Uniao e Respeito em um grupo Jovem
O berço da existência
Não é a pedra que se ergue,
nem o sangue que flui no ser.
Há um sopro que emerge,
um antes que nos faz ver.
Se a matéria é um corpo sem alma,
um vaso sem o que há de conter,
quem desenha a linha da palma?
Que inteligência faz o ser?
Não é o acaso, a vã corrente,
nem o pó que se aglomera.
Há um desígnio, uma mente,
que a forma invisível gera.
Como o vento que move o moinho,
sem peso, sem mão, sem cor,
assim essa essência, esse caminho,
é a razão do nosso fulgor.
Ela tece o fio do invisível,
na urdidura que a vida teima.
Do Nada que se faz indizível,
nasce o cosmos, o corpo, o poema.
E em cada pulso, em cada fibra,
no menor inseto, no mais vasto céu,
ecoou a primeira vibra,
da Luz que antecede o véu.
Assim sou eu, reflexo e certeza,
dessa Consciência que me sustém.
Não sou a forma, mas a beleza
do que na essência me contém.
Danyyel Elan
vitoria
talvez seja só um reflexo do que nunca alcancei.
se um dia te encontrar —
te reconhecerei?
havia algo insaciável,
a fome me corroía.
me entreguei a camas rasas,
onde o calor de corpos alheios
me deixou de barriga vazia.
(será que sua gengiva é mel?
ou é puro piche?)
procurei no asfalto cinza,
nos vidros pretos
dos carros brancos.
encontrei vestígios dela
em lençóis úmidos,
bordados em amarelo.
segui por caminhos
que não prometiam chegadas.
repetiam-se em silêncio:
cicatrizes que voltam.
e o nome permaneceu —
nas sombras do tempo,
na hipoderme:
gravou.
sangrou.
escorreu.
(meu estômago morreu.
de fome.)
ringue redondo
quero brigar.
te nocautear com um abraço,
te cobrir de porradas de amor,
quebrar tuas costelas com cócegas,
rasgar tua pele com carinhos,
te asfixiar com um beijo,
e te matar de afeto.
odiando você
enquanto beijo
essa boca
que me devora.
provocação II
(um rascunho de pele)
es pa ço
entre nós:
meu
s
u
s
s
u
r
r
o
(quero te machucar de tão bonita que você é)
risca o ar —
seco —
(risco
risos
risco
risos
risco)
---
toque?
(mentira.
só o ar
que você roubou
do meu pulmão.)
(a alça do seu sutiã escapou do ombro por descuido?)
---
sumiço?
(mentira.
só o eco
do meu hálito
na sua boca fantasma.)
(apaguei quatro metáforas aqui: todas mentiam)
---
vontade?
(verdade e,
contra minha vontade,
te xingando
sem maldade
encerro a escrita
te deixando na...)
reticência.
floresta
tal qual um herbívoro
pastaria, lento,
nessa relva úmida —
beberia orvalho
(um doce noturno)
até que a floresta
toda se desmanchasse em chuva.
(e eu, fitófago)
ao morder teu broto
e inundar-me dela,
jamais secarei:
porque após a chuva
fica entre as folhas
o brilho da falta —
água que não evapora.
mas não há fim
para quem bebeu
de tua fonte:
o gosto que
a boca guarda
(não se perde)
— é eterno
como sede.
e teu rio,
que em mim virava mar
brotava até o que não era semente,
na boca de outro herbívoro —
secou.
antes que ele pudesse beber.
(risos)
Eu sou um rio, um riacho, deixo-me levar até o mar.
Pelas margens me arrasto, observado por árvores e vegetação, contemplado por espécