Venha ver o por-do-Sol e outros Contos

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"Bom" Zaratrusta começou "O que vocês chamariam de multiverso, nós chamamos de universo, o que é, para vocês, o universo, nós chamamos de realidade."

"Interessante, mas ainda não sei a razão de vocês lutarem pelo controle das realidades. Quero dizer, há espaço o suficiente pros dois lados, não?"

Zaratrusta sorriu de forma triste e ficou de pé, saindo de cima da minha pia, onde estava sentado. Estava vestido com uma camisa de um roxo escuro e calças jeans. Era negro, alto, forte e com o cabelo raspado baixinho. Ele veio andando até mim e sentou-se ao meu lado na mesa onde eu comia pão com mortadela.

"Havia mais do que espaço necessário para capitalistas e comunistas no mundo, não? Bom... não, mas deixa pra lá. A coisa é que precisamos fazer isso, nós estendemos proteção junto com a nossa influência. Se alguns milhões morrem no processo para salvar trilhões, todos consideram um preço justo. A metáfora da guerra fria que eu tentei fazer ainda a pouco..." ele parou, se pôs para trás na cadeira e me avaliou. Zaratrusta inspirou fundo e com bastante pesar na voz, voltou a falar. Ainda mais devagar do que o normal. "Bom, digamos que nós e nossos rivais discordamos do que fazer com as sociedades sob nosso controle. Como travar uma guerra está fora de cogitação porque destruiria o que queremos proteger, nós lutamos através de vocês."

Aquilo ainda não fazia sentido. Eles tratavam uma guerra como se fosse um jogo. Zaratrusta havia tentado explicar sobre as tradições e que esse era o jeito que imortais lutavam, mas ainda assim era difícil para mim de engolir isso. Levantei-me e fui beber uma água. Fiz isso mais para conseguir tempo para clarear a cabeça do que por uma sede real. O sistema de guerra deles era espalhar pilares pelo mundo e lutar para roubar todos os do adversário enquanto mantem os seus.

Depois de beber minha água, virei para encarar Zaratrusta e perguntei as duas coisas que mais me interessavam no momento. "Por que envolver-nos e por que eu tenho que me meter nisso?"

"Sua realidade, criatura. Se nós fossemos você, nos sentiriamos honrados em ter participação em um evento tão importante. Escolhemos você a esmo e ao acaso, assim como todos os outros..." Os olhos dele brilharam como alguém que tem um súbito entendimento e ele soltou uma gargalhada "Você achou que fosse algum tipo de escolhido? Um semi-deus ou coisa parecida? Ai, Deus... sempre assim. Não importa a realidade, esse clichezinho de 'O Escolhido' está sempre presente na humanidade!" Ele ainda estava tentando controlar o riso quando eu perguntei

"Tá, mas você ainda não respondeu por que incluir a gente e não simplesmente lutam vocês."

"Nós não lutamos, vocês lutam com nossas armas, nós simplesmente julgamos e avaliamos a luta. Se a maioria lutar por nós, o outro time manda soldados de outra realidade. Se a maioria lutar por eles, retiramos os que nos querem dessa realidade e enviamos soldados-tributo de outras realidades para essa. Vocês lutam, como já falei, porque não podemos lutar aqui, e porque isso conta como treinamento para uma guerra ainda maior que estamos lutando no momento e na qual talvez venhamos a precisar de vocês"

"O quê?"

"Se preocupe com a sua realidade, primeiro. A Guerra Ominosa está bem longe daqui, agradeça a nós por isso. Se preocupe em ganhar para nós e manter sua cultura do jeito que está."

"Não posso lutar pelo outro lado, já que tenho que lutar?"

Zaratrusta sorriu. Ficou de pé, colocou o braço nos meus ombros, como um meio abraço e falou com um toque pequeno de orgulho na voz. "Sabiamos que escolhemos certo. Você pode lutar por nós, pelos Celestiais ou mesmo não lutar. Esse é o livre arbítrio, cara!"

"Outra coisa que não entendi. Se vocês são os bons, por que se chamam de Anátemas e a eles de Celestiais?"

