Velhas Amigas
Pessoas que ao longo da vida não reconhecem seus erros, só mostram o quanto não cresceram. Velhas crianças.
Se você tivesse pena da tristeza da sua alma, deixaria as velhas palavras, abandonaria os habitos que lhe fazem apenas igual. Entenderia que a vida vai muito além do seu muro, iria perceber que o tempo esta passando e com ele seus dias mais felizes.
Será que idade tem realmente a ver com experiência? Vejo pessoas velhas tão ignorantes, que fico me perguntando o que fizeram com os valores que supostamente aprenderam e adquiriram durante a vida.
Desapegar é preciso. Sei que é difícil, mas você é capaz garota. Esqueça as roupas velhas, os amores passados, as amigas falsas e os sapatos que não cabem mais. Deixe ir, afinal, já vai tarde! Em nossas vidas temos muitos momentos felizes e inesquecíveis, porém passageiros. São necessários para que possamos aprender alguma lição, são necessários para que possamos errar. Porque quando chegar o momento certo... A vida não vai te permitir erros, é hora de acertar. Em cheio.
Desenho meus traços em folhas velhas
Descrevo-me em linhas silenciosas
mas
em
novos passos, novos laços e novas sílabas
Se-pa-ra-da-men-te
...
De forma delicada
Como um anjo
Que joga letras ao vento
Esperando que protegerá a si mesmo
de sua poesia funesta
e
dos estragos de uma ventania
causada
por suas próprias asas
Eu me lembro de meu pai consertando coisas velhas
Ele ficava por horas a fio arrumando cadeiras, pequenos objetos
Quando ia tratar de seus passarinhos, fazia isso como num ritual:
Assoprava o alpiste, trocava a água, limpava o fundo da gaiola
Cuidava das coisas com um desvelo que não existe mais
Quando eu era criança era ele que desembaraçava os meus cabelos
Eu devia ter uns cinco anos e o meu cabelo chegava na cintura
Mecha por mecha, ele ia enrolando os cachos
Nem sei se gostava de fazer isso
Mas era ele quem fazia
Era ele quem cuidava de seus filhos...
Meu pai falava pouco
Mas era sempre um bom exemplo
Era justo, correto e honesto
E tratava a minha mãe com um respeito que eu nunca mais vi
Usava calças sisudas e camisas engomadas
Seu cabelo estava sempre impecável
E seu rosto lisinho
Caminhava com as mãos para trás
E eu às vezes faço isso
Mesmo sem me dar conta
Na quadra J o corpo do meu pai foi enterrado quando ele morreu
Mas o meu pai, meu pai mesmo ainda está vivo
Toda vez que eu olho para aquela sanfona que ele tocava
Toda vez que eu ouço "Saudades de Matão"...
Tenho as fãs mais velhas, Tom tem fãs mais "sujas", Jay e Nathan tem as novinhas que vão a louca por eles.
Não me ligue agora não quero te ouvir,cansei de suas velhas desculpas,desse seu diálogo sem sentido.Não perca sei tempo querendo me enganar e não espere que caia nesse seu jogo,cansei.Não me ligue agora,não me ligue mais.
Novas letras, novos dias,
Na sombra de novos amores,
Velhas alegrias!
Na ponta de lápis gasto
Ideias novas
Sem fronteira, sem hora,
Sim senhora!
Pra começar e acabar.
Sentimentos
Que passam o verão
Furam o inverno,
Despertam no outono.
Preto e branco
Luz do dia colorindo,
O que nunca foi visto
Lido ou sentido.
Sentimentos tortos
Caminhos cruzados, bocas desejadas,
Da meia noite ao meio dia, resto do dia,
Os ponteiros insistem
Gritam e falam,
Sinta a vida!
CANÇÕES
Velhas canções de antigamente
Trazem de volta para mim,
Momentos que enfeitaram minha mente
Tempos de criança... Nostalgia, sem fim!
Se essas músicas soubessem,
De quanta coisa boas eu me lembro
Talvez nunca envelhecessem
E seriam o hit do momento.
Há uma em especial,
Que me devolve pedaços de felicidade
Daquele tempo que não tem igual,
Ah! Canções antigas por que tanta saudade?!
“Lembranças de Amigos”
Ao som de velhas melodias a minha frente repassam primorosos momentos de verdadeiro aconchego. Foram horas de submissa sedução para um alívio mental espontâneo.
Uma sensação de primazia que enfatizavam momentos felizes numa época de descontentamentos. Era algo contagiado pela fantástica magia de um relacionamento recíproco entre verdadeiros amigos, que, parecia jamais ter fim, era um sentimento de eternização.
Mas como sempre, tudo um dia se acaba, os amigos se vão, seguem em busca de seus ideais, dos seus sonhos. São poucos os que ficam. Não que quisessem, mas por que este é o sentido natural da maioria das coisas, principalmente das pessoas. Pois elas estão sempre buscando seu aprimoramento, coisas novas, outras aventuras, sua naturalidade.
É como se percorrêssemos uma longa estrada a caminho dos nossos sonhos e realizações, que nem sempre, são os mesmos que os de nossos amigos. É uma viagem que muitas vezes levam décadas para chegar ao fim. São poucos os que dela voltam e mesmo assim alguns ainda tornam a partir.
Numa viagem em cada parada, uma visão diferente do mundo que se conhece. É tudo lindo, é tudo maravilhoso. Tudo é novidade.
Mas como sempre, a nossa jornada deve prosseguir a caminho do horizonte desconhecido. É então que nos sentimos pesarosos na hora da despedida. Parece que o mundo vai acabar. Pois ali estão ficando frutos de uma semente que talvez jamais sejam semeadas.
E hoje, como se chegar no fim de uma viagem, após esta mudança, revemos o velho álbum de fotografias, e ao observá-lo, muitas vezes as lágrimas encharcam os olhos escoando pela face, de uma melodia de eternas saudades causada pela distância, apesar de próxima da minha visão.
A dor da saudade se reforça obrigatoriamente a lembrar das paisagens, das brincadeiras ao redor das árvores, da alegria e o pior, da triste dor da partida. Mas como estava cheio, não havia lugar para tanta gente e a vida deve prosseguir o seu curso natural.
A vida é semelhante a uma cachoeira; a água jamais corre ao inverso da correnteza para rever as pedras e os peixes que por lá tiveram. E mesmo que um dia essas águas conseguisse voltar, não encontrariam os mesmos peixes, só os lugares e as pedras desgastados pelo tempo que jamais espera. Pois como os amigos, os peixes também são viajantes! Por H.A.A
As ditaduras seguem a lei natural: depois de velhas, perdem o vigor e caem como qualquer órgão do corpo humano que vocês conhecem e cujo nome me abstenho de dizer.
Brilhava como as velhas estrelas decadentes da antiga Hollywood era como se ela estivesse em um país das maravilhas desconhecido pela Alice que se embriagava ate o amanhecer, onde o chá das cinco era quando a luz do Sol nascia entre a escuridão da madrugada.
Às vezes precisamos no despir de algumas velhas roupas, sabe? Mudar o jeito de pensar, deixar um pouco o medo de lado, e aprender que a gente tá ai pra isso mesmo. Precisamos nos permitir errar, quebrar a cara, esquecer de tudo aquilo que o mundo nos pede, que a sociedade nos cobra, mandar ver, depois a gente recolhe os cacos que sobrarem. Entender que nunca foi defeito ser o que somos e ninguém passa nessa vida sem ter feito alguma besteira. Precisamos anular alguns conceitos e parar de ser santinhos, pra poder fazer valer a pena muita coisa que carregamos na mente e que temos o receio de pôr em prática por medo de julgamentos . A vida é muito curta para não nos perdoar de vez em quando.
Ricardo F.
