Vai Ficar na Memoria
Tributo ao meu pai
Ontem na igreja, fiz menção à sua memória, meu pai, Domingos da Penha Freire. Lembrei-me do seu amor pela minha mãe Noêmia, de seu compromisso para com Deus e a igreja, de sua luta para criar 12 filhos e, de quando vinha pra casa, ao nosso encontro todos dias depois do exaustivo e dedicado labor da carpintaria, que o premiou como Operário padrão.
Meu pai tinha o costume provedor de passar na mercearia todos os dias e se preocupava em trazer consigo uns 15 pães para o café da tarde e suprimentos para o jantar. Tempos bons que não voltam mais! Aprendi muita coisa com este olhar de esperança, olhar cor de mel, que variava sempre, de acordo com as emoções do momento. Das muitas coisas que herdei, trago com orgulho estes olhos castanho/ amarelados, que se confundem nas cores âmbar/ocre/mel. Mas além de doce como o mel. o olhar do meu pai era bem misterioso. Exprimia sentimentos que falava sem palavras, que corrigia sem bater, que transmitia segurança, certeza e firmeza, muitas vezes entrava pela janela da alma e enxergava o subconsciente como se estivesse lendo a vida da gente ou mesmo se tornando parte da gente. Assim ele nos ensinava. O verdadeiro ensino é quando se deixa um legado uma parte de si nos outros! Isso ele deixou.
Hoje passei o dia assim, meio pra baixo, com uma inexplicável tristeza lá no fundo do coração, sentindo uma carência própria de quem ama, e sente saudade, quase sem entender o que se passava comigo. Mais tarde, recebi uma ligação de minha mãe e me dei conta do dia foi hoje; 13 de março. O dia em que o tempo, o labor e a vida do meu pai se encerraram na terra. O ciclo de vida dele é igual ao de todos nós. O tempo passa, e passa rápido, e a gente não aproveita. Pensamos que matamos o tempo, mas depois o próprio tempo nos enterra. Hoje, exatamente hoje, completaram-se oito anos que ele passou para a eternidade. Entendi, pois, a minha tristeza. A saudade é tão forte quanto nos primeiros anos. Por fim, reafirmo aqui as palavras que a muitos consolei naquele fatídico dia: “Ninguém morre enquanto permanece vivo no coração de quem o ama”.
Assim foi o fim...
(Nilo Ribeiro)
Tenho uma história,
não é ficcional,
guardo na memória,
mas conto o final
"então ela disse adeus,
nada eu pude fazer,
acabaram os sonhos meus,
de por ela eu viver"...
Foi algo precioso e compensador, ter vivido mais de meio século na memória desta cidade de Campos Belos – GO; como uma pessoa do bem.
Tanto os que me querem bem, como os que bem não me querem, prestam um bom serviço a mim: provando com tal gesto, que não há um personagem perfeito (09.05.17).
O passado não retorna, o saudosismo seleciona só pequenas partes
da memória e o futuro precisa ser entendido como o que nos resta, já que a humanidade escolheu viver uns anos a mais, cada vez com dignidade de menos.
A gratidão e a memoria do coração.
Com fé jamais andarei á deriva, pois sempre terei forças para prosseguir no caminho que escolhi.
Quando fecho meus olhos sempre posso sentir os seus olhos e seus lábios sorrindo para mim.
Memoria de uma infância.
'' Da saudades vem as lembranças,dos meus tempos de infância, lembro-me quando brincava, as brincadeiras de criança, nunca esqueço daqueles dias, no tempo em que vivia, mas hoje eu sou um homem, agora estou aqui, lembrando de tudo isso,e o futuro pode vi''.
Simples o fato de você existir é uma boa recordação para a minha memória
Sim é como ter você todos os dias da minha vida ao meu lado.
Peço a Deus simplesmente você aqui ao lado para poder te amar eternamente
"--...Lembrem-se que, quando deixar este 'plano', você irá sozinho. Toda sua memória virá à tona... Nos momentos ruins você não chamará por sua mãe, irmão, cônjuge e\ou filhos. Você chamará por Deus; O mesmo sairá de dentro de você." E agora?
O cobertor:
Trago a memoria uma propaganda das lojas pernambucanas, em que era apresentada no inverno. Alguém batia na porta e a pessoa perguntava quem é que bate e a resposta era : é o frio. Era uma propaganda anunciando o inverno que chegava e a proposta para enfrentar ele(o frio) era o cobertor comprado obviamente nas lojas pernambucanas.
Passamos por alguns momentos na vida que jamais desejaríamos passar, assim ,o que ainda nos mobiliza a continuar é o fato de saber que isso é momentâneo(uma estação), são estações existências que vivemos, e nem tudo é sempre verão, os invernos existem, entretanto saibamos que em nossos invernos um cobertor sempre é bem vindo. Amigos são cobertores em momentos difíceis, eles nos aquecem com seus abraços e suas palavras.Fica a reflexão: seja cobertor para alguém nos invernos pelas quais elas passam."Seja um agasalho"
O ser humano tem memória fraca quando se trata de agradecimento, por isso é tão raro ver um filho agradecido aos pais. Quando isso acontece, esse filho é muito especial.
O espaço físico seria muito pequeno para um mundo de sentimentos que só a memória consegue arquivar.
Os Brasileiros têm memória curta por que decoraram a teoria que se deve evita o decoreba na aprendizagem.
