Veio e Passou como um Cometa
A doação de quem ama é um sol que se irradia. O amor que pede retribuições é egoísmo. O amor que exige pagamento é avareza. O amor que busca reconhecimento é vaidade. O amor que recebe para dar é usura. O amor que calcula o resultado é interesse. O amor que tem medo do mundo é covardia. O amor que ordena e impõe é tirania. O amor que sente ciúme é mesquinhez. O amor que mede o que dá é cobiça. O amor que espera receber é ambição. Amor para ser amor tem que dar-se, sem nada pedir... assim como o Sol.
Que eu saiba puxar lá do fundo do baú um jeito de sorrir pros nãos da vida. Que as perdas sejam medidas em milímetros e que todo ganho não possa ser medido por fita métrica, nem contado em reais. Que as relações criadas sejam honestamente mantidas e seladas com abraços longos. Que eu possa também abrir espaço pra cultivar a todo instante as sementes do bem e da felicidade de quem não importa quem seja, ou do mal que tenha feito pra mim. Que a vida me ensine a amar cada vez mais de um jeito mais leve. Que o respeito comigo mesmo seja sempre obedicido com a paz de quem esta se encontrando e se conhecendo com um coração maior. Um encontro com a paz e o desejo de viver.
Qual garota nunca comeu uma barra de chocolate por ansiedade. Uma alface por vaidade... E um beijo em um canalha por saudades!
Tarado é toda pessoa normal pega em flagrante.
Muitas vezes é a falta de caráter que decide uma partida. Não se faz literatura, política e futebol com bons sentimentos.
Ou a mulher é fria ou morde. Sem dentada não há amor possível.
Dinheiro compra tudo. Até amor verdadeiro.
Só não estamos de quatro, urrando no bosque, porque o sentimento de culpa nos salva.
No Brasil, quem não é canalha na véspera é canalha no dia seguinte.
A morte de um velho amigo é uma catástrofe na memória. Todas nossas relações com o passado ficam alteradas.
Deus só freqüenta as igrejas vazias.
Copacabana vive, por semana, sete domingos.
Não ama seu marido? Pois ame alguém, e já. Não perca tempo, minha senhora!
A fome é mansa e casta. Quem não come não ama, nem odeia.
Todo ginecologista devia ser casto. O ginecologista devia andar de batina, sandálias e coroinha na cabeça. Como um são Francisco de Assis, com a luva de borracha e um passarinho em cada ombro.
A verdadeira grã-fina tem a aridez de três desertos.
No passado, a notícia e o fato eram simultâneos. O atropelado acabava de estrebuchar na página do jornal.
Não reparem que eu misture os tratamentos de tu e você. Não acredito em brasileiro sem erro de concordância.
Nossa ficção é cega para o cio nacional. Por exemplo: não há, na obra do Guimarães Rosa, uma só curra.
Os magros só deviam amar vestidos, e nunca no claro.
Um filho, numa mulher, é uma transformação. Até uma cretina, quando tem um filho, melhora.
O cardiologista não tem, como o analista, dez anos para curar o doente. Ou melhor: - dez anos para não curar. Não há no enfarte a paciência das neuroses
Não há ninguém mais vago, mais irrelevante, mais contínuo do que o ex-ministro.
Nunca a mulher foi menos amada do que em nossos dias.
O Natal já foi festa, já foi um profundo gesto de amor. Hoje, o Natal é um orçamento.
Enquanto um sábio negro não puder ser nosso embaixador em Paris, nós seremos o pré-Brasil.
Se eu tivesse que dar um conselho, diria aos mais jovens: - não façam literatice. O brasileiro é fascinado pelo chocalho da palavra.
Qualquer menino parece, hoje, um experimentado e perverso anão de 47 anos.
Quero crer que certas épocas são doentes mentais. Por exemplo: - a nossa.
Sexo é para operário.
Desconfio muito dos veementes. Via de regra, o sujeito que esbraveja está a um milímetro do erro e da obtusidade.
Falta ao virtuoso a feérica, a irisada, a multicolorida variedade do vigarista.
Um grande fogo queima dentro de mim, mas ninguém pára para se aquecer nele, e quem passa apenas vê um pouco de fumaça.
O que fizeram comigo me criou,
é um princípio básico do universo,
que toda ação cria uma reação igual e oposta!
- Se alguém ama uma flor da qual só exista um exemplar em milhões e milhões de estrelas, isso basta para fazê-lo feliz quando as contempla. Ele pensa "Minha flor está lá, em algum lugar..." Mas se o carneiro come a flor, é, para ele, como se todas as estrelas se repentinamente se apagassem! E isto não tem importância?
Perder-se é uma maneira de fazer novos caminhos e quebrar a rotina. Ninguém acha um atalho sem se perder antes
Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto.
Com o tempo, você analisa que abrir mão de algo muito importante, só se faz quando se tem um motivo maior que esse algo: seja um propósito, uma crença, um valor íntimo, uma obstinação qualquer que te oriente para essa escolha que já se sabia tão dolorosa. É um sacrifício voluntário por algo mais pleno, mais grandioso em Beleza. E, nestas análises, você descobre outras perdas que são positivas: perde-se também a ansiedade, a insegurança e a ilusão. E você aprende a recomeçar agradecendo por vitórias tão pequenininhas… Como quando é noite e antes de dormir você se enche de gratidão: ‘Deus, obrigada, porque é noite e eu tenho o sono… Que venha um sonho novo, então’.
Certa vez Buda ajudou uma senhora a atravessar um mangue e a mesma não lhe disse ao menos obrigado.
Logo, um de seus discípulos lhe perguntou:
- Mestre por que não dissestes nada àquela senhora?
Buda não respondeu.
No segundo dia o discipulo lhe fez a mesma pergunta:
- Mestre por que não dissestes nada àquela senhora?
Buda novamente não respondeu.
No terceiro dia seu discípulo tornou a perguntar:
- Mestre por que não dissestes nada aquela senhora?
Ela nem se quer o agradeceu.
Então ele respondeu:
Eu a carreguei apenas uma vez. Você está carregando-a há três dias.
A pior depressão é aquela que criamos. É, por exemplo, reclamar da falta de um abraço depois de se trancar sozinho em casa.
Basta um dia ruim para reduzir o mais são dos homens a um lunático.
Quando o modelo de vida leva a um esgotamento, é fundamental questionar se vale a pena continuar no mesmo caminho.
Os sinais de Deus
Isabelita me conta a seguinte lenda:
Um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor, todas as noites, que o rico chefe de grande caravana resolveu chamá-lo:
- “Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler”?
- “Sei ler, sim senhor. Leio tudo que o Grande Pai Celeste escreve”.
- “Como assim?”
O servo humilde explicou-se:
- “Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu”?
- “Pela letra”.
- “Quando o senhor recebe uma jóia, como sabe quem a fez?”
- “Pela marca do ourives”.
- “Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe se foi um carneiro, um cavalo um boi”?
- “Pelos rastros” - respondeu o chefe, surpreendido com aquele questionário.
O velho crente convidou-o para fora da barraca e mostrou-lhe o céu.
- “Senhor, aquelas coisas escritas lá em cima, este deserto aqui embaixo, nada disso pode ter sido desenhado ou escrito pelas mãos dos homens”.
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