Velha

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Velha Figueira

Um dia você foi pequena, os animais em ti pisoteavam;
Quando cresceste os mesmos em tua sombra se abrigavam.
Muitos frutos de teus galhos foram colhidos, saboreados;
Os viajantes e campeiros embaixo de ti ficavam sentados.

Ao longe se avistava um grande rio e a relva ate sua margem;
O homem construiu uma barragem e fez sumir esta bela imagem.
Hoje estas sozinha, cercada de água nesta ilha;
E alguns ainda dizem que isto tudo é uma maravilha.

Maravilha era antes, que tudo estava como Deus criou;
Mas o crescimento veio e esta paisagem alterou.
Tu velha figueira, és forte e guerreira, permaneceste em pé;
Mostrando-nos que devemos enfrentar os desafios com fé.

Espelho-me em ti, velha figueira, quando me vejo cercado de água.
Sinto-me mais forte e os obstáculos se transformam em nada.
Quero ser igual a ti, velha figueira. Que mesmo solitária;
Ainda estás de pé, abrindo teus braços de forma tão solidária.

Mais um ano termina com o fim do calendário pendurado na parede.
Na velha agenda de repente todos os dias foram preenchidos.
Parece que foi ontem primeiro de janeiro, e hoje já é quase 31 de dezembro.
Então um novo ano começa com cheiro de roupa nova, de brinquedo tirado da caixa, de sapato nunca usado, de fogos de artifício queimando no céu.
Entre a contagem regressiva do passado e a espera do futuro, vivemos um presente que dura poucos instantes.
Abraçamos as pessoas que amamos, e as desejamos feliz ano novo, sentimos saudades dos que estão distantes, dos que já se foram, e daqueles que não importa quanto tempo passe jamais poderemos ver novamente, brindamos e nos embriagamos na espera da eterna possibilidade do vir a ser, do viver o que ainda virá, e da nostalgia da constatação dos sonhos que não foram realizadas.
È curioso o número quase incontável de expectativas que criamos, mas o mais espantoso é o a quantidade exorbitante de promessas que fazemos a nós mesmos, como se naquele momento querer e desejar fosse suficiente para remover todos os obstáculos e empecilhos que poderam vir sugir no decorrer do caminho, e é nele que nós nos esquecemos do que no primeiro dia tanto almejávamos.
E no vai e vêm, no correr incessante do ponteiro do relógio, no soar do despertador as seis da manhã, no acordar , almoçar , jantar , dormir, escovar os dentes, pentear o cabelo, sair correndo (pela hora quase que perdida) , chegar em casa quando já é noite , e etc, etc, que o ano vai passando, que já é seu aniversário , que há um fio ou outro de cabelo branco, uma marca profunda na testa e de repente, parece que tudo começa de novo...
Mas, quando você se dá conta o amor da sua vida se foi, seus pais tal como você também envelheceram, seus filhos cresceram e estão saindo de casa, você já não tem mais vinte anos, a maioria dos seus amigos também não, então, por sorte mais uma agenda chega ao fim, e você costada todas as coisas que perdeu e há esperar um intenso desejo de fazer tudo diferente, de diminuir um pouco a marcha, de desacelerar, mas o despertador toca...

Sem sentido!
Sem sentir...
Foi então que tocou aquela velha canção que dizia o que nem eu mesma sabia, mas sentia e isso bastou.
Agora olho para o espelho que eu mesma criei e tento me enxergar por trás de tantos poemas.
Eu escrevo!
Eu me leio!
Eu me sinto!
Eu não me basto!

A pressa não me têm


Cai a chuva fina na janela da velha casa, a colina se escondeu, o cheiro da terra molhada, o temor emudeceu.
O lampião aceso, a cadeira vaga, a porta bate, o trovão estremeceu, o vento assovia e cantarola, um ninar único e meu.
Lembranças apagadas recheadas de desejos e transpiração, o rangido da cadeira se escondeu.
A noite segue calada, sonolenta também, erudita em sua fala, tímida e amistosa naquilo que convêm.
Nada mais, nada passado, apenas inocente e puro, desprendido de andanças desastrosas que maculam a fala e deixam os pés doendo também.
A beleza está guardada, não na fala, não na casa, não na chuva que escondeu, não na noite iluminada pela lua no apogeu, está sim em seu olhar, no que seus olhos buscam ver, a beleza alcançada não é apenas o que se vê, mas sim no esperar acontecer
Procure sem ver, ache sem procurar, encontre sem perceber,seja feliz na caminhada,sua companhia é encontrada, só não busque de forma agoniada, pois a água vem mansinha e clara, peça apenas que ela toque você.

Carta aos meus filhos...

Quando eu for velha, não serei uma velha comum, daquelas que tricotam sapatinhos para os netos, não porque eu não ache isso bacana, é porque nunca tive paciência para o artesanato, aliás, sou um desastre nessa arte, rsrs.

Quando eu for velha, não quero que se preocupem em me visitar todos os domingos, somente para cumprir uma obrigação. Façam isso quando sintam realmente vontade de me ver, quando sintam saudades daquele cheirinho que só a "sua" mãe tem, quando sintam saudades do meu tempero, ou da forma que meus olhos olham para vocês, com orgulho, com amor e ternura.

Quando eu for velha, não quero que me levem feito um pacotinho de uma casa pra outra. Quero ficar no meu canto, "quero ficar na minha", vocês sabem o quanto eu valorizo a liberdade, não só a minha, mas sobretudo dos outros.

Quando eu ficar velha, quero que vocês me olhem e sintam orgulho de todas as minhas tentativas de viver a vida conforme os meus princípios, conforme a minha vontade. Não quero que pensem que fui egoísta, que alguma vez falhei com vocês, ou que eu amei de menos ou amei de mais. Eu simplesmente optei: eu quero ser mãe, eu quero gerar esse filho, essa filha, porque sei que eles serão pessoas especiais e que poderão fazer a diferença em suas vidas e nas dos demais e eu os amo muito!!!

Quando eu for velha, permitam-me ficar com meus netos e mimá-los do meu jeito, não critiquem se eu exagerar nos carinhos, nos presentes e se eu discordar com algum castigo mais pesado pra eles.

Quando eu for velha, não sintam pena de mim quando estiver debilitada, olhem para mim e digam: minha mãe é forte, ela vai vencer mais essa!! E não duvidem, eu vou vencer!!

E por fim:

Meus queridos filhos, não se sintam responsáveis por mim, eu lhes tiro essa obrigação. Eu os solto, os libero. Vivam suas vidas, trilhem seus caminhos, amem seus amores, formem-se, trabalhem, tenham êxito, criem seus filhos (se quiserem tê-los). Sejam corajosos, sonhem muito, sonhem alto! Sejam gentis, retribuam sorrisos, compartilhem bons momentos, cuidem de seus corpos, mas especialmente de suas almas. Jamais duvidem da existência de um Ser Superior. Não se prendam a dogmas, não julguem nada, não condenem ninguém, não acreditem em tudo o que lhes disserem, procurem vocês as respostas. Usem o poder que há dentro de vocês. Lembrem-se sempre disso: Vocês podem tudo! O impossível não existe, mas é preciso crer piamente nisso!

PS. Acreditem em vocês! Sempre!! Sejam muitooo felizes!!

De: Sua sempre mãe

A velha natureza é como uma casa preta, muito escura para mostrar uma mancha; mas a mancha que vem de uma tentação que cai sobre o fino linho branco da nova natureza nos atormenta muito; vemo-la, ficamos aborrecidos com ela, clamamos a Deus para que nos livre dela. O simples trânsito da tentação através de uma alma regenerada a leva ao cativeiro.

Era frio e chuva, mais os dias não eram diferentes na velha Londres

Como dizia aquela velha frase careta e cafona: "Falar de mim é fácil, difícil é tentar viver como eu."

amor sem ilusao

Conta-se que um jovem caminhava pelas montanhas nevadas da velha Índia, absorvido em profundos questionamentos sobre o amor, sem poder solucionar suas ansiedades.
Ao longo do caminho, à sua frente, percebeu que vinha em sua direção um velho sábio.
Aproximou-se e falou com verdadeiro interesse: – Senhor, desejo encontrar minha amada e construir com ela uma família com bases no verdadeiro amor. – Todavia, sempre que me vem à mente uma jovem bela e graciosa e eu a olho com atenção, em meus pensamentos ela vai se transformando rapidamente.- Seus cabelos tornam-se alvos como a neve, sua pele rósea e firme fica pálida e se enche de profundos vincos. – Seu olhar vivaz perde o brilho e parece perder-se no infinito. Sua forma física se modifica acentuadamente e eu me apavoro.
- Desejo saber, meu sábio, como é que o amor poderá ser eterno, como falam os poetas?
Nesse mesmo instante aproxima-se de ambos uma jovem envolta em luto, trazendo no rosto expressões de profunda dor. Dirige-se ao sábio e lhe fala com voz embargada: – Acabo de enterrar o corpo de meu pai que morreu antes de completar 50 anos. – Sofro porque nunca poderei ver sua cabeça branca aureolada de conhecimentos.
- Não verei suas mãos enrugadas tomando as minhas com profundo afeto.
Nesse momento o sábio dirigiu-se ao jovem e lhe falou: – Você percebe agora as nuanças do amor sem ilusões, meu jovem? – O amor verdadeiro é eterno porque não se apega ao corpo físico, mas se afeiçoa ao ser imortal que o habita temporariamente. – É nesses sentimentos sem ilusões nem fantasias que reside o verdadeiro e eterno amor.
Todos nós que buscamos as belezas da forma física sem observar as grandezas da alma imortal. O sentimento que valoriza somente as aparências exteriores não é amor, é paixão ilusória.
O amor verdadeiro observa, além da roupagem física que se desgasta e morre, a alma que se aperfeiçoa e a deixa quando chega a hora, para prosseguir vivendo e amando, tanto quanto o permita o seu coração imortal. Pense nisso!

O corpo humano, por mais belo e cheio de vida que seja, um dia envelhece e morre. Mas as virtudes do espírito continuam vivas nos sentimentos daqueles que as souberam apreciar e preservar, no frasco do coração.

Autor desconhecido

Pior que a velha política do "rouba, mas faz" é o desgoverno que rouba e nada faz, tudo corrompe, atrasa, precariza ou destrói. É a política de terra arrasada...

Coelho novo corre muito , mas raposa velha velha enxerga longe !

Galinha velha dá bom caldo, mas são as frangas novas que fazem o Galo cantar!

Sentado no velho sofá da sala,
ou na velha cadeira Tramontina,
ou mesmo deitado no chão,
pra começar mais umas partidas.

As vezes em pé de frente a tela,
mudando de lado o tempo todo,
frente, trás, cima e baixo,
quando passam na frente dela.

Em casa poucos conhecem,
o termo ''jogando partida online'',
e pra avisar, colei na porta,
que nas ranqueadas não se pausa.

As visitas já sabem as regras,
será o P2 e sentará a direita,
e se deixar cair o controle?
Ficar sem jogar uma tarde inteira.

Escolhe aí o teu personagem,
o esquadrão ou time mais forte,
Aviso que não quero choro!
Dizendo que o botão travou ou
que foi jogada de sorte.

Nem venha com videos de youtube,
procurando glitchs ou trapaças,
seja um gamer raiz,
e termine o jogo na raça.

Seja Hater, Hacker ou
Lags que eu vá enfrentar,
só digo ''tenho paciência''
e uma hora eu vou ganhar.

E a cada You lose ou Game over,
que a vida me dá,
dou start mais uma vez,
e de novo vou jogar.

Jogar não é só uma opção ou
um entretenimento qualquer,
é amor, paixão, é estilo de vida,
é a sua rotina mais feliz,
acompanhada da tecnologia.

E assim vai terminando essa poesia,
meu tempo vai terminar agora,
o cara da locadora vêm vindo,
pra perguntar...

''você vai querer mais uma hora?''

O isolamento é pai da depressão, e a depressão é irmã mais velha da morte.

Solidão é uma bruxa velha embriagada com uma porção dançando com o tempo.

Velha Lágrima

Solidão. Que mágoa na aurora!
Senso ao vento, paira pelos ares
Em suspiros, lágrima que chora
De antigos e buliçosos pesares.

Pulsa uma dor, deveras se sente
É tal tristura que no peito diviso
Versos, que de teu verso ausente
Vazios poéticos do teu doce sorriso.

Ah! Por que tu assim fizesses
Meu eu dum eterno teu escravo
Se outras eram minhas preces
E com o descaso fez conchavo?

Por que então ainda insiste
Nesta trama tão alvoroçada
Como quem ama, assim, triste
E com a alma fria e calada?

Se clamo ao infinito celeste
Por um olhar manso e sensível
Por que é que não me disseste
Palavras ao coração inteligível?

Se terrível, era a dor impiedosa
Me livra desta coroa de espinho
Se bom é ter-te em verso e prosa.
Por que deserto é o nosso ninho?

Porém, melhor a outra figura
De ter a sofreça em segredo
Do que conhecer a tal ventura
E deixá-la ao leu tão cedo...

Assim, então pouco a mim seria
Em pranto a face, de sua partida
Antes os desafetos que nos alivia
Do que fuçar na aberta ferida...

Tem pena de mim! Tem pena
Desta velha lágrima. Caridade!
A paixão não me é tão pequena,
Secará. Pois tanta é a saudade...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Nova, coroa, loira, morena, ruiva, gorda, magra...
O que importa é ser feliz com quem te faz feliz!

Eu poderia estar escrevendo,
Tomando uma taça e vinho
Ou uísque talvez.
Poderia estar trocando algumas mensagens com outras pessoas,
Entre várias outras coisas
que eu poderia gastar
o tempo que me resta.

Nesse exato momento.
E tantos outros momentos
Eu estou aqui.
Com você.
Nessa noite.
Com quem você realmente doa o seu tempo tem valido?

ode cair o céu
o mar me afogar
As pessoas me amarem
Me odiarem
Ou me baterem
Mas em nenhum instante
Tirei você dos meus pensamentos
Pode o inferno chegar
A bebida acabar,
O cigarro apagar
Você permanece eterno.
Em todos os momentos
Em todos os lugares.

Inserida por Escritavelha_

Ela é um menina chata que pensa que tudo o que você faz é errado, que você não presta. Eu não me imagino com uma garota dessas no meu lado. Deve ser por isso que eu não paro pensar nela.

Inserida por MariaEduardaCastro