Vai Passar Felicidade Tristeza
E derepente não há mais, aquela tristeza que antes me devassava,
pois de súbito apareceste em minha vida e por tua causa tudo se transformava
Desejos para o futuro...
Desejei um futuro brilhante
Destes que não há tristeza em nenhum instante
Fui deixando na areia minhas pegadas
Marcas que não podiam ser apagadas
Para cada estrela contei um sonho
Declarei amor, pedi que levasse a dor
Para que os dias se renovassem como o azul do céu
Meu coração límpido e pronto para amar
Desejei que as ondas do mar lavassem meu corpo
Revelando o prazer e escondendo o velho rancor
Tirei dos olhos a areia do preconceito
Que me impedia de fazer os grandes feitos
Abandonei o desenho de felicidade
Que fiz para minha vida em tenra idade
Refiz planos e me entreguei ao desejo
Subi morros, desci arestas e tive lampejos
Contei o tempo, a idade, as cores
Mas, foi das flores que percebi
Que nada é estanque, que tudo passa
E que conta mais o que se vive do que o que se idealiza.
Na paisagem límpida do meu ser
Mora o verde da esperança
A oportunidade constante de viver
Mesclando o que tenho e o que escrevi quando criança.
Fev/2010
Novamente a tristeza invade o castelo, ela vem abalando os alicerces em urros estridentes.
Rachando as paredes.
Trazendo no final o fogo consumidor do ar que habita o castelo.
Desfrutei de um imprevisto
uma tristeza e um abatimento trouxe a saudade da bebida que eu havia engolido
buscava o gosto que estava ausente no meu paladar
examinei recipientes, garrafas, copos e taças
me deparei com tua boca
a saudade que tenho é algo sem fim
mas a bebida era o beijo.
Poeta valoroso
Triste tristeza. É o que me habita.
Buscando alguém para poder compartilha-a.
Entregá-la.
Amá-la!
Alguém que tenha um alto valor, que seja digno de cobiçar.
Não um valor fácil, pequeno.
Olhado dos outros como algo carnal.
Mas olhado por mim, como um valor moral.
O valor por mim é medido ao que se ocorre. Se a bela, é "comprada" por vários para ficar o lado, então é barata, pois não há valor ao que se compre fácil.
Tristeza, raiva, euforia, fome, claustrofobia, posso ir citando emoções sensações para pontuar um gráfico que traçaria um círculo de insatisfação. Estou esperando aquele encontro com uma grande amiga... e isso me paralisa. Onde isso me deixa? A culpa. Culpa como uma traça corroendo um jeans caro. A traça é uma diva, não pergunta o preço, nunca pergunta o preço, como eu. Corróe. Qualquer luxo nosso é comidinha de um ser, queria escrever ser com letra maiúscula, mas ser... desprezo. Desprezo o que fizeram comigo e desprezo é ódio sem coragem de matar, assassinar, destrinchar, arrancar pedaços de carne, como de uma ridícula galinha morta, tipo aquelas da feira de Porto velho. Galinha preta? meu Pai me ensinou a fazer galinha preta, assim: pega-se uma folha de jornal (página dupla, eu descobri décadas depois), junta-se as pontas torcendo-as e dá-se um nó, formando um bólido, algo meio inflado, incendeia-se a ponta e o ar quente infla ainda mais o bólido que sobe a uns bons cinco, dez metros de altura e, por fim, pega fogo, chovendo fagulhas na cabeça da gente... quem souber fazer galinha preta que se congratule comigo.
Tristeza...
Palavra simples que expressa tanta dor:
Saudade,ressentimentos,lembranças de um grande amor...
Angústia que nos supera no âmago interior.
Pétalas despedaçadas de tum tenro jardim em flor.
Silêncio que cala a vida em apenas um instante.
E transforma nossos sonhos numa aventura errante.
Ausência sempre presente,penumbra de luz sem paz.
Companhia derradeira de um ser carente que vai...
não me convém sorrir, por causa de outros, se meu coração está cjheio de tristeza, e dos meus olhos querem sair lágrimas,
não me convém, sair na noite pra curtir com os amigos, se o meu desejo é estar em casa, assistindo um dvd,
então não me convém fingir ser outrá pessoa, seó por que outro alguem quer...
A chuva dissolvendo
minha incerteza
a tristeza também
dissolvendo...
na esperança do sol que
me revela o calor do coração...
Se o céu é azul... o amor também
cinza é a chuva... é o medo
que se dissolvem...
uma montanha de nuvem
formando formas
se derramando
a cada pingo...
a cada gota...
nesta incerteza...
Sentindo prazer
em me molhar...
por ser aberta pra vida...
e pra certeza de amar...
sem medo...
portanto se agora me atordoas
logo cessa e rega em abundância
a vida... meu coração...
volúvel... efêmero...
e sempre leal as paixões... emoções...
que não se nega a sentir...
faça chuva...faça sol...
só essa dúvida que me atordoa...
mas sinto esvair como chuva...
porque sinto prazer em sentir a chuva
e acredito no meu sol...
Os efeitos da rendição em vida são semelhantes ao horror de um ser carcomido pela tristeza. Nos olhos paira o vazio do poeta mais pobre do mundo. A pele se transforma em areia sendo levada pelo ar para servir de matéria- prima na elaboração de adubo, para um canteiro de lágrimas. Jamais se transforme nas grades que aprisionariam o último pássaro mensageiro do sorriso.
...um dia aprendi que é mais fácil escrever sobre a tristeza do que sobre ser feliz. quantas vezes nos perguntam se somos felizes e respondemos sempre que sim! mas somos mesmo!?
ser feliz é...
poder beijar
correr
e sentir o vento
esconder o silencio
e ser mais que um tentar
é cantar a nossa canção
roubar lágrimas ao salgado
sentir o batimento incerto do coração
e chorar por um amor que se deita a meu lado....