim".. -"prefiro a morte"... -"Que agonia..."Que vida chata"... são tantas as coisas que falamos sem realmente senti-las que quando sentimos de verdade nada falamos.Nada! Pois a tristeza amarga a boca e silencia a língua.
Fale a verdade sempre
Pronta a dizer que eu não gostava mais dele, que eu tentei me manifestar várias vezes, mas ele sempre vinha com papo de gratidão, de justiça e de amor que me desviavam o caminho.
Eu vivia sendo repreendida por tudo que fazia, ele não me via como os amigos me veem, para os amigos eu era forte, para ele fraca, para os amigos humilde, para ele arrogante, talvez eu não me enxergue como sou, mas não sou nenhum monstro, mas também não sou santa.
Antes ele era gracioso, bem-humorado, não era fofoqueiro, morria por mim e tinha aquele sorriso tolo dos apaixonados.
Eu não acredito que eu mudei tanto, mas vejo uma transformação gigantesca em suas atitudes, está sendo bajulador com alguns, soberbo com outros, julgador com desconhecidos, áspero comigo, insensato com as dores humanas e crítico ao extremo.
Já pensei que deveria dar um tempo esperando, sem sair do relacionamento para ver se as coisas melhoram.
Passei a ter uma imagem inadequada de mim mesma, como se eu não merecesse ser amada, como se eu e relacionamento significasse falência sempre, como se eu não fosse capaz de ter uma ótima companhia. Eu estava cheia de pensamentos prejudiciais.
Tenho personalidade forte, não gosto de me submeter a ninguém, não gosto de ser obrigada a fazer ou deixar de fazer principalmente quando tenho consciência em perceber o certo e o errado. É tudo muito delicado pois também ser flexível, sei administrar pressões.
As expectativas é que me matam por dentro, quero sempre um futuro melhor, luto pela independência emocional de todo casal, quero uma relação recíproca, não abro mão de pedidos de desculpas, da minha dignidade e de muito respeito.
Quero me sentir "aprovada" pelo meu amor, quero me sentir aceita como sou, quero me sentir realizada plenamente e não quero me conformar a simplicidade de uma vida diferente disso.
Estou decepcionada, desistindo, transformando o amor em cinzas, já me sinto experiente em fazer o coração sangras, sei que passa. Logo o coração estará disponível novamente, terei minhas necessidades atendidas e esse é meu grande medo, até que ponto eu tenho que ter minhas necessidades atendidas pelo outro.
Sempre funciona se sentir feliz de fora para dentro ou de dentro para fora, sempre é bom começar bem o dia com doçura, carinho e amor.
Tomei a decisão mais importante e honesta e assim suportei por mais alguns meses o convívio até que entre mim e ele eu preferi eu mesma.
Por trás de cada adversidade provavelmente está escondida uma grande e expressiva oportunidade. Não se distraia com a tempestade, busque a verdade e surpreenda-se com a liberdade.
Procuro a verdade, não aquela baseada na palavra, mas sim uma verdade metafísica, que tem a ver com ser verdadeiro consigo mesmo.
No início se davam sinais aos não crentes. A nós, porém, na plenitude da Igreja, importa compreender a verdade. Já não por sinais, mas pela fé.
As pessoas tem a incrível capacidade de transferir a culpa de seus fracassos para os outros , bom , se um dia você quiser vencer , deixe a covardia de lado e assuma suas responsabilidades como um homem de verdade.
É inegável como a verdade pode ser brutal às vezes. Só dá pra admirá-la. Geralmente passamos a vida acreditando em nós mesmos. "Eu tô bem", dizemos, "Tá tudo bem". Mas às vezes a verdade pega no pé e não tem santo que a faça desgrudar. E aí que percebemos que às vezes ela nem chega a ser uma resposta, mas sim uma pergunta. Mesmo agora, estou aqui pensando até que ponto minha vida é convincente. Passo a vida levando as pessoas pra tudo quanto é canto da cidade, ouvindo gente me dizendo aonde ir e o que fazer. Observo as pessoas. Falo com elas. O tempo está bom hoje. O tempo está sempre alguma coisa. Estou me queixando? Reclamando? Não. Foi isso que escolhi fazer. Mas é isso que você quer?, pergunto. Por alguns quilômetros, minto pra mim mesmo, dizendo sim, é isso que eu quero. Tento me convencer que é exatamente isso que eu quero da vida, mas sei que não é.
Toda ''brincadeira'' insistida é uma verdade escondida. Toda brincadeira ''insistente'' é uma verdade eminente...
Não sou grossa, sou honesta.
Não sou agressiva, sou direta.
Sou legal com quem é legal comigo não me esforço em ser simpática, eu sou quando quero ser.
Adoro os elogios como todo mundo adora.
Mas se você vem me criticar,
Me avise antes, assim te empresto um espelho...
Nossa premissa intelectual como seres humanos é acharmos que para tudo nessa vida é preciso uma explicação. Vivemos em busca de um sentido, algo que nos faça compreender as coisas em nossa volta, Estamos sempre a questionar; como, onde, quando. E quando não possuímos estas definições às vezes o criamos e as compreendemos como verdades. Estas verdades, por sua vez, acabam entrando em nosso subconsciente e nos levando a convicções completamente equivocadas da realidade. O que vejo na religião (de forma geral) são teorias que geram dogmas e doutrinas a serem seguidas e aceitas como verdades absolutas. Estes ensinamentos, ou seja, a doutrina religiosa pode se mostrar muito perigosa quando se pensada do campo de vista sociológico. Isto pelo fato de que, ao mesmo tempo em que é muito mal compreendida, a religião também potencializa sobre a maior parte da sociedade, ideais deturpados sobre a condição da natureza humana. A religiosidade já foi à causa, e ainda é em muitos casos, de muitas mortes e muita injustiça.
Me policiei sobre estes assuntos durante um bom tempo de minha vida. Tomei algumas convicções e tentei mudar a forma de enxergar as coisas. Assim acabei encontrando uma ótica que me permite compreender o mundo de uma forma fantástica. Aprendi a amar mais a vida e refletir sempre sobre minha pessoa perante a existência. Passei a creditar que todos nós devemos nos tornar independentes de nós mesmos. Assumir nossas atitudes e nos responsabilizarmos por tais ações. Devemos acreditar e aceitar que nós mesmos que estamos nas rédeas de nossas vidas. É superimportante também estarmos sempre á nos capacitar para a vida, nos dotando de conhecimento e intelectualidade. Sei que não é fácil uma pessoa assumir as próprias rédeas da vida, mas eu conseguir. Hoje tenho total convicção de que estou como matéria nesta vida e como vida nesta matéria. Não sei o que é a morte, mas até então, acredito que é apenas o fim da nossa existência cognitiva. Mas como já disse antes, acreditar não é saber não é verdade? Esta talvez seja a grande diferencia no saber ateísta e o saber teísta. Nós sabemos dizer que não “sabemos” e nos baseamos apenas nos modos de conhecimentos construídos a partir modo empírico conjugado ao modo cotidiano filosófico. Ou seja, sabemos que o conhecimento está diretamente ligado ao homem, à sua realidade. O conhecimento pretende idealizar o bem estar do ser humano, logo o conhecimento advém das relações do homem com o meio. O indivíduo deve procurar entender o meio partindo dos pressupostos de interação do homem com os objetivos e sempre baseado partir de uma realidade. A grande questão é - O que estamos tomando como realidade? Qual nível de compreensão do universo o mundo mítico pode nos proporcionar como sociedade? Será que não estamos estacionados no tempo perante esta condição religiosa impregnada em nossa cultura?
Certamente a forma de explicar e entender o conhecimento passa por várias vertentes como o conhecimento empírico (vulgar ou senso comum), conhecimento filosófico, conhecimento científico e até mesmo o conhecimento teológico. Porém, em nosso tempo, com todas estas vertentes do conhecimento uma coisa não se pode negar... Não teríamos muitas chances neste mundo se não fosse pelo conhecimento científico. Posição que é inteiramente contestada pela grande maioria das religiões, principalmente a religião cristã que sempre esteve contrapondo afirmações científicas incontestáveis pelo sentido da razão. Esta posição, de contrapor-se diante a veracidade das descobertas e afirmações científicas, levas estas religiões a agirem demagogicamente. Uma vez que, contrapor a verdade incita demagogia. A manifestação religiosa leva suas massas a exercer sobre toda a sociedade uma severa coerção, assim como resultado de uma ação social. Isto acontece através de seus dogmas e suas doutrinas. Precisamos construir civilidade através de uma posição ideológica neutra que utiliza apenas a arma do conhecimento. Está ideologia é compreendida perfeitamente como uma visão laica de um mundo que não considera como base da compreensão, divindades e mitos. O ateísmo é por essência um posicionamento ideológico que permite essa compreensão da existência. Não somos opositores aos Deuses, somos apenas incitadores da verdade científica (Não a verdade absoluta) ao contrário do que se possa pré-julgar. Somos pessoas que acreditam fielmente que somente as atitudes aqui na terra podem nos dar significados, e que estas atitudes tem que ser reguladas pelo senso da razão e baseadas no conhecimento. Defendemos que é preciso mais escolas ao invés de igrejas e que Deuses não salvam pessoas, mas sim, pessoas salvam pessoas.
Mas por fim, o mundo está ai pra nós conhecermos e devemos ir sempre além. Precisamos nos debruçar sobre as formas válidas do conhecimento. O que importa mesmo é aprender a investigar e ir sempre a busca de uma compreensão que faça ao menos um sentido particular. Mas claro que cada um tem um objetivo e um jeito diferente de ver e aceitar a vida. Sempre haverão manifestações religiosas e sempre haverá também o posicionamento ateísta. Mas o fundamental mesmo é analisar os fatos e argumentos para que se possa se fazer juízo sobre as verdades. Poder entender que o mundo está repleto de falsas verdades e que estas se encontram quase sempre em verdades prontas, aquelas que nos são induzidas durante a nossa vivencia. Começa bem no início da nossa formação cognitiva e acaba nos tornando convictos de sua veracidade.
A essência do saber não está em somar verdades ou em subtrair incertezas e sim em compartilhar o conhecimento compreendido. Por isso eu não estou aqui para ter a razão e sim para compartilhar a minha visão sobre religiosidade.
Enquanto a ciência não revela as imutáveis verdades, ocultas talvez sob as aparências das coisas, cumpre que nos contentemos com as certezas acessíveis ao nosso espírito.
Algo que costuma diferenciar o verdadeiro crítico é o fato de que esse geralmente lhe procura e lhe corrige. Quem procura outros para lhe criticar, deixa de ser crítico e revela-se invejoso.
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