Velhos Bonitos
As crianças e os velhos são muito sinceros, falam o que vem do coração sem medo nem filtros.
As crianças porque ainda não conhecem a maldade humana e os velhos porque não têm mais nada a perder, já não temem o inferno.
As crianças e os velhos são tão frágeis, se assustam com o desconhecido, têm tanto medo. As pessoas velhas têm medo da Morte e as crianças têm medo da Vida.
“Cuidar dos mais velhos é deixar o Reiki florescer no coração. É tocar suas vidas com gratidão, envolver suas fragilidades com ternura e honrar cada passo que deram antes de nós. Amá-los até o fim é iluminar, com nossa presença, o caminho de quem um dia iluminou o nosso.”
Sepultei meus erros, minhas manias e os velhos costumes que me aprisionavam. Lancei-os ao passado como cadáveres sem direito a ressurreição. Não permitirei que retornem, pois minha caminhada exige leveza, coragem e a firmeza de quem não olha para trás. O que morreu em mim não terá segunda chance: sigo apenas com aquilo que me fortalece.
Em um floresta de carvalhos, com seus troncos velhos pelo tempo e retorcidos, por terem sofrido o bastante, esse é um lugar que não me sinto tão diferente assim.
Meu passado me instruiu sem amarrar, traços velhos servem de desenho, não de cela, pinto o presente com mãos calejadas.
"Podem passar anos e anos velhos...
Podem vir anos e anos novos...
Se você não mudar, nada vai mudar!"
Haredita Angel
12.12.10
Já não há mais educação entre os mais jovens, nem respeito entre os mais velhos, tampouco pudor entre os idosos.
Nesta época de natal recordamos a sabedoria dos mais velhos diante a generosidade humana. Fomos ensinado a dar, aos menos favorecidos o mais simples, o mais barato, o mais reaproveitável, por que tínhamos muito pouco. Dentro desta antiga pratica reconheci em vida uma valorosa sabedoria, pois tudo que se oferece aos menos afortunados de novo, de primeira qualidade, de boa marca infelizmente é desviado por miseráveis de espirito que se valem imoralmente desta oportunidade. Geralmente os verdadeiros pobres e necessitados não veem nem a sobra do que foi generosamente e inocentemente, dado. Diante disto, aconselho ofertarem, arroz quebrado e não parafinado, muito fubá, macarrão do mais barato, sacos que fazem panos de chão, cobertores bem baratos, e roupinhas também. E que Deus proteja os humildes da maldade dos lobos covardes que se transvestem de cordeiros nestas datas festivas para oportunidades imorais, distante do justo afloramento só do bem para toda humanidade.
Você imagina que seus pais ou seus tutores, ou mentores já nasceram velhos e você uma criança e que eles sabem tudo?! Engano seu, tem muitas coisas que eles não conhecem mesmo tendo mais anos de vida vivida que você, acredite nisso.
Tenho a solidão de velhos ancestrais,
que tinham o fogo como um deus,
tenho a paixão dos que se entregaram
insensatamente como ateus...
Nos bons e velhos tempos em que muitos Moleques queriam ser Homens, não havia tantos homens fazendo papel de moleques.
O tempo passa muito rápido e não para, por isso é essencial respeitar os mais velhos, porque logo vocês também vão chegar nessa etapa da vida.
Tolice é acreditar que o tempo nos envelhece. Os anos não são velhos nem novos — são apenas ciclos que se repetem, máscaras diferentes sobre o mesmo rosto da existência. O calendário muda, mas a essência da vida continua presa ao mesmo tabuleiro, onde muitos jogam sem perceber que não há vitória final.
Vivemos como peças de uma engrenagem invisível, fiéis ao paradoxo de existir sem propósito, repetindo gestos, sonhos e derrotas. A matrix que nos envolve não é feita de códigos, mas de hábitos, ilusões e certezas que nos mantêm no mesmo campo de batalha. Lutamos contra inimigos que não existem, enquanto o verdadeiro combate deveria ser contra a apatia que nos consome.
O tempo não é prisão, é espelho. Ele não nos dá futuro, apenas devolve o reflexo do que escolhemos ser. Quem espera que o próximo ano traga milagres sem mudar a própria postura, continuará rodando no círculo vicioso, acreditando que envelhece, quando na verdade apenas repete.
O tempo se torna raro, em meio a retalhos, traças se sustentam comendo trapos velhos e apodrecidos, nem com esperança o homem olha mais, nenhum ser é mal por completo.
