Vento
Caminho triste
Surge o vento com um som esbelto
Roça minha garganta um suspiro selvagem
Enquanto a noite passa cortando o silêncio.
Traço alguns desejos que reluzem teus olhos
E então… outro suspiro.
Lenta respiração direcionando a pulsação de um coração triste
Perdido, louco, sereno
Totalmente sem sentido meus passos voltam ao tempo
Sem razão, sem sentido, sem nada.
Surgem todos os galhos que se debruçam no chão
Pelas noites desertas e escuras
D’onde vago também sem direção
Trovoes rasgam e ofuscam a visão
Cegam seus próprios olhos, pois não têm amor
As flores rastejam pelo chão dos jardins
Cheias de dores
Por serem apenas flores
Nas asas do vento
Ouvi sua voz,
O vento que leva
É o mesmo que traz,
Saudades dos seus abraços,
Dos seus braços,
De nós.
Toninho, meu filho
Que tempo esquisito
Que céu-nostalgia
No olhar do infinito.
Que vento, que sombra
Que saudade viva
Que tédio que ronda
Abraçando esta vida
Toninho,
Os anos passaram
As flores se foram.
Agora me resta a lembrança
Da minha emoção com a sua
Chegada no meu coração.
Toninho, eu te sinto
Te abraço no vento
Te beijo no tempo do meu soluçar
São noites e noites de insônia
E saudade querendo te ver
E poder te abraçar.
Meu filho, a chuva é saudade
E a dor é vizinha
Por isso, meu filho
Desnudo de dores
Despido de mágoas
Avante meu filho
Replanta tuas flores!
Não faço questão de um cantinho quente pra encostar, quero mais o vento batendo no rosto enquanto arrisco
Minha vó Duca
O mensageiro do vento na minha janela emitia o som da nossa ciranda
favorita, acho que era você soprando do céu pra ele dançar e me ninar.
Dormi serena e acordei com o cheiro do seu abraço...
Os Sonhos de Deus
Assim como o Sol que vem pela manhã,
Como o vento que insiste em nos soprar
É o Desejo do Coração de Deus pra nós
Como o arco-íris que desfaz em nossas vidas os temporais
Eu ouço Deus me dizer: "Vai em Paz, realize os Sonhos"
Os Sonhos de Deus jamais envelhecem
Os Sonhos não morrem, sempre permanecem
Às vezes num lugar que a gente não conhece
Se a Fé é Real o Sonho acontece
Como o filho que abraça o Pai
Em meu quarto eu oro e adoro a Deus
Ele é Fiel como a Chuva que cai, sempre traz Novidades
Posso correr sem me cansar e brincar nessa Chuva que cai
Agora é só mergulhar nesse Rio e encontrar meu Tesouro.
Os Sonhos não morrem, sempre permanecem
Às vezes num lugar que a gente não conhece
Se a Fé é Real o Sonho acontece.
Desejos estranhos vagando no tempo.
Sigo ao vento, inconsciente, vivo aos
extremos
Hora é paz, noutra é guerra
No doce silêncio ou no barulho da terra,
há uma longa espera .
Em rebeldia ou intensa alegria,
repentinamente numa fuga, como um
passarinho sem ninho pousa na alma,
e inspira poesia.
Tudo acontece, mas nada surpreende...
Às vezes me encorajo, às vezes tenho
Medo.
Mas a mim não espanta, não há nenhum
Segredo.
Me engorda, ou definha, nessa vida louca
extremada... esta é a vida... minha.
Mande-me abraços pelo Vento...
Noticias pela Lua...
E venha através da chuva até a mim...
Estarei a te esperar mesmo sabendo que não venhas...
Até Sempre...
Palavras ao vento!!
Certa vez, um homem tonto falou que seu vizinho era ladrão, e o vizinho acabou sendo preso.
Algum tempo depois, descobriram que era inocente.
O rapaz foi solto.
Após muito sofrimento e humilhação ele processou o homem.
No tribunal, o homem disse ao juiz:
- Comentários não causam tanto mal...
E o juiz respondeu:
- Escreva os comentários que você fez sobre ele num papel. Depois pique o papel e jogue os pedaços pelo caminho até sua casa. Amanhã, volte para ouvir a sentença!
O homem obedeceu e voltou no dia seguinte, quando o juiz disse:
- Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem!
- Não posso fazer isso, meritíssimo! O vento deve tê-los espalhado por tudo quanto é lugar e já não sei onde estão!
O juiz respondeu:
- Da mesma maneira, um simples comentário que pode comprometer a moral de um homem, espalha-se a ponto de não podermos mais consertar o mal causado. Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada!
'Sejamos senhores de nossa língua, para não sermos escravos de nossas palavras'.
Nunca se esqueça:
Quem ama não vê defeitos... Quem odeia não vê qualidades...
E quem é amigo vê as duas coisas!!
O ULTIMO SUSPIRO DE UM GUERREIRO
Sonhos violentos me acordaram toda essa noite
O vento frio entrava pela fresta da porta e espalhava a terra do meu piso
Tento apreciar aquela que pode ser minha ultima noite
Abraço o calor da minha companhia que dorme e se desváia em lagrimas
Beijo aqueles que futuramente honrarão o meu nome
Nunca temi tanto o nascer do sol, mas ele é inevitável por hoje
Mas temo ainda mais a presença de estrangeiros sobre Minha terra que eis de defender
Sinto que o corpo esta pesado, assim como a minha cabeça
Pelas brechas das palhas um fio do sol me abençoa e me chama
Ergo-me com a obrigação de deitalos
Olho para aquele elmo que prende o livre arbítrio de muitas mentes
Visto aquela malha que cobre o coração de muitos reis
Sei que posso confiar no fio de minha espada e na resistência de meu escudo
A morte é certa assim queremos fazer da vida
A despedida e despeça
Fria...
Me junto aos milhões de compatriotas em uma grande marcha silenciosa
Um caminho cheio de rosas, mas que passam despercebidas
Esbarro meu escudo em uma lança tremula do meu companheiro de posição
Olhos lubrificados pelo medo
Os experientes se remediam
Os iniciantes vibram sem saber o que os aguardam
Chega à vista a ultima montanha
Sei que após ela terá outra, mas que no centro terá o pivô dos nossos medos
Chego ao cume e paro atrapalhando os irmãos que vem de trás
Eis que vejo o maior exercito de toda minha vida
Uma infantaria que poderia ela só nos devorar
Acompanhada de escudos impenetráveis, e infantaria leve e pesada
Ótima nação militar, péssima negociante
Paramos diante da aberração gananciosa dos homens que deseja o que não os pertences
Vejo que nenhum acordo foi tomado a não ser a rendição. Mas não a conhecemos
O silencio antes do gritos e de estourar os tímpanos
Ergo a cabeça e olho para a bandeira do meu país que tanto amo
O sol se esconde e da lugar para um chuva de flechas que dizima metade da nossa frente
O avanço é constante...
O sangue se mistura com lagrimas e gritos, o pedido de misericórdia não se ouve
Cavalos e homens disputam espaços violentamente, enquanto em um vestígio de luz observo as baixas da campanha e o avanço do inimigo
vi gigantes cair sobre mim e diante de mim
Sangue toma o lugar da água
Lanças tomam os das aves
Empadas o do abraço
Sinto-me leve e noto que já não tenho elmo e nem a malha intacta
Deito e sou pisoteado pelo cansaço e pela extinção da vida
Olho para o sol e observo que ele sorrir e me aplaude
Olho para meus irmãos avançando, e com a visão pela metade
Sigo olhando ate que paro diante da segunda montanha
Vejo a bandeira de meu país rasgada, mas erguida
Vitoria...
Vejo que a batalha valeu à pena
Livre
Posso da o ultimo sorriso e o ultimo suspiro...
QUEM DERA EU
Quem dera eu poder sonhar
inventar canções
voar com os pássaros
sentir o vento em mim...
Quem dera poder olhar
viajar sem fim
contar estrelas
Mas não é assim...
Todos os sonhos se perdem de mim
todas as cores fogem dos meus olhos
e sinto só o desprezo arder na minha pele...
Quem me dera poder esquecer
poder amar
mesmo que de longe
poder sonhar...
Não é o seu adeus que me machuca,
mas não desviar os olhos
pra te ver partir!
Escrito em 24/07/2009
Folhas ao vento!
É o que penso, ao ver meu reflexo, neste exato momento;
Necessário seria ter seu acalento,
Uma palavra que demonstrasse um pouco de sentimento.
Mas não, só sinto o vento, me sinto o vento,
Queria um dia poder saber, quem esse que me sopra e
me diz pra onde ir.
Ele tem o sopro, eu sou o vento.
Eu sou o vento, ele tem o sopro.
Você é como a brisa quente que passa. Você é como o vento que me toca a todo instante. Você é como uma bússola, você me guia. Você é como o inverno, chega de mancinho e me ganha por inteiro. Você é como o sol de manhã, que eu tanto amo, que eu tanto admiro. Você é como um céu azul, você é como um arco-íris, você mostra a sua beleza no meio de uma chuva. Você é como um anjo, você me protege. Você é como tudo o que me faz bem, você é como tudo o que eu gosto; tudo o que eu desejo. Enfim, você faz parte dos meus melhores momentos, você faz parte dos meus sonhos.
Chuva quente...
Lá fora
a chuva cai torrencial
o barulho do vento nas folhas
abafam teus gemidos
minha boca
percorre teu corpo
quente e sedutor
meus dedos
tocam de leve o teu corpo
seios maduros
quadris avantajados
seguro nas tuas coxas grossas
e tuas mãos delicadas
acariciam os meus cabelos
segurando minha cabeça
entre as tuas pernas.
Me embebedo
na tua fruta quente
carnuda...
fresca...
e levemente doce
lâmbidas tênues
leves mordiscadas
teu corpo inteiro treme
sinto jorrar
teu mel doce e quente
na minha boca
Exaustos...
cansados...
mas felizes
nos entregamos ao momento
e nos beijamos deliciosamente.
(Fouquet, maio 2010)
Quero...
Quero amor
Quero carinho
Quero atenção
Quero o ar
Quero sentir o vento
Quero voar
Quero flutuar
Quero a liberdade
Quero ser livre
Quero sonhar.
E quando acordar
Quero do meu lado te ver
Enfim, quero tudo
Que te traga para perto.
Bem perto de mim.
As minhas canções inacabadas
Vão ficar como folhas no vento
Cruzes na beira da estrada
Quando cessar em mim a energia,
o movimento
Mais do que cruzes,pousada
Mais do que abrigo, alimento
De uma aventura desenfreada
Da minha breve estrada
São os melhores momentos
Viajante, não lhes peça nada
Além de esperança e alento
São folhas, são cadernos, são palavras
São indecifráveis madrugadas
Deixe-as seguir no vento.
"Um dia você vai ver que nem sempre as palavras ditas a você, são palavras ao vento... A maturidade com o passar dos anos lhe dará essa visão! Tenho razão quando digo que você não teve a sensibilidade de perceber o que estava acontecendo... O que poderia dar, ou não, certo!"
