Veneno
Não me ofereça esse monstro que dominou tua alma, que te faz beijar alguém que toca notas feias e espantosas em um piano velho. Alguém que bebe veneno e saliva acidez em cima de ti. Alguém que te olha nos olhos e não consegue te ver afogada por seus próprios demônios. Alguém que não te faz jus. Eu não desejo o monstro pecaminoso que tu és...
TUDO NA VIDA é RELATIVO. O que é belo para um pode ser o mais horrível para OUTRO, o que te faz SORRIR pode me deixar ENTEDIADO e assim a vida segue. Dentro do convivo que temos através das MÍDIAS SOCIAIS, acabamos nos deparando com amigos ou talvez conhecidos e por que não DESCONHECIDOS...
...assistimos alguns deles despejando seus venenos que só reflete a vida MEDÍOCRE, FRUSTRADA e sem a menor PERSPECTIVA de nada além de apontar o defeito do outro e TENTAR parecer engraçado tentando diminuir o outro. ACORDA!!! Vai viver, tentar ser feliz e sai desse pose IMAGINÁRIA. A única verdade nesse teatro todo é que: OS MESMO que sorriem contigo quando você fala mal de alguém são os mesmos que sorriem dos teus defeitos com outros amigos na tua ausência.
Sem o devido pleno perdão a todos carrascos, algozes e a tudo que nos violentaram injustamente, seremos vitimas perpétuas do mal, seremos sem fim por rancor nossa própria doença, fundamento vivo de infelicidade e o nosso mais lento e mortal veneno.
A cobiça envenenou a alma do homem, levantou no mundo as muralhas do ódio e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios.
(O Grande Ditador)
Alguns venenos, matam se não tomados. Sem poesia tudo murcha, diminui, acaba-se... E ainda que respire, morre-se, por não sorrir.
Cabe às pessoas oferecer aos outros um pouco do conteúdo da garrafa da sua alma; uns oferecem o vinho da solidariedade, outros o veneno da ironia e do sarcasmo...
Veja o conteúdo da sua garrafa pelo copo do que anda oferecendo às pessoas!
Não existe mal ruim, existe sim ação imprópria e o momento inadequado, ainda é a dose desajustada que faz do remédio veneno.
Acho que o diabo me mandou hoje toda a sua assessoria. Ah! Mas agora vou afiar minha pena para transformá-la num dardo que molharei em bile e veneno".
(Um inimigo do povo)
Você mergulhou fundo no meu alto grau de incompetência. E conheceu o meu lado que chamava o amor de "complexo de inferioridade". E ficou. E riu das piadas sem graça, me mostrando que a sua capacidade de amar era mais algum tipo de dom seu. Eu nunca vou saber explicar o quanto você é simplesmente você. Eu precisava da sua rotina entrelaçada com a minha. Precisava que você esquecesse a cafeteira ligada. Eu precisava dos conselhos que os seus olhos me transmitiam.
O seu calor também me aquecia, queimava. Não existia antídoto melhor que o seu querer bem. Não existia decisão errada se lhe envolvesse.
Você não pediu licença, não bateu na porta. Não avaliou a minha falta de bom senso, a minha falta de ser boa em alguma coisa. Nem ligou. Veio de algum lugar só para me mostrar os outros lugares que seriam nossos. Construímos o nosso caminho, o nosso sentido. Você virou a minha memória, o meu gerúndio. Estamos vivendo, amando, morrendo. De amor.
O seu amor me pede carona, enquanto eu te abraço com advertência. O seu amor me amansa, enquanto eu faço aquela risada boba de criança que ganha um brinquedo novo. Então, me esqueço da censura, do meu jeito autocrítico e te abraço mais uma vez.
Você conheceu a minha pior crise de ansiedade e, mesmo assim, me escolheu. Se adaptou em mim. Se encaixou em nós. Compartilhamos nossas normalidades, os vícios, os sonhos que se perderam no meio das primaveras. Decidimos então edificar os nossos próprios sonhos, concretados com os nossos próprios medos, unindo-os até que se solidificassem.
Você me completou até que transbordasse, perseguiu o labirinto que compõe a minha alma, descobriu cidades em mim. Transformou o amor em um ato de coragem repleto de curtas fraquezas. Nossas palavras viraram promessas. Nossos sorrisos, um pacto. Prometemos boas lembranças, nos comprometemos em amar até o que ainda não vivemos.
Você encontrou o meu equilíbrio e confiou nele. Curou a minha insônia e os poemas ruins. Não pensou duas vezes ao pensar em mim pela primeira vez. Quis me fazer corar. Quis mergulhar. Quis entender comigo porque o amor vai além do esquecimento, além do excesso de dom. Eu já amava a sua simplicidade antes mesmo dela ser notada. Eu já amava o seu calor antes dele tocar a minha pele. Eu já amava o seu antídoto antes mesmo de experimentar o veneno.
A loucura começa a brotar lentamente e vai tomando conta de mim, até de mim não restar mais nada, você é minha cura e o veneno!
Da Sinceridade
Criar expectativas
E esperar reconhecimento,
É similar ao envenenar-se
Guardando ressentimentos.
Da Sinceridade
Criar expectativas
E esperar reconhecimento,
É similar ao envenenar-se
Guardando ressentimentos.
Em pequena dose o ciúme pode ser um ótimo bálsamo para atiçar a relação, mas em doses exageradas torna-se um terrível e mortal veneno.
O nascimento na verdade é a primeira morte interna pois recebemos a lapidação externa, sofremos assim uma cirurgia de natureza psicológica de certa forma "dantesca"...
Acredito que ninguém é livre até jogar fora o veneno da endoculturação...
Nas palavras de Nietzsche deixo-te um conselho: "Torna-te quem tu és"....
www.fb.com/poetamisantropo
Quase sem vida, cabeça ao seu colo.
Fecho os olhos para não mais vê-la
com força fecho minha boca, para nem uma gota escapar.
Em um pranto doloroso me pergunta o porquê?
E dos meus olhos fechados descem lágrimas que não enxugarei, da boca fechada nascem sussurros, palavras mudas que te dediquei...
Por que a pergunta se hoje mesmo isso me pediu? Sempre lhe disse que qualquer loucura por sua felicidade faria...
Você foi o remédio, hoje optou ser o veneno.
Uma das maiores sabedorias da vida é a gratidão no lugar da murmuração.
É mais sábio agradecer pelo que se tem, do que murmurar pelo que não tem.
A gratidão enriquece, enquanto a murmuração empobrece.
A gratidão vivifica, enquanto a murmuração mortifica.
A gratidão reconcilia, enquanto a murmuração causa intriga.
A gratidão é o antídoto contra o veneno da murmuração.
No mundo da poesia é fantástico captar as cenas que o poeta cria a correr na tela de nossos sentidos.