"Ah, isso? Isso é porque nós nos separamos das regras originais por causa de vocês, nós achamos que vocês tem que manter a própria cultura e nos pagar apenas com um sexto da população para exército e armas a cada 150 anos. Os Celestiais querem todos vocês como escravos e soldados. Coisa boba, nós sabemos. Não importará depois da Grande Reunião, mas até lá, achamos que vocês não vão gostar muito."

"Como eles convencem outros a lutarem por eles? Eles estão convencendo pessoas a lutar pela própria escravidão?"

Nesse ponto, Zaratrusta tirou o braço de mim e voltou ao lugar, parecia pensativo. Sentou na cadeira e olhou no fundo dos meus olhos.

"Eles simplesmente prometem uma posição de poder durante o governo Celestial, além de imortalidade como a nossa. Eles condenam trilhões e trilhões de vidas a uma condição miserável, não por um objetivo nobre, mas pelo conforto... pelo próprio conforto! Sempre houve e sempre haverá indivíduos assim. Isso nos dá nojo" Ele quase cuspira as últimas palavras, tamanha era sua raiva

Zaratrusta estava me enviando para matar gente e começar uma guerra em escala mundial, acabou de falar que queria, a cada 150 anos, no mínimo 1 bilhão de pessoas para morrer em uma guerra que não era exatamente nossa que será lutada através do universo e falava com bastante naturalidade sobre matar bilhões ou deixar que bilhões morressem, mas parecia sinceramente ofendido, chocado e até surpreso por achar que alguém seria capaz de quase tudo para poder subir na vida.

Resolvi ir até ele e sentar-me. Cruzei os braços apoiando o cotovelo na mesa e abaixei minha cabeça, pensando na estranha criatura ao meu lado, na mesa. Ele tinha uma mente um tanto estranha para um humano, o que ele justificara dizendo que não era humano, simplesmente estava tentando imitar nosso comportamento. Distraía-se facilmente; olhava fixamente para coisas brilhantes, como lâmpadas, fogo do fogão ou para o sol, para depois olhar para baixo rindo enquanto a imagem queimada em sua retina sumia e parecia achar estranho a posição de seus membros, esbarrando em alguns lugares com os braços, calculando mal a distância entre ele e o que quer que ele quisesse pegar e as vezes simplesmente parando e olhando fixamente para a pessoa antes de falar o que quer que fosse. E seu irritante habito de se referir na primeira pessoa do plural, o que confundia bastante se ele estava se referindo a si como indivíduo ou a sua espécie.

Zaratrusta,a tal da Guerra Ominosa, a Luta pela Realidade, o Grande Jogo, que era como ele chamava a guerra pelo universo... tudo isso fora entregue para mim de uma vez só. Era difícil de engolir. O fato que lutaríamos em escala global com armas de seres de além do universo pelo direito de sermos livres, o fato que eu fui escolhido como um dos líderes apesar de não ter peso político nenhum, o fato de que, após essa guerra, ainda lutaríamos outra, que seria travada através do universo... tudo isso me fez sentir a pequenez de uma formiga ante uma montanha.

Levantei a cabeça e vi os olhos de Zaratrusta olhando para mim. Dessa vez não havia traço de seu sorriso no rosto e ele parecia bastante assustador, com seu olhar fixo e sua boca grossa e pequena se apertando. Permaneceu me fitando durante quase um minuto antes de falar.

"Amanhã nós apareceremos para líderes deste mundo por todo o globo. Daremos a eles nossas condições e, a partir daí, eles terão um mês para decidir se lutarão por nós ou contra nós no Grande Jogo. Se você lutar por nós e seu mundo contra nós, te evacuaremos, caso contrário, você ficará e lutará pela sua realidade e por nós"

Ele se reclinou em minha direção, seu rosto bem perto do meu. Ele não respirava. Congelou nessa posição por mais um bom tempo me olhando nos olhos antes de falar.

"Conosco ou contra nós?"

Eu não me mexia, não havia nada me impedindo, não havia nada que segurasse meu olhar nos olhos dele, mas eu não conseguia desviar. Eu ainda fitava aqueles olhos negros, profundos. Os olhos dele eram como duas bolas negras de vidro. Como brilhavam!

