Vc Nao sabe o quanto eu te Considero
Caminhos e Sombras
Eu tentei, mas talvez não fui bom,
não como meu pai, não como sonhei.
Entre risos e passos perdidos na noite,
desbravei o mundo, mas o que deixei?
Duas filhas, dois olhares distintos,
dois corações que batem por mim,
mas às vezes me vejo em um espelho trincado,
e a dúvida sussurra: “fiz certo, enfim?”
Na época do meu pai, tudo era mais simples,
a rua, os amigos, o tempo sem pressa.
Os pais, mesmo duros, eram heróis,
e a vida fluía sem tanta promessa.
Mas hoje, no ruído do mundo veloz,
onde tudo se perde na tela fria,
será que falhei, será que me viram,
ou fui só um nome na ventania?
Eu fui menino, cedo homem e pai,
aos doze na luta, aos dezessete com medo,
sem tempo de ser jovem, de errar sem peso,
tive que ser forte, e nisso me perco.
E agora, na sombra do que construí,
sinto que falta um pedaço de mim.
Algo ficou entre as noites e os anos,
algo que grita no peito, sem fim.
Mas que um dia, no tempo que resta,
me vejam além do que pude ser.
Que o amor, mesmo em falhas e brechas,
me redima, me faça renascer.
E se não fui um pai como queria,
talvez no futuro, em um riso novo,
nas mãos pequenas de um neto qualquer,
eu possa, enfim, ser um bom avô.
Sou conciente das consequências de tudo que eu fiz,
É por isso mesmo,que não vou me desculpar por estar feliz.
Eu votei em você cinco vezes. Mas eu estava errado. Você não tem a coragem necessária para ser papa.
Eu não sei para onde ir
Me sinto vazio
Sufoco enquanto respiro
Entre tudo no mundo
Não sei o que fazer
Para encontrar você
Você da minha mente
Que nunca pude ver o olhar ardente
Nem tocar sua pele resplandecente
Pois estou aqui
Ainda esperando
Amargando
... Eu quase deixei de lado... Quando achei que não existia o que eu esperava... Hoje... Eu torço para que os que merecem também encontrem... O que eu almejava...
Desejo inventar algo maior que "eu te amo"... Mas eu não consigo encontrar nada que possa expressar o tamanho do meu amor.
Eu não sei todos os meus defeitos... Mas se soubesse, tenho certeza que não teria aqui espaço suficiente para descrevê-los. E as minhas qualidades?... Estas eu também estou tentando descobrir; algumas às vezes parecem até defeito...
Me aponte uma dor que não sou eu quem a sente que eu a intitularei como frescura.
Me aponte uma dor experimentada por mim, que eu, mesmo sem entender consigo compreendê-la.
Compaixão
Em noites longas, a saudade aflora,
Teus olhos, estrelas que eu não vejo mais.
As dúvidas sussurram, a mente implora,
Se sou digno do amor que em ti se faz.
Te amo tanto, mas o medo me invade,
Às vezes, penso se posso te ter.
Teu sorriso é luz, minha felicidade,
Mas a insegurança insiste em crescer.
Porém, apesar do temor que me cerca,
Amo-te profundamente, sem hesitar.
Teu abraço é abrigo que tudo encerra.
Em cada instante longe, eu vou esperar,
Que o tempo nos una e a paz se desperta,
Pois ao teu lado é onde quero estar.
Como eu pude ser tão ingênuo? Eu era contra segundas chances, costumava dizer que não queria ler o mesmo livro duas vezes pois já sabia o desfecho. Agora eu tento sobreviver à ânsia de merecer uma segunda chance para poder reescrever aquele antigo livro.
Chegou,
não pude desviar o olhar,
um brilho que revelou tudo,
algo que eu nunca soube esperar.
Esse brilho,
que fascina e transforma,
disse o que não se pode expressar,
iluminando tudo o que parecia escuro.
Eu me sento em silêncio, observando o jardim silencioso da minha mente. Não há flores vibrantes nem um sol radiante hoje. A terra está seca, rachada pelo peso de pensamentos não ditos, de emoções enterradas. Um vento frio sopra entre as plantas murchas, sussurrando lembranças que eu tento esquecer.
Há uma pequena árvore no centro do jardim, retorcida e solitária. Suas folhas são lembranças de decepções passadas, cada uma carregando o peso de um erro, de uma palavra não dita, de um caminho não percorrido. Tento regá-la com a água da minha esperança, mas o solo parece absorver tudo sem deixar rastros.
No entanto, entre as ervas daninhas e as plantas murchas, encontro alguns brotos tenros, sinais de resiliência e crescimento. São pequenos, quase imperceptíveis, mas carregam a promessa de um futuro mais florido. São os pensamentos de gratidão, os momentos de paz, as pequenas alegrias que me lembram que mesmo em meio à escuridão, a vida continua a florescer.
Este jardim silencioso é meu. É um lugar onde posso me perder e me encontrar, onde posso enfrentar meus medos e celebrar minhas conquistas. E embora hoje ele pareça sombrio, sei que com paciência e cuidado, ele poderá novamente florescer em toda sua beleza.
ainda é cedo, mas o medo que eu tenho não tem noção de tempo
de clima ou de temperatura
o medo que tenho chove com sol e se aquece com a chuva
o medo que eu tenho não tem olhos nem ouvidos
ainda é cedo pra ter medo, mas o medo que tenho acorda tão cedo
sem noção de emoção ou sentimento, sem segredos nas periferias
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