Vento Fogueiras Velas
Alçaram as velas dos navios
E um a um, entravam seus homens.
Dezenas de corações partidos
E meia dúzia de ancorados
No cais, suas mulheres
Com belos cortes de vestido
E lenços levados aos olhos
Lá se vão os grandes amores ou desiludidos
Lá se vem também os raios de sol
Que secam os molhados lenços.
Lá se vai as velas arrastadas pelo vento
Levando para mais longe ainda
Os desiludidos do amor
Ao longe um naufrágio
E lá se foram os amantes amordaçados
— que lástima! — eles diziam.
Entoavam tantas vozes cheias de decepção
— o que nos levará a terra firme, também era
Aquilo que nos mandava de volta ao mar e que Nos mandava embora pra morrermos
Afogados pela falta do amor.
"A vida é um sopro,
cujos ventos cintilam em nossas velas içadas,
em que o tudo,
ou o nada,
não produz rama,
ou faz morada."
Âncora recolhida, velas ao vento, mãos no leme... Resgatar o meu eu perdido na ilha dos sonhos esquecidos.
"Se chegou a ventania, ice as velas, faça um cata-vento, é na força imposta que adquirimos resistência".
"Mais ventos em nossas velas, menos âncoras em nossas vidas. Que a nossa força e vontade de vencer sejam bem maiores que os medos que nos estagnam."
Abstração
Era uma noite escura e velas resistiam aos ventos intensos violentos da memória. Nas gavetas as sensações da imaginação criavam um passado que sucumbiu na tempestade da perturbação intempestiva e inoportuna.
O que haveria do outro lado do absoluto esquecimento de cenas, agora vazias de vida, vítima de versos talvez revoltos, escrotos ou singelos, quem sabe, esculpidos e tingidos de paz, pureza, leveza?
Cenas criadas, concebidas, fantasiadas remeteram a uma multiplicidade de sentidos, imagens, talvez geradas e abortadas de um juízo errôneo, irrefletido.
Qual deus, qual nada, qual tudo lhe suprimiu, subtraiu a memória como um larápio poderoso que sublimou, apropriou-se daquele passado na gaveta vazia.
E a lágrima perdeu-se no curso natural, devastada pela letargia do tempo olvido, pela tempestade profunda e prolongada da memória enlutada do esquecimento. Lágrima a deriva, nem verso, nem rima, nem nada.
(Bia Pardini)
Você pra mim é o mar que navega meu barco por onde quer que eu vá o vento que sopra as velas é sua voz quando sussurra em meu ouvido palavras que me deixam a deriva sem direção a navegar mais quando olho pra você o caminho se faz por si só como obra do destino.
Deixa-me um sinal
pressentido
entre o vácuo e o manto!
ou o mar!
ou o vento!
ou as velas do meu barco
parado algures
no inevitável
porto das esperas...
"Como o vento que sopra as velas de um barco, és tu minha consciência quem me guia pela escuridão. Com os passos firmes ao chão, sem me deter jamais, prossigo a minha jornada rumo ao infinito da vida. Carrego comigo as experiências que obtive através do meu próprio erro e daqueles que me cercam. Continuo, sempre, dono do meu eu, consciente de meus atos. Sou meu pior inimigo e meu maior aliado. Sou o meu passado, presente e futuro."
Ela é embarcação
Sua vida segue o vento
Ela é quem controla suas velas
Ela é bússola
Seus caminhos são incertos
São tantos portos a se atracar
Tantos mares a navegar
Mas o destino é ela quem escolhe
Ela é âncora, segurança, proteção
Ela é seu próprio porto seguro
Ela gosta do mar calmo como piscina
Mas é capaz de navegar em mar revolto
Ela é sal, areia quente e sombra fresca
O mundo é dela e ela também.
´´Já que não dominamos os ventos, tem momentos que devemos baixar as velas e pegar os remos``.
-Leonardo Kerigma
Feroz é o Vento
Entre as velas e as ondas do mar
Sinto a cumplicidade que juntos criamos
Vejo sua silhueta como uma Deusa intangível
A Brisa me hipnotiza parando o tempo
Sinto o cheiro do mar se transformar em lavanda celta
Mas sinto tristemente sua distância
Então vou navegar até encontrar a lua ou o sol
Mas Feroz é o vento
Que cobre as lajes, o perfume, o beijo, e o sexo de nosso último amor.
Sergio Pommerening
Seu sorriso é como o vento nas velas do barco que são meus sentimentos, seu olhar é o condutor desse navio, navegando rumo a terra das minhas imaginações, suas reações é como as ondas agitadas dos mares, hora quieta, hora me assusta, mas que sem sombra de dúvida é minha paixão e como um pirata estou incessantemente em busca de um tesouro: Conquistar seu coração.
12/09/18
Meu navio saiu do porto carregado de bagagens. Negociei com a vida e voltei de velas ao vento. Nos bolsos nenhum vintém, na alma a sensação de paz!
Se pra você essa balança comercial não fecha, vale o conselho: "Nunca misture a ida com a volta".
Adriribeiro/@adri.poesias
Calma
Nesse mar
Ajuste as velas
Ventos levam
E também trazem
Gratidão pelas marés
Antes que o dia acabe
Navegue contra correntes,mas
Tem dia que não está pra peixe
Espere um tempo no cais
Seguro, continue a navegar
Acróstico autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 05/07/2022 às 14:15 hrs
Ao sabor do vento novo me larguei. Com as velas da esperança infladas e com a bagagem de gratidão cheia até transbordar, parti nos oceanos da vida abastecida de toda vontade de me superar.
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