"Eu lutarei por vocês... eu lutarei por vocês"

Zaratrusta sorriu, pôs as mãos em minhas bochechas e gargalhou alto. Ele tirou as mãos de mim, se levantou e se afastou, falando rapidamente e com bastante energia e alegria.

"Sabíamos que era uma boa escolha, disseram para nós: 'Não sabeis escolher, Guanapará. A vossa criatura é pequena e magra demais.' 'Sim', nós retrucamos, 'mas não se ganha o Grande Jogo com força bruta. é necessário convicção para jogar'. Você tem convicção, criatura! Ligue sua televisão amanhã e veja como todo o seu mundo vai mudar, não com um estrondo e sim com um sussurro."

"Zaratrusta, o que é um Guanapará?"

"Ah, nosso nome... bom, é o mais próximo que uma boca humana vai conseguir chegar dele. Preferimos Zaratrusta. É um nome importante na história de vocês. Por um descuido de um de nós, esse homem viu uma realidade onde o Jogo era jogado. Pensamos ser... achamos que a palavra é poético, que esse seja o nome pelo qual atendamos enquanto somos um dos Valetes desse Jogo."

Fiz um som de concordância e o segui para minha sala. Ele ia em direção a porta, ainda falava alegremente.

"Então, criatura, veja-nos amanhã em nosso grande dia. Veja-nos ao lado de um dos celestiais. Seremos os responsáveis por tentar pedir auxílio ao seu país. Depois disso, virão buscar-te aqui por um pedido nosso. Não saia de casa, sim?"

Ele já tinha aberto minha porta quando finalmente calara a boca. Olhou para mim como se não tivesse certeza de como se despedir ou do que fazer no momento seguinte. Ainda me olhando nos olhos, fez um gesto como quem diz "e agora?"

"Zara, posso te pedir um favor? Não me chama de criatura, tenho nome"

"Ah, sim... sentimos desculpas." Ele disse sem parecer se importar nem um pouco. "Quer que usemos teu nome, sim?"

"Sim, por favor. Não se importa se eu te chamar de Zara, né? É menos formal que Zaratrusta... e já que você escolheu ser o meu... aaarrnh... valete? Valete o nome?"

"Sim, valete. Ajudante, guia, auxiliar. Valete" ele falou isso rapidamente sem pontos ou vírgulas.

"Ok... já que você vai ser meu valete, acho que é bom sermos um pouco informal um com outro, há algum problema nisso?"

"Não. Pode me chamar de Zara se quiser, Talisa" Ele disse, andando rapidamente pelo corredor do prédio e virando na escada para cima. Resolvi que era loucura demais para um dia e fui para meu quarto tentar dormir ainda com toda aquela muvuca de informações gritando na minha cabeça.

Inserida por Javik-neel

Vai mas me devolve pro mundo, imperativo meiotorto meiomudo.
Um pedaço de mim por aqui, pra se esvair entre os teus dedos, credos e medos.
Um minuto de silêncio pro peso do teu olhar, que eu carrego nos ombros.
Um gole de café pros teus julgamentos que se espalham em todas as vírgulas do meu corpo, e qualquer verdade pra eu fingir acreditar.
Um beijo de vento pra bagunçar os teus cabelos, um beijo da minha língua pra te bagunçar inteiro, e asas.
Um par de asas que te mantenham voando bem longe de mim.
Alguma espera pra começar a agir, mas vem cá, me diz: Quem é o tempo pra me dizer o quanto, o tanto, o quando… Devo evoluir?
Volta e me rouba pra si, apanha o amor que eu deixei pendurado no varal.
Me procura nos quatro cantos do quintal
da sua alma.
E dá vida aos beijos pensados que eu prendi nos galhos talvez mais verdes que eu.
Nunca mais entrelaçados, doidos, fartos,
e seus.

Por amor.

Inserida por iarllavieira

De Ré

Canto esta melodia
que ecoa com maestria
por corredores sanguíneos.

