Vencemos mais uma

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Unir a extrema audácia ao extremo pudor é uma questão de estilo.

Erros são parte dos tributos que se paga por uma vida plena.

A cultura é uma muleta com que o coxo bate no são para mostrar que também a ele não faltam as forças.

A completa falta de humor da Bíblia é uma das maiores surpresas da história.

Há no mundo uma conjura geral e permanente contra duas coisas, a poesia e a liberdade; as pessoas de gosto encarregam-se de exterminar uma, tal como os agentes da ordem de perseguir a outra.

A honestidade é uma cor delicada, que teme o ar.

A vida não é comprida nem é curta: ela tem uma duração própria.

Esta é a essência da ciência: faça uma pergunta impertinente e cairá no caminho da resposta pertinente.

A vida tem uma só entrada: a saída é por cem portas.

Todos os homens fecundos da natureza se desenvolvem de uma maneira egoísta; o altruísmo humano, que não é egoísta, é estéril.

Para a maioria dos homens, a consciência é uma antecipação da opinião dos outros.

Não existe maior indício de ser pouco filósofo e pouco sábio do que desejar uma vida inteira de sabedoria e filosofia.

Todo o cumprimento é uma sujeição. Obriga a um cumprimento maior.

Pensar só em si e no presente é uma fonte de erro em política.

Guerra é uma serie de catástrofes que resulta numa vitória.

O mundo muda constantemente, e, na Natureza, / ser constante seria uma inconstância.

Não pode haver uma totalidade da comunicação. Com efeito, a comunicação seria a verdade se ela fosse total.

Uma literatura que não respire o ar da sociedade que lhe é contemporânea, que não ouse comunicar à sociedade os seus próprios sofrimentos e as suas próprias aspirações, que não seja capaz de perceber a tempo os perigos morais e sociais que lhe dizem respeito, não merece o nome de literatura: quando muito pode aspirar a ser cosmética.

Uma coisa interessante na vida é que se nos recusarmos a aceitar algo que não seja o melhor, na maior parte dos casos conseguimos mesmo esse objetivo.

Talvez ninguém possa ser poeta, ou mesmo apreciar a poesia, sem uma certa perversão da mente.