Vangloriar-se

Pensamentos Soltos

É da natureza humana se vangloriar,
mas o fato é que nos rebaixamos,
nas mais simples comparações.

O ser humano não se contenta com nada,
Pode-se ter tudo que se pode ter,
Mas sempre haverá alguém melhor,
Tanto em caráter quanto em moral,
E isso já é mais que suficiente
para se tornar incompleto.

Não use o meu nome para se vangloriar por vitórias não vividas ou para se apoiar no que nunca lhe pertenceu;
Não se julgue o que nunca foste com a mediocridade de convencer um alguém que és capaz;
Impressionando meramente olhos insensíveis que enxergam o que nunca existiu na face posterior do lado de fora;
Seja impávido consigo mesmo e escute o seu próprio coração, seja verdadeiro e autêntico para que seu caminho seja vitorioso com o seu próprio destino;

⁠Não viva se
ostentando o seu falso perfeito, porque não a do que se vangloriar da sua
vida cheia de mentiras

⁠Quem pratica o bem, não necessita de se vangloriar.
O bem genuíno é demonstrado em silêncio.

⁠Não se preocupe com pessoas que precisam se vangloriar com suas conquistas e desmerecem os outros.
Essas sempre quebram a cara depois.

⁠Todos vão vangloriar o herói se não souberem o lado do vilão.

⁠Assumir um erro pesa mais que se vangloriar de cem acertos.

Espelho de Culpa

Ele sorri diante do espelho,
não pra se ver, mas pra se vangloriar.
Se algo quebra, ele aponta o dedo:
"Foi você quem fez tudo desmoronar."

Finge afeto com palavras doces,
mas por trás, só quer dominar.
Cada lágrima que ela verte
é motivo pra ele se justificar.

"Você que é sensível demais",
ele diz, com voz de professor.
Mas é ele quem joga com a mente,
quem planta o caos e finge amor.

Torce a verdade até ela ceder,
inventa um drama pra se proteger.
E se ela grita, ele se cala,
fazendo o mundo nela não crer.

Ela carrega culpas que não são suas,
vestida de desculpas que ele costurou.
Mas um dia, o espelho dele trinca
e ela, enfim, se libertou.

Os hipócritas
vivem tentando o
seu mundo perfeito
para se vangloriar
de suas vidas de
mentiras.

Através de meus graves erros – que um dia eu talvez os possa mencionar sem me vangloriar deles – é que cheguei a poder amar. Até esta glorificação: eu amo o Nada. A consciência de minha permanente queda me leva ao amor do Nada. E desta queda é que começo a fazer minha vida. Com pedras ruins levanto o horror, e com horror eu amo. Não sei o que fazer de mim, já nascida, senão isto: Tu, Deus, que eu amo como quem cai no nada.