Va em Busca da Felicidade sem Medo

Quem tem medo assimila toda forma de expressão como protesto!

Eu ainda não tenho condições de dizer o que aconteceu comigo, porque eu tenho medo de empobrecer o que eu vivi ali.

Tenho medo de esperar e nada acontecer.

Pra me conquistar basta dizer tudo aquilo que nunca ouvi de ninguém, me tocar sem medo, sem segredo. Entrar e sair da rotina sem que eu note, me levar para lugares exóticos e lugares comuns, saber ficar em silêncio e assim me dizer tudo. Compreender a vida como é e buscar o outro lado, saber a hora exata de ficar e ir embora, mas não vá.

Mas o que parecia medo era a coragem me dando as boas-vindas, me acompanhando naquele recuo solitário, quando aprendi que toda escolha requer ousadia...

Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.

Dessa vida não se leva absolutamente nada, mas eu tenho um medo desgraçado daquilo que um dia ela levará de mim.

Se eu não gosto de você é bem provável que você tenha medo do meu olhar. E eu posso simplesmente não gostar de você de graça. Se eu gostar de você aviso de antemão que você é uma pessoa de sorte. Eu me entrego. Quem vive comigo sabe. Quem convive comigo sente. Eu amo poucos. Mas esses poucos, pode apostar, amo muito.

Nada reaproxima tanto o ser humano como o fato de sentirem medo juntos.

Há o certo, o errado e aquilo que nos dá medo, que nos atrai, que nos sufoca, que nos entorpece.

Ele gosta dela. Não tem mais como fugir. É, dá medo. Ela deve estar com medo também. Gostar é começar o inferno tudo de novo. Mas ela, quem diria, escreve lá no texto que topa. Topa começar tudo de novo.

Quero muito te amar e me encontrar contigo. Mas não sei se conseguiremos — e tenho medo.

Tudo que faz bem pra gente, a gente tem medo.

As vezes eu me olho no espelho
Sinto medo, medo de mim
Eu não me conheço
Sou esquisito
Sou humano
Uso óculos, como, bebo, fumo e defeco
Mijo
Olho-me no espelho
E esse da-me de volta quem saiu
Eu riu, alto, assustado e engraçado.
Duas longas coisas saindo do corpo: são os braços
Buracos, pelos, peles, nariz ponteagudo
Duas orelhas presas na minha cabeça
Olho os dedos, meus olhos, me assusta.
Falo, sinto emoções e tomo cerveja
Rídícula coisa, ali em pé em frente ao espelho
Eu me vejo de fora
Faço uma abstração mental do que eu nunca vi
Que sou humano, e me vejo. É esquisito.
É realmente esquisito. Procuro-me no espelho
Enão me acho. Só vejo aquilo ali.
Parado. Um monte de carnes equilibradas
por ossos duros que me mantem em pé. Ali
no espelho. Eu sei que não sou aquilo,
e o que sou, o espelho não pode
me mostrar... AINDA... eu não brilho...
ainda...


fornecido por D. Maria Eugenia Seixas 08/90

Com exceção de uns poucos, todos têm medo de mim como se eu mordesse.

Eu tenho medo de você melhorar minha vida de um jeito que eu nunca mais possa me ajeitar, confortável, em minhas reclamações.

Chore menos e ria mais.
Tenha menos medo, sonhe e arrisque mais.
Lamente menos e agradeça mais.

Nunca tive medo de ser diferente...

Ela tem medo da Noite medo de que nunca acabe, Ela costuma fazer amor em pé de dia.

."Nem sempre é coragem que te faz tão agressivo, às vezes é medo ..."