É muda, é cinza;
é vazia, é oca.
As notas Sol ficam ranzinzas
com a sonoridade louca.

Que som tenho eu?
O som que queres ouvir ou o som da minha essência?
Sinto que não me pertenço,
sem lealdade a mim mesma.

Que som tenho eu?
Soar avulso, vermelha tercina,
púrpuro Si, acorde que ilumina?
Sinto-me mas não reconheço.
Sem dignidade, saio ilesa.

Carrego o fardo de uma vida
que não é minha,
o fardo da falsa personalidade.

Carrego prédios com corredores fora de linha,
prédios dum eu sem legitimidade.

Inserida por sinestesiam

" A trajetória da vida é, se jogar ao mundo e sentir o misturar do frio da barriga com o pulsar das batidas aceleradas de um coração que anseia, inspiração, respiração e de tudo que se apresenta como algo novo!
Uma nova experiência, um novo lar, um lugar, canto e até a imponente sala de estar...
Mas mesmo a frente ao mar é preciso mais do que ser livre, porque o desejo que se consuma, também se consome...
É preciso continuar querendo e amando a sua escolha ou o que é determinante dentro de sua imagística, é preciso lutar pelo que escolhemos, independente de dias de choro ou regozijar.
Porque há vários caminhos e infinitas possibilidades e ser é uma variável inesgotável.”

Inserida por clayton_vasconcelos

"A vida é curta para ficar apenas imaginando, arrisque-se!"
Foi essa frase que outrora ela acabara de ler em uma mensagem de um pensador desconhecido.
Parecia que aquela mensagem lhe caía como uma luva, tal que, ela colocou a luva e foi ao encontro do seu grande amor.
Ah, aquela viagem!(respira fundo)
Aquela viagem que ela esperava a acontecer a tempos, aconteceu!
O reencontro foi prazeroso, o primeiro olhar depois de anos foi cativante, parecia que nunca tinham se separado antes. Abraçaram, se beijaram, e numa troca e outra de carícias ele só sabia dizer em um tom alegre e sorridente: "Vc é doida!." Ele não acreditara na sua coragem até se deparar com ela na sua frente.
Antes de irem para casa deram uma volta na cidade como duas crianças. O olhar dela para ele era mágico, quanta alegria transbordava.
Ela viveu todos os momentos como se fossem os últimos da sua vida, entregando ao amor sem pensar que poderia ouvir a seguinte frase dele: "Estou bem da forma que estou(solteiro)!". E foi exatamente essa frase que ela ouviu no outro dia. O mundo parecia que acabara naquele exato momento, daí em diante não conseguira expressar abertamente o que ela estava treinava para falar a tempos para ele. Assim, ela resolveu simplesmente viver aqueles momentos como dois pombinhos apaixonados(ilusão da sua cabeça), guardando para si o seu desejo maior que ela de lhe dizer: "Eu te amo!Vamos ficar juntos?". Estas palavras fugiram da sua boca, e daí em diante ela vivei cada dia como se fosse o último e nada mais.
A despedida não acontecera em forma de "Adeus!", nem "Até breve!", mas apenas com um beijo e um "Vai com Deus, Bb!".

Inserida por elis_regina_vieira

Oração de entrega da família para Deus
Deus todo poderoso criador do céu e da terra em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo, eu entrego a minha família em suas mãos Pai, para que através do seu sangue precioso e da água viva que escorreram do seu peito, esse mesmo sangue e essa mesma água que jorrou na cruz, que jorre em minha casa, nos meus projetos e de minha família, e que todos na minha casa Pai recebam cura e libertação, porque o seu nome tem Poder. Afasta da minha casa Pai todos os malefícios que foram lançados sobre ela, quebra todo tipo de divisão e contendas, e que todos vivam no mesmo amor, no mesmo sentimento e no mesmo Espirito, abençoa todas as gerações da minha família Pai, a minha geração, dos meus filhos, dos meus pais, dos meus avos, dos meus bisavôs e dos meus tataravôs, e que todos os grilhões de maldição e jugo hereditário negativo sejam quebrados, e que todas as correntes, cadeias e cativeiros sejam queimados pelo fogo do Espirito Santo, e que todas as doenças espirituais e enfermidades sejam pisadas pelos pês de Nossa Senhora, Pai acampas seus anjos aqui na minha casa, que São Miguel, São Gabriel e São Rafael Arcanjo e toda a Milícia Celeste nos proteja de qualquer ataque de satanás, Pai ressuscitam os sonhos da minha família, avivam os corações da minha família, e que a partir desse momento Pai a minha casa vai se chamar casa de oração, eu e minha família Pai vamos te servir com todo o nosso amor e com todo o nosso entendimento e Espirito, porque hoje Pai a salvação entrou na minha casa.
Amém

