Velho

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Grito para o meu velho eu
E tudo o que ele me mostrou
Que bom que você não ouviu quando o mundo estava tentando me atrasar
Ninguém poderia me controlar
Deixei meus amantes sozinhos
Tive que estragar tudo antes que eu realmente pudesse me conhecer

(Old Me)

Não se pode ensinar truques novos a um cachorro velho.

A dama que sabe tudo

Um velho conto fala de uma dama que vagueia pela Terra.

A Dama que Sabe Tudo.

Uma bela dama que encontrou todas as respostas,
Todos os significados,
Todos os propósitos,
E tudo que já foi procurado.

E aqui estou eu

uma pena

Perdida à deriva no céu, vítima das correntes do vento.

Dia após dia, procuro.
Procuro com pouca esperança, sabendo que lendas não existem.
Mas quando tudo mais falhou comigo,
Quando todos os outros se afastaram,
A lenda é tudo o que resta a última estrela fraca cintilando no céu crepuscular.

Até que um dia, o vento deixa de soprar.

Eu caio.

E eu caio e caio, e caio ainda mais.
Gentil como uma pena.
Uma pena seca, inexpressiva.
Mas uma mão me pega entre o polegar e o indicador.

A mão de uma bela dama.
Olho para os olhos dela e não encontro fim para o seu olhar.
A dama que Sabe Tudo sabe o que estou pensando.
Antes que eu possa falar, ela responde com uma voz vazia.
"Eu encontrei todas as respostas, todas as quais equivalem a nada.

Não há significado.

Não há propósito.
E buscamos apenas o impossível.

Eu não sou sua lenda.
“Sua lenda não existe.”

E com um sopro, ela me lança de volta ao ar e eu sigo uma rajada de vento

A Mesa (excerto)

E não gostavas de festa...
Ó velho, que festa grande
Hoje te faria a gente.
E teus filhos que não bebem
E o que gosta de beber,
Em torno da mesa larga,
Largavam as tristes dietas,
Esqueciam seus fricotes,
E tudo era farra honesta
Acabando em confidencia.

Ai, velho, ouviria coisas
De arrepiar teus noventa.

.......

Pois sim. Teu olho cansado,
Mas afeito a ler no campo
Uma lonjura de léguas
Entrava-nos alma adentro
E com pesar nos fitava
E com ira amaldiçoava
E com doçura perdoava
(Perdoar é rito dos pais,
Quando não seja de amantes)
"......."
Mais adiante vês aquele
Que de ti herdou a dura
Vontade, o duro estoicismo.
Mas, não quis te repetir.
Achou não valer a pena
Reproduzir sobre a terra
O que a terra engolirá.
Amou. E ama. E amará.
Só não quer seu amor
seja uma prisão de dois,
Um contrato, entre bocejos
E quatro pés de chinelo.

.....

Mas estamos todos vivos.
E mais que vivos, alegres.
Ninguém dirá que ficou faltando
Algum dos teus. Por exemplo:
Ali ao canto da mesa,
Ali me vês tu. Que tal?
Fica tranquilo: trabalho.
Afinal, a boa vida
Ficou apenas: a vida
( e nem era assim tão boa
E nem se fez muito má).
Pois ele sou eu. Repara:
Tenho todos os defeitos
Que não farejei em ti,
E nem os tenho que tinhas,
Quanto mais as qualidades.
Não importa: sou teu filho
Com ser uma negativa
Maneira de te afirmar.

.....
Tão ralo prazer te dei,
Nenhum, talvez...
Ou senão, esperança de prazer,
É, pode ser que te desse
A neutra satisfação
De alguém sentir que seu filho,
De tão inútil, seria
Sequer um sujeito ruim.
Não sou um sujeito ruim.
Descansa, se o suspeitavas,
Mas não sou lá essas coisas.
Alguns afetos recortam
O meu coração chateado.
Se me chateio? Demais.
Esse é meu mal. Não herdei
De ti essa balda.
.......

O Boi Velho

Uma das coisas mais ingênuas e comoventes da vida do Barão do Rio Branco era o seu sonho de fazendeiro. Homem nascido e vivido em cidade, traça de bibliotecas, urbano até a medula, cada vez que uma coisa o aborrecia em meio às batalhas diplomáticas, seu desabafo era o mesmo, em carta a algum amigo: “Penso em largar tudo, ir para São Paulo, comprar uma fazenda de café, me meter lá para o resto da vida…”

Nunca foi, naturalmente; mas viveu muito à custa desse sonho infantil, que era um consolo permanente.

Por que não confessar que agora mesmo, neste último carnaval, visitando a fazenda de um amigo, eu, pela décima vez, também não me deixei sonhar o mesmo sonho? Com fazenda não, isso não sonhei; os pobres têm o sonho curto; sonhei com o mesmo que sonham todos os oficiais administrativos, todos os pilotos de aviação comercial, todos os desenhistas de publicidade, todos os bichos urbanos mais ou menos pobres, mais ou menos remediados: pegar um dinheirinho, comprar um sítio jeitoso, ir melhorando a casa e a lavoura, vai ver que no primeiro ano dava para se pagar, depois quem sabe daria uma renda modesta, mas suficiente para uma pessoa viver sossegada; com o tempo comprar, talvez mais uns alqueires…

Meu pai foi durante algum tempo sitiante, minha mãe era filha de fazendeiro, meus tios eram todos da lavoura… Mas que brasileiro não é mais ou menos assim, não guarda alguma coisa da roça e não tem a melancólica fantasia, de vez em quando, de voltar?

Aqui estou eu, falso fazendeiro, montado no meu cavalo, a olhar minhas terras. Chego até o curral, um camarada está ordenhando as vacas. Suas mãos hábeis fazem cruzar-se dois jatos finos de leite que se perdem na espuma alva do balde. Parece tão fácil, sei que não é. Deixo-me ficar entre os mugidos e o cheiro de estrume, assisto à primeira aula de um boizinho que estão experimentando para ver se é bom para carro. Seu professor não é o carreiro que vai tocando as juntas nem o pretinho candeeiro que vai na frente com a vara: é um outro boi, da guia, que suporta com paciência suas más-criações, obrigando-o a levantar-se quando se deita de pirraça, arrasta-o quando é preciso, não deixa que ele desgarre, ensina-lhe ordem e paciência.

No coice há um boi amarelo que me parece mais bonito que os outros. O carreiro explica que aquele é seu melhor boi de carro, mas tem inimizade àquele zebu branco vindo de Montes Claros, seu companheiro de canga; implica aliás com todos esses bois brancos vindos de Montes Claros. O caboclo sabe o nome, o sestro, as simpatias e os problemas de cada boi, sabe agradar a cada um com uma palavra especial de carinho, sabe ameaçar um teimoso – “Mando te vender para o corte, desgraçado!” – com seriedade e segurança.

Ah, não dou para fazendeiro; sinto-me um boi velho, qualquer dia um novo diretor de revista acha que já vou arrastando devagar demais o carro de boi de minha crônica, imagina se minhas arrobas já não valem mais que meu serviço, manda-me vender para o corte…

Enquanto eu olho pela minha janela, vejo um homem velho em um banco do parque perdido em um devaneio. Enquanto a névoa borrifa em sua pele envelhecida, aparece um sorriso no seu rosto. Ele está olhando para o céu, como se o mundo tivesse parado. Gostaria de saber se ele sente falta de ser jovem ou a sabedoria que aprendeu na vida é o suficiente deixa-lo ansioso pelo amanhã? Talvez ele esteja pensando nos anos que passaram, o que vai acontecer comigo quando eu morrer, ninguém vai lembrar de mim quando eu for embora? Talvez ele esteja ansioso pela passagem (morte) para que ele possa se reunir com seu verdadeiro amor? Talvez ele esteja em paz porque sempre fez o seu melhor e seguiu o seu coração na vida. O que quer que ele esteja pensando que ele parece em paz, como um herói que acaba de ganhar uma guerra. Não me pergunte o que isso tudo significa, porque eu não tenho idéia, mas o que eu sei é que todos vão estar como aquele velho um dia, sentado no banco, esperando para morrer. Então viva sua vida como se não houvesse amanhã, O único arrependimento na vida que você nunca vai ter qdo estiver sentado lá um dia, é se você viver a sua vida como deveria , poderia e gostaria . Live Your Life, Don't let Life Live

Macaco velho pega o cacho sacudindo a bananeira...

Do msm jeito que o velho pode ser joven e imaturo.
Um joven pode ser velho e sabio.

Por Que Não ?


eu olhei e pensei por que não
dezesseis anos mais velho, seguro
homem de opinião e nenhum caráter
o velho truque do maduro
um ator na vida, e eu pensei por que não
vai ver é um menino com medo
vai ver se atrapalha
não, acho que não
deve ser um pouco canalha como todos são
um cruzar de pernas, um olhar grave
não sei direito o que se faz pra ser querida
uma posição mais provocante
uma atitude mais desinibida
logo eu que morro de vergonha
de tentar ser um pouco atrevida
logo eu
que o que cometo em sonhos
seria incapaz de cometer na vida

mas pensei por que não o estímulo de uma aventura
o prazer de ceder à tentação
é tão raro acontecer esse desejo, dura
tão pouco isso
a novidade
e depois não tem o compromisso da paixão

come e depois espalha pra cidade
aquela coisa machista insuportável
estilo gosta de levar vantagem
— chega de pensar bobagem —
não é possível que ele seja assim
ele é sensível, inteligente, um homem que chora
só falta agora um sopro de coragem, uma insinuação

e se ele for um sujeito compulsivo
maníaco depressivo, do tipo que atormenta
astral anos sessenta
e eu me arrepender profundamente
— o ruim do porre é a ressaca —
se for um cara babaca desses dose pra analista
se ainda for comunista do antigo pecezão
não, claro que não
ele é brilhante, contemporâneo, atuante
ativo da linha de frente
e eu molhei os lábios sensualmente
e pensei por que não?!

Sobrou meu velho vício de sonhar
Pular de precipício em precipício
Ossos do ofício

Minha mente repete o seu nome infinitas vezes
como se fosse um velho disco arranhado.
Eu preencho meus dias com tarefas desnecessárias
eu saiu por ai e encontro pessoas com conversas estupidas,
eu riu de tudo por não entender nada.
Agoranada faz sentido,
Vou completando os dias e nada é tão importante
que eu possa dizer que valeu.
Quando caminho sozinha carregando no bolso
Nossas musicas preferidas
Eu revivo tudo de bom
e sorrio sorrinha até perceber que alguém
me junga insensata.
Eu não estou nem ai pra mais nada
O mundo é mesmo tão complicado.
Essa eterna adolescencia misturada com minha
Experiencia tem sido meu guia.
Tem dias que tudo perde a graça
Mas outros dias tudo faz bem pro meu coração.
Não tente me explicar mais nada,
nem me convencer que nossa guerra acabou
Pq antes tudo parecia encomodar
Mas agora tudo faz falta.
Mas ainda tenho a mim mesma,
e mesmo incompleta todo dia tento me lembrar quem sou
Para seguir esses dias sem sentir nada
Nem cair na besteira de tentar voltar

Montanhas e prédios

Um homem com problemas procura um velho sábio no cume de uma montanha e, depois de dias de busca, o encontra!
Quando se aproxima cansado e quase sem respiração, o velho sábio o convida a sentar-se.
Ele aceita e se senta ao lado do sábio e começa a contar seus problemas, e fala de todas as posses que tem na vida e que está muito triste porque suas empresas estão com problemas financeiros. Depois de falar o que sente ao sábio, lhe faz uma pergunta primordial:
Como você consegue viver em uma montanha sem tecnologia, dinheiro ou mesmo qualquer bem material?
A resposta vem acompanhada de um sorriso!
Eu em minha montanha nunca me esqueci do que é importante, é assim que consigo! Vocês, em seu mundo de tecnologia e dinheiro, se esqueceram, se esqueceram que toda sua tecnologia e seu dinheiro foram criados por vocês no intuito de lhes deixar mais felizes, mas, ao contrário do intuito, lhes deixa mais infelizes, porque não perceberam que o verdadeiro objetivo de tudo isso é a felicidade infinita em seus espíritos, a felicidade não vem da realização de seus desejos mas sim de não haver desejos!
Depois disso o homem entendeu que não tinha problemas por não conseguir tudo o que queria, e sim por pensar que a felicidade estava em conquistar coisas materiais!

Do meu tempo de infância trago muitas histórias engraçadas contadas pelo meu velho pai. Com o passar do tempo, descobri que eram histórias que renderiam muitos ensinos em meus sermões, por isso hoje em dia, eu faço uso de muitas delas. Como essa por exemplo,

Na década de setenta, meu pai foi enviado como missionário para o estado do Mato Grosso, trocávamos o conforto de uma linda cidade no sul do Brasil por uma aldeia indígena na selva do norte do país. Da linda igreja onde ele era pastor, levamos apenas os hinos cantados pelo organizado grupo de louvor que participávamos. A chopana construída para a “igreja”, era o lugar que se reuniam nossa familia, alguns índios que entendiam o nosso idioma e Jesus.

Com o passar dos anos a civilização foi se aproximando de onde estávamos, e como eram terras do governo, as pessoas se apropriavam de grandes somas de áreas derrubando o mato para construir pastagens, dizia-se que sua fazenda poderia ser do tamanho que seu dinheiro conseguisse comprar em arame para cercar, e isso era feito com voracidade pelo povo que vinha do sul determinado a mudar de vida no “El Dorado” matogrossense.

Mas, logo o governo resolveu acabar com a festa dos novos ricos, e funcionários do INCRA, começaram a visitar fazenda por fazenda, o governo queria saber a exatidão de cada área “grilada”, para que fosse cobrado impostos e assim legalizar as propriedades. Numa dessas visitas, chegaram a um velho fazendeiro e comunicaram o início das medições, mas foram recebidos com uma espingarda carregada até o dedo no gatilho e apontada para o funcionário armado apenas com uma caneta e uma planilha, nesse caso, venceu o fazendeiro que orgulhoso de sua valentia acompanhou com o olhar o carro sumindo na estradinha da fazenda.

Não demorou muito para voltarem acompanhados por um distinto senhor com uma credencial nas mãos, era um Oficial de Justiça com ordem do juiz da cidade para prender quem oferecesse qualquer tipo de resitência àquela determinada tarefa, – Bom, nesse caso diz o velho, vocês podem ficar a vontade, sinal de que o carteirasso surtiu efeito fazendo o fazendeiro mudar de opinião.

Ao entrarem nas terras, foram recebido por um touro bravo que parecia também não querer que as terras fossem medidas, e fez os visitantes voltarem com a língua de fora pedindo socorro ao velho fazendeiro, -Por favor diziam eles, prenda esse touro porque não conseguiremos trabalhar com ele solto no pasto!

O velho sentado na varanda da casa pacientemente respondeu ao Oficial, -Ué!! porque o senhor não mostrou a carteirinha para o boi? Vai resolver com ele, isso não é problema meu seu “dotô”!!

Fico aqui pensando nos tipos de pastores de hoje em dia, munidos de suas credenciais querem fazer a obra de Deus pensando que o diabo tem medo de carteirasso, Autoridade Espiritual se adquire com joelho no chão e propósito com Deus. Curso para ministro até tem suas utilidades, mas achar que ao concluir e se afiliar a determinadas organizações fará de alguém autoridade espiritual é perda de tempo(…) Vá mostrar carteira para o diabo pra ver se ele respeita!!! Quero ver respeitar. Nem boi respeita.

"Nostalgia.

O velho se mistura com o Novo... O Novo se confunde com o Velho... O Velho muda o Novo... O Novo refaz o Velho... O Velho ensina o Novo... O Novo não esquece do Velho... Novo e Velho numa só pessoa, Eu!"

"O velho está liberto de todos os seus limites pessoais e escrúpulos mesquinhos. Retirado lentamente da vizinhança imediata dos outros seres vivos, ele se vê, progressivamente, reintroduzido no grande encadeamento universal".

"Quando eu já era bem mais velho, ele me confessou que jamais gostou de torrada queimada, só comia para não desperdiçar, e, por uma fração de segundo, minha infância inteira pareceu uma grande mentira: foi como se um dos pilares de fé sobre os quais meu mundo fora erigido tivesse se desfeito em pó."

Trecho: O oceano no fim da caminho

Encurralado

Bem, eles diziam que tudo terminaria
assim: velho. o talento perdido. tateando às cegas em busca
da palavra

ouvindo os passos
na escuridão, volto-me
para olhar atrás de mim…

ainda não, velho cão…
logo em breve.

agora
eles se sentam falando sobre
mim: “sim, acontece, ele já
era… é
triste…”

“ele nunca teve muito, não é
mesmo?”

“bem, não, mas agora…”

agora
eles celebram minha derrocada
em tavernas que há muito já não
frequento.

agora
bebo sozinho
junto a essa máquina que mal
funciona

enquanto as sombras assumem
formas

combato retirando-me
lentamente

agora
minha antiga promessa
definha
definha

agora
acendendo novos cigarros
servido mais
bebidas

tem sido um belo
combate

ainda
é.

Sou como um velho barco quebrando ondas em um mar revolto:
LIVRE!

Uma vez um velho sábio me disse: Há certas coisas que não deveriam ter acontecido, outras que deveriam ter. Mas as que menos esperamos ainda está para acontecer e são essas que nos marcam por toda vida seja de uma forma boa ou ruim.

Não adianta o ano ser novo se nós ainda teimamos em viver no espírito velho!
Que possamos refletir sobre nosso eu, nossa alma, nossas atitudes, nossos sentimentos...
O ano novo só será novo se mudarmos nossa mente e atitudes diante da vida... diante dos problemas, dos desafios.
Que haja mudanças em nosso interior para o nosso bem.
Que venha o ano novo e que ele seja NOVO... e nós também!

Joelma Siqueira

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