Use o Silencio quando Ouvir

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Escolhi o silêncio! Não por covardia, mas porque aprendi a confiar na justiça de Deus.

“ O Silêncio é a linguagem do Sagrado.
Todas as outras linguagens são ecos.

Se não sabe o que dizer ou como dizer se mantenha em silêncio e deixa a cargo do tempo resolver.

" Acredita se quizer mas até no silêncio há barulho..."

E Eu?
Dando um tempinho pra mim .
Afinal ... Sendo ou não Carnaval...
Um Silêncio nunca fará mal.

“Muito silêncio e uma boa disposição, não há duas coisas melhores do que estas.”

Se não aguenta com o meu barulho, aprecie o meu silêncio. Mas se ainda assim achar que o meu silêncio te incomoda, paciência! Não vim a esse mundo só para ti agradar. Meu objetivo é ser feliz, é me agradar em primeiro lugar. Sei que parece soar meio egoísta, mas às vezes para sermos felizes, de uma certa forma, é preciso um pouco de egoísmo!

Só tens medo do silêncio,por que no silêncio ouvistes barulhos ensurdecedores.

Solidão - Fragmento/ paragrafo do texto solidão

Tanto silêncio, tamanho espaço, o vazio frio e poucas vezes reconfortante, assim é a solidão, esse castelo para uma só pessoa, as vezes abrigo para não se ferir, muitas vezes sede de nossos martírios, mas solidão não só aprisiona não é cala bolso, as vezes é uma planície um lindo campo aberto e mesmo assim nada te agrada nem te preenche, as vezes é uma multidão fisicamente, mas lá dentro você se sente um cometa vagando no espaço, e os outros corpos celestes estão sempre só de passagem, entendimento mútuo é algo realmente raro, e será sempre assim, muitos sabem quem você é, alguns te conhecem um pouco, e quase todos não passaram se quer do tapete de entrada para o seu eu verdadeiro.

Às vezes precisamos mais do silêncio, do que de mil palavras, pois no silêncio Deus também fala conosco e nos ensina a dominar, e a enfrentar os nossos medos e tremores que tenta nos abalar.

O silêncio é a arma do SÁBIO!

O AMOR É TEMPLO

O Amor não tem segredo
Ele chega em silêncio
leve
manso
sereno e sem nenhum esforço.

O Amor não é brinquedo
é laço
é ponte
é fonte
é horizonte .
Chega de repente
sem nenhuma angústia
in silente
e vira enredo .

Chega quando quer chegar
e quando Deus escolhe a dedo
a quem o coração deve abrigar .

O Amor não é fantasia
não é insossego
não é lágrima
não é desespero
não é agonia
O Amor é Poesia
é ternura
é candura
é canção
é união ...

É a eternidade de duas almas
num só coração
E jamais deve ser confundido com
prisão ,paixão e ilusão .
O Amor é fascinação !
Não escolhe onde mora
e nem se demora quando
enlaçados o olhar quer ficar
Não há distância
diferenças
idade
credo
cor
não há...

O Amor é Encantador !
Tudo que ele mais quer
é no coração do outro poder morar
É como velejar no infinito e ver azul bonito sem ter mar
É como respirar o vento sem a brisa mansa a nos tocar
É como fechar os olhos e num céu in estio as asas ancorar
Ahh... O Amor é Sonhar !

Mas também precisa de tempo
e saber a hora certa a quem se entregar .
O Amor é Alento !
Templo de duas almas num só momento
e nunca quer do outro se distanciar.
Mas sim a ânsia de com um único Amor
poder amanhecer e por si só
E-ternizar !

És suave

Águas serenas e calmas,nem o mexer
de uma onda.
Mansidão por todos os lados,silêncio
total ar parado.
Assim o teu amor é,manso, calmo, sereno.
Nada há que o faça mudar,tem ele uma paz
infinita, uma alegria incomum.
Te amar como és, é pouco.
Quem tem um amor como o teu, é um ser pela
vida privilegiado, talvez com Deus,deva ter
falado,pedindo alguém que o acompanhe pela
vida afora e hoje vive o sonho de te ter agora.

Roldão Aires

Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciência
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E

E chega a noite, de mãos dadas com o silêncio, que há muito ganhou raízes, salpicado apenas pelas memórias.
Recolho(me) em mim e bebo o cheiro da tua mão suave, na minha face ...!
Olho o céu, onde estrelas em forma de lágrimas, se escondem no avesso dos meus olhos e num suspiro de alma, adormeço na ... saudade!

Feliz dia dos que amam em Silêncio. Dos que guardam histórias de outros (des)amores, de outras paixões. Feliz dia dos nós dos nossos enlaces.

Feliz dia dos desencontros, dos amores proibidos, das estrelas dadas de presente. Feliz dia dos que amam, e também dos que desejam amar.

O silêncio que sai do som da chuva espalha-se, num crescendo de monotonia cinzenta, pela rua estreita que fito. Estou dormindo desperto, de pé contra a vidraça, a que me encosto como a tudo. Procuro em mim que sensações são as que tenho perante este cair esfiado de água sombriamente luminosa que [se] destaca das fachadas sujas e, ainda mais, das janelas abertas. E não sei o que sinto, não sei o que quero sentir, não sei o que penso nem o que sou.

Toda a amargura retardada da minha vida despe, aos meus olhos sem sensação, o traje de alegria natural de que usa nos acasos prolongados de todos os dias. Verifico que, tantas vezes alegre tantas vezes contente, estou sempre triste. E o que em mim verifica isto está por detrás de mim, como que se debruça sobre o meu encostado à janela, e, por sobre os meus ombros, ou até a minha cabeça, fita, com olhos mais íntimos que os meus, a chuva lenta, um pouco ondulada já, que filigrana de movimento o ar pardo e mau.

Abandonar todos os deveres, ainda os que nos não exigem, repudiar todos os lares, ainda os que não foram nossos, viver do impreciso e do vestígio, entre grandes púrpuras de loucura, e rendas falsas de majestades sonhadas... Ser qualquer coisa que não sinta o pesar de chuva externa, nem a mágoa da vacuidade íntima... Errar sem alma nem pensamento, sensação sem si-mesma, por estrada contornando montanhas, por vales sumidos entre encostas íngremes, longínquo, imerso e fatal... Perder-se entre paisagens como quadros. Não-ser a longe e cores...

Um sopro leve de vento, que por detrás da janela não sinto, rasga em desnivelamentos aéreos a queda rectilínea da chuva. Clareia qualquer parte do céu que não vejo. Noto-o porque, por detrás dos vidros meio-limpos da janela fronteira, já vejo vagamente o calendário na parede, lá dentro, que até agora não via.

Esqueço. Não vejo, sem pensar.

Cessa a chuva, e dela fica, um momento, uma poalha de diamantes mínimos, como se, no alto, qualquer coisa como uma grande toalha se sacudisse azulmente aberta dessas migalhinhas. Sente-se que parte do céu está já azul. Vê-se, através da janela fronteira, o calendário mais nitidamente. Tem uma cara de mulher, e o resto é fácil porque o reconheço, e a pasta dentífrica é a mais conhecida de todas.

Mas em que pensava eu antes de me perder a ver? Não sei. Vontade? Esforço? Vida? Com um grande avanço de luz sente-se que o céu é já quase todo azul. Mas não há sossego — ah, nem o haverá nunca! — no fundo do meu coração, poço velho ao fim da quinta vendida, memória de infância fechada a pó no sótão da casa alheia. Não há sossego — e, ai de mim!, nem sequer há desejo de o ter...

Fernando Pessoa
PESSOA, F. Livro do Desassossego, por Bernardo Soares. Vol. I. Mem Martins: Europa-América, 1986.
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Deixa eu ficar quieta, deixa eu ficar em silêncio. Deixa eu me sentir sozinha, está tudo bem!

O silêncio é o maior grito de socorro

Eu dei tempo ao tempo, preferi inúmeras vezes o silêncio, te esperei, deixei que as atitudes falassem por si só, esperei que você tomasse a decisão cabível a situação em que se encontrava, refleti, e pude ter uma conclusão bem ajustada sobre as circunstâncias em que eu me encontrava, não era mais sinônimo de desistir, era de parar de insistir, e foi justamente o que eu fiz, pena isso não ter adiantado, eu segurei as pontas por muito tempo, sozinha, e entre todos os desencontros que podíamos ter, eu preferi por mim mesma dar um fim nesse ultimo, compreendi tantas coisas que resumidamente descrevo em apenas quatro palavras, VOCÊ NÃO ME MERECE.

NAS MANHÃS DAS TARDES NOTURNAS
de: Eduardo Pinter

Este silêncio que devora todas as manhãs

Parecem gritos ecoando por todos os cantos

Este sentimento vazio que algo está faltando

Parece agonizar sempre quando acordo

E todas as manhãs... parecem todas iguais

Depois do meio dia, sonolência bate, preciso descansar

O corpo parece que já sabe, a tarde é longa, é preciso se preparar

Entre o perdão e o pecado existe um intervalo de consciência

O sangue das mãos é um ato de pura sobrevivência

E todas as tardes... parecem todas iguais

E a noite chega e parece que não sou o mesmo

As promessas das manhãs não tem mais sentido

Não tenho mais tempo p'ra ter pena de mim mesmo

Estou pronto p'ra lutar, pronto pro sacrifício

E todas as noites... são todas iguais

21 maio 2013
Eduardo Pinter