Inserida por itamar_teodoro

Um Grito de Socorro
Socorro! Palavra nem sempre ditas com essas letras.
palavra, pedido? Vai depender de como a pronúncia
As vezes atendidas, muitas desentendidas!
Um grito em silêncio de quem chora por dentro
Buscando talvez o aceitamento.
De alguém? De todos? De Deus...

Socorro!! Simples palavra grande desespero
Quem não as escuta comete tamanho erro,
Por não socorrer a pessoa que pode ser você.
Gemidos, canções, olhares, sorrisos
Muitas vezes vazios/sombrios
Por não terem ouvido seus gritos

Socorro!!! A vítima se torna vitima de outra vitima
2 vezes vítima ou duas vitimas?
Uma do caso outra do acaso
Por minha culpa por culpa sua
Não importa a culpa
Mas o problema e as pessoas que julgam

Socorro!!!! Um grito , um clamor , um silêncio...
Não escultado, ignorado, até mesmo sufocado.
E aí se perde... Pessoa, indivíduo, nós!
Se perde em meio a dor e sorrisos vazios
Por ter esguelhado e não ter sido ouvido
Ignorado até mesmo o seu próprio pedido... socorro.

Inserida por JHONATHANEDIMILSON

O Sonhador

Ser ou não ser
Eis a questão?
Ser um grande homem
Ou ser um grande vacilão?

A vida é feita de escolhas
Qual será a minha opção?
Ser um engenheiro
Ou ser um Artesão

Como disse o grande Beethoven
“Os músicos utilizam de todas as liberdades que podem”
Ou eles vivem
Ou eles morrem

Eu sou um sonhador
Neste poema eu venho recitar
Desde a minha infância
Meu sonho é me tornar
Um grande militar


Letras por: Brendon Santos e Caio Eduardo.

Inserida por caio_frederico

Nosso Luar!
Depois de um tempo perdido
Me vejo tão diferente
E nesse reencontro com a vida
Você chegou tão de repente...
...E tudo mudou pra melhor
Você preencheu o vazio
Arrancando de mim a tristeza
E uma nova chance surgiu

Abraçarei a Luz
Que o destino nos deu
E o Amor parceiro se fez
Entre Você e Eu...
...E agora o tempo dirá
O momento ideal
Do encontro perfeito
Em nosso Lual!
Abraçaremos a Luz
Que o destino nos deu
E sob a luz do Luar
Nosso Amor nasceu!!!

Pra Você "Mi Amore" eternamente.

Inserida por ServioTulioLemos

A ignorância é a maior multinacional da Terra;
Mas a maior arma de destruição em massa,
é continuar destruindo a autoestima das mulheres... Pois se elas foram escolhidas para gerar a vida, imagine o que elas têm potencial de criar!

Que esta nova mulher não permita que cresçam ervas daninhas no campo dos seus sonhos;
E, que “ela” seja um presente para o futuro.

Inserida por PauloCesarSilveira

Não basta saber,é preciso por em pratica. .......
A vida tem um pouco de tudo aquilo que me disseram.mas para ver acontecer foi preciso querer, investigar e confiar. ...
Deus mostrou a direção,mas foi preciso ampliar a visão com esforço,carinho e dedicação.
O mundo é uma escola e estamos aqui para aprender.
A verdadeira capacitação,não esta no poder do homem que indica a direção,tudo vem do alto e não é por acaso que diz o ditado: "Deus não escolhe os capacitados,Ele capacita os escolhidos"....
Ficar perdido é só para quem não abre a visão para enxergar com os olhos do coração.
Porque tudo o que vem de Deus é leve ,é simples e cheio de paz.....Para discernir basta querer sentir....
A ciência nunca provou a fé,mas São Thomé deixou na história uma percepção para nos ajudar a aprender a lição.

Inserida por LeoneteSilva

A causa da tristeza é o desejo do Um para os Muitos, ou dos Muitos para o Um.
Esta também pode ser a causa do prazer.
Mas o desejo de um para outro é todo tristeza; seu nascimento é fome, e sua morte, saciedade.
O desejo da mariposa pela estrela ao menos salva sua saciedade.
Esfomeado sê tu, Oh homem, pelo infinito: sê insaciável mesmo pelo finito; assim, n’O Fim tu devorarás o finito e te tornarás o infinito.
Sê tu mais voraz que o tubarão, mais cheio de ânsia que o vento entre os pinheiros.
O peregrino cansado combate; o peregrino saciado para.
A estrada termina acima: toda lei, toda natureza tem de ser conquistada.
Faze-o pela virtude d’AQUELE em ti mesmo, diante do qual lei e natureza são apenas sombras.

Inserida por FabioSilvaDN

Inspiração...inspiração.
O que é inspiração?
Inspiração é o que faz meus olhos brilharem, e faz meu pensamento viajar.
Inspiração é o que me leva além...além dos meus limites.
Ao me inspirar...vejo um futuro que ainda não existe. Mas vejo em mim a possibilidade de realizar.
O que me inspira? O que me faz viajar?
As vezes um sorriso...as vezes um olhar...as vezes toque...as vezes o falar.
É viagem sem sair do lugar.
Ao mesmo tempo mil lugares visitar.
Imaginar...imaginar...é só começar!

Inserida por ttimelhoridade

-Tudo bem?
Ele perguntou e eu quis dizer que não. Quis dizer que só estaria bem depois que ele voltasse a bagunçar os lençóis da minha cama, os meus cabelos e a minha rotina. Que só estaria bem depois que ele voltasse a deixar bilhetes espalhados pela casa nos lugares mais improváveis para que eu achasse sem querer. Quis dizer tanta coisa que me afoguei nas palavras e sai sem responder o deixando pensar que eu não ligava mais, quando na verdade morria por dentro.

Inserida por NHenker

Ficou impresso nas paredes...Os risos, os sonhos,as promessas, as falas doces, os "Bom dia" e "Boa noite". Ficou impresso nas paredes as gargalhadas de todos, até o brilho que tínhamos no olhar está impresso na maldita parede. Está tudo lá. Nos cômodos, nos moveis,na rotina...

Mas também ficou impresso na parede os choros, os lamentos, os “Por quê?”. Também ficou impresso nas paredes cada magoa, cada decepção, cada vez que notamos que estava dando tudo errado e desmoronando. Ficou impresso nas paredes os gritos, as ofensas, os momentos de solidão acompanhada. Está tudo lá. Nos cômodos, nos moveis e na rotina.

Inserida por NHenker

No fundo ele é o mesmo menino que fugiu pela janela, que deixou marca de queimado no chão do quarto e que fingia ir dormir quando a vó mandava, mas continuava acordado.
É o mesmo menino que correu riscos por um amigo, que fez guerra de lama e que mesmo gostando da casa da vó, sentiu falta de casa.
É o menino que queria não magoar ninguém nem ser magoado, que se convenceu que todos irão machuca-lo e tenta estar preparado.
É o menino que se culpa por coisas que não estavam em suas mãos e sofre calado por isso.
É o menino que quer muito alguém que fique, quer alguém que o veja e não que só enxergue as mascaras que ele usa para falar com a maioria.
No fundo ele é o mesmo menino de antes e espero que ele saiba que isso faz dele um homem e tanto.

Inserida por NHenker

- O QUE VOCÊ QUER QUE EU FAÇA ANA?! – Ele perguntou aos gritos quando parou no meio da garoa que começava a se intensificar, obrigando-a a se virar para ele.
Ela entreabriu os lábios, mas as palavras não saíram e ela ficou apenas olhando a chuva ensopar os negros e curtos cabelos dele e os pingos que escorriam e lhe lavavam a face.
- O que você quer que eu diga? – Ele perguntou novamente, dessa vez em um tom extremamente baixo e com as mãos ainda segurando os braços dela, mas ela continuava sem dizer nada.
- Que toda vez que ela ri é a sua risada que invade meus pensamentos? Que toda vez que beijo a cabeça dela, que beijo o rosto dela…Toda vez que eu a beijo eu penso em você? Que aquele belo par de olhos negros parecem absurdamente errados quando me fitam de manhã cedo, pois meu único pensamento é que eles deveriam ser azuis? Seus olhos azuis. Quer que eu diga que é para você que quero dar colo? Que é em você que penso assim que acordo? Que todos os meus pensamentos antes de dormir são repletos de você? Que minhas palavras não fluem tão facilmente com ninguém além de você? Que não importa o quão ruim esteja o meu dia, dois minutos de conversa contigo e eu já estou rindo e fazendo piada porque você me traz uma leveza e uma paz incomparáveis? Que o que eu mais queria é que fosse eu o cara a te chamar de “minha”, mas não sou e isso me causa uma fúria enorme? Que eu te amo e que ninguém será capaz de fazer tão parte de mim quanto você? Eu digo Ana! Eu digo quantas vezes você quiser ouvir. Mas não me cobre coisas que você não fez. Não recrimine atitudes que você tomou primeiro. Eu estou aqui e sempre estarei. Aceitei o lugar que me coube e isso é mil vezes melhor do que não ter você de forma nenhuma, mas não me culpe por ter dado um pouco de espaço a outra pessoa.

Inserida por NHenker

… E vez ou outra apostaríamos corrida na chuva e entraríamos em casa molhando todo o tapete. Tomaríamos um banho quente, pegaríamos as canecas com cafe e começaríamos a rir antes mesmo de tomar o primeiro gole. As pernas estariam emboladas no sofá e o computador estaria tocando umas das musicas que vivemos mandando uma para o outro.
Apenas a luz da cozinha estaria acesa, para que a sala ficasse com uma meia-luz. Você mudaria de posição ao acabar o café e deitaria a cabeça no meu colo, fechando os olhos para logo pegar no sono.
Eu ficaria cantando baixinho as musicas que tocassem, mesmo com meu inglês ruim e mesmo sabendo que você certamente ouviria.
E eu finalmente velaria teu sono, como sempre prometi fazer…

Inserida por NHenker

Minha mente meio tórpida balança entre o agora e o talvez, absorvendo possibilidades que quase parecem lembranças de tão intensas sensações que experimenta.
Meu ser meio adormecido, tenta agarrar-se a dolorosas ilusões que aos poucos se desfazem e escapam feito poeira passando por entre os dedos.
Minha mente, agora lucida, castiga-me com memórias forjadas, desejos inalcançáveis e abre reais feridas.
Meu ser já tão cansado, entorpece-se mais uma vez e minha mente volta a balançar.

Inserida por NHenker

Naquela noite ela não passou correndo pela passarela como sempre fazia, ao invés disso parou e pousou as mãos no guarda-corpo e olhou os carros que passavam por baixo e em alta velocidade enquanto o vento gelado chicoteava sua face.

Pela primeira vez ela entendeu o porquê não gostava de alturas. Não era medo de cair, era vontade. O tremor que sempre percorria seu corpo e as mãos suando frio, eram na verdade o resultado da briga interna de pular ou não.

Um “E se…” ecoava dentro de sua cabeça. Já era tarde e não havia quase ninguém por ali, não haveria quem tentasse fazer algo. Uma leve inclinada para frente, apenas para olhar melhor a distância que lhe separava do chão.

Tão súbito quanto havia sido sua parada, ela se foi. Soltou as mãos do guarda-corpo e retomou o caminho que a levaria até o ônibus que precisa tomar para casa. Cair era realmente tentador, mas não dessa vez

Inserida por NHenker