Vai Ficar na Memoria
"Tem gente que passa pela gente como num flash, deixando um rastro de luz em nossa memória"
Haredita Angel
08.06.15
A gente tropeça com tanta gente nas ruas da vida.
Algumas a gente guarda na memória, com outras a gente faz história.
Algumas são momentos, outras são eternas.
Algumas ficam na terra, outras a gente leva para o céu!
Haredita Angel
07.-09.25
Bilhete do Dia!
A vida é uma bela viagem.
Onde a memória fotográfica fica na alma.
Onde os momentos felizes ficam guardados no coração.
Onde cada pessoa que passa fica eternizada com o tempo.
Aproveite a linda viagem que se chama VIDA.
Viva cada momento, cada detalhe. Com intensidade!
“A memória falha, mas a presença — física, emocional ou espiritual — permanece inabalável.” – Os`Cálmi
Por favor, não me chame se não for para viver comigo, o amor..
Por favor, fique na minha memória, apenas na minha memória, é difícil ouvir sua voz sem que seja para me dizer o que sente, se sente e, me chamar de amor.
Por favor, não espere que eu não sinta o vazio da sua ausência, não reveja nossas fotos, não sinta arrepios ao lembrar do seu toque..
Por favor, não me peça paciência, quando só o que eu desejo é ser presença..
Por favor..
Com amor.
Ao olhar uma estrela cintilante, não sei se seu brilho é verdade ou apenas a memória de uma luz extinta, que há muito deixou de existir. Talvez não seja ela que se perdeu, mas eu, que permaneço no lugar errado.
Deus tirou-me do caos e deixou lembrança,
essa memória vira gratidão que não some,
o passado me lembra onde cresci e renasci,
gratidão vira mapa do meu novo começo.
O passado só tem poder sobre você se a sua memória for mais forte do que a sua vontade de seguir em frente.
O tempo não apaga a memória, mas ensina a conviver com a ausência sem perder a urgência do presente.
A memória é uma casa de quartos trancados. Algumas portas abrem sozinhas, outras precisam de força. Quando entro, encontro ossos de riso e móveis de abandono. Arrumo o que posso e não tento ajeitar o impossível. Viver é aprender a escolher quais cômodos habitar.
A paciência é a alquimia que transforma perda em memória. Sem ela, o luto explode em rancor e fome. Com ela, o passado vira lembrança comestível. Aprendo a cozinhar memórias, a temperar saudade com graça. E então o que restou alimenta, em vez de matar.
Ainda que a luz se recuse a tocar o chão, há um rastro que a memória insiste em manter. Não me refiro ao toque, à palavra, ao perdão, mas ao contorno que a ausência deixa em você. O espaço que a água preenche é o mesmo que define o vaso, e o que se perde é apenas a medida do achado. Há encontros que não têm nome nem rosto, e são o silêncio que me deixou falado. Eu procuro no eco a prova de que não sumiu. E o ar que respiro não seria o mesmo, se a essência da sua passagem não tivesse ensinado o meu eu a ser extremo.
A gratidão não é um suspiro leve, mas a memória em carne viva do coração que se recusa a esquecer o dom, ela transmuta o fardo brutal da obrigação na epifania silenciosa de uma bênção.
A memória é uma artesã cruel: trabalha em silêncio, mas deixa marcas profundas. Às vezes lapida, às vezes corrói. Mas jamais deixa de atuar sobre o que somos. E reconhecer isso é aceitar que crescer dói e sempre doerá.
Eu sou a Força que, após resgatar a fé e a memória em pequenos reencontros, agora se concentra em proteger a única joia que me resta: a minha paz
Há algo anterior ao nome, ao trauma e à memória — o PRIMEVO — onde a alma não se explica, apenas pulsa. É desse território que brotam as neuroses, não como falhas, mas como mensagens mal traduzidas do fundo arcaico que insiste em existir. Quando a consciência tenta domesticar o PRIMEVO, nasce o sintoma; quando aprende a escutá-lo, nasce o sentido. Toda cura começa no instante em que o ser aceita que não é senhor da própria origem, apenas intérprete tardio de um chamado antigo.
Por que o amor nunca se esquece?
Porque o amor verdadeiro não é apenas memória, é marca. Ele se imprime nos gestos mais simples, nos silêncios cheios de significado, nas músicas que surgem sem aviso e nos cheiros que atravessam o tempo, fazendo o coração reconhecer antes mesmo que a razão consiga explicar.
O amor nunca se esquece porque não habita somente a mente. Ele mora no que fomos enquanto amamos e no que nos tornamos depois disso. Mesmo quando termina, permanece. Às vezes como saudade mansa, às vezes como aprendizado duro, às vezes como um sorriso que aparece sem pedir licença.
Aquilo que tocou a alma não se apaga. O amor não desaparece com o tempo... ele se transforma, muda de forma, mas continua ali, silencioso e eterno, lembrando que houve verdade, entrega e sentimento.
