Vamos ser Amigos sim
Agora vamos fazer a coisa mais humana de todas: tentar fazer algo fútil com uma tonelada de autoconfiança não merecida e falhar de forma espetacular!
Durante nossa vida, eu e você vamos cruzar com algumas pessoas descartadas. Jogadas fora. Ás vezes jogadas fora por igreja. E precisamos escolher: desprezar ou resgatar? Rotulá-las ou amá-las? Sabemos qual é a escolha de Jesus. Apenas veja o que ele fez conosco.
Não vamos imitar o homem da fábula que viu um menino se afogando e, imediatamente, lhe passou uma preleção a respeito da imprudência de ir para a água onde não mais dá pé. Não, não, vamos tirar o menino para a margem, secá-lo e vesti-lo, e então falar a ele que não deve mais fazer isso para que coisa pior não lhe aconteça.
Senhorita chuva
me concede a honra
desta contradança
e vamos sair
por esses campos
ao som desta chuva
que cai sobre o teclado
O valor de uma amizade é sentida só quando perdemos. Por isso vamos atrás até te-lá de volta e, assim, podemos dar o valor que ela merece. Nem sempre somos correspondidos do mesmo jeito, talvez seja porque a palavra amizade já não é mais a correta.
Vamos falar besteiras e coisas engraçadas porque vivemos o tempo todo falando de coisas serias que até agora não resolveram os problemas do mundo. Sorria.
A arte da vida é viver e dançar conforme a música, então vamos "atuar" da melhor maneira possível, pois o tempo não para e nem dá pausa para descanso...
— E agora vamos começar com a ofensiva, começar a tirar tudo deles.
— Por que? pelo amor de Deus, por quê?
—-Por que? Porque nós podemos, porra! E se nós podemos, nós fazemos!
“Quer me amar? Me ama, mas me ama por completo, não pelas metades. Me ama pelo meu jeito, pelos meus defeitos, pelo meu sorriso torto, pelas minhas qualidades estranhas, pelas minhas loucas crises de ciúmes, pelo meu drama excessivo, pela minha carência incomum. Me ama arrumada, me ama desarrumada com o cabelo preso, com um pijama velho num domingo de manhã.”
Não vamos colocar a culpa no destino e sim na crueldade do ser humano... e como as pessoas sao capazes de fazerem mal umas as outras para usufruir do seu proprio bem.
Essa moça é um poço de mistérios, escuridão e caos. Ela se esconde, ela se perde, ela é egoísta e odeia chorar porque adora a pose de forte e transmitir aos demais que é durona. Todos julgam ela. Ela diz que não se importa. As pessoas riem. Ela sorrir, mas logo depois chora. Ignoram a coitada. Ela se isola. Inventam padrões. Ela se encaixa em nenhum. A sociedade fofoca. Ela observa. E assim ela se vai para cada vez mais longe de tantos julgamentos. Ela se vai para longe aos poucos porque prefere se afastar e se fazer de forte ao ter que conviver com utopias. Ela se esconde, se perde em si mesma e sorrir flertando com a solidão. No fundo ela sabe que sua personalidade e seu interior são bonitos demais para ter que demonstrar a essa perversidade que chamam de mundo.
Depois de algum tempo, eu não fazia as coisas porque não queria que ele pensasse em mim de uma forma diferente. Mas o caso é que eu não estava sendo sincera. Então, por que eu me preocuparia se ele me amava ou não, se não me conhecia de verdade?
Acho que o que estou dizendo é que tudo isso parece muito familiar. Mas eu não estou familiarizado com isso. Só sei que outro garoto sentiu a mesma coisa. Dessa vez, quando está tranquilo do lado de fora e você vê coisas se mexendo, e não quer isso, e todos estão dormindo. E todos os livros que você leu foram lidos por outras pessoas. E todas as canções que você gostou foram ouvidas por outras pessoas. E aquela garota que é bonita para você é bonita para outras pessoas. E você sabe que, se enxergasse esses fatos quando era feliz, se sentiria ótimo, porque estaria descrevendo a "união".
Bill me deu um livro para ler durante as férias. O apanhador no campo de centeio. Era o livro favorito de Bill quando ele tinha a minha idade. Ele disse que era o tipo de livro feito para nós.
Li as primeiras vinte páginas. Não sei como me senti em relação a ele, mas parecia apropriado naquele momento.
Toda vez que eu vejo uma certa atriz de cinema em uma revista, não consigo deixar de sentir pena delas, porque ninguém as respeita de jeito nenhum, e ainda assim elas continuam dando entrevistas. E todos os entrevistadores dizem a mesma coisa.
[...]
Acho que é legal para as estrelas darem entrevistas para fazer com que a gente pense que elas são como nós, mas, para falar com franqueza, tenho a sensação de que é tudo uma grande farsa. O problema é que eu não sei quem está mentindo. E eu não sei por que essas revistas vendem tanto. E não entendo por que as mulheres no consultório do dentista gostam tanto delas.
[...] passei o dia andando pelo bairro. Cheguei a pegar meu velho trenó e meu velho cachecol. Há algo de confortável nisso para mim.
Subi a colina onde costumava usar o trenó. Havia muitas crianças ali. Eu fiquei vendo elas voarem. Dar saltos e apostar corridas. E pensei que todas aquelas crianças um dia iam crescer. E todas aquelas crianças iam fazer as coisas que nós fazemos. E todos eles beijarão alguém um dia. Mas agora andar de trenó era o bastante. Acho que seria ótimo se bastasse um trenó, mas não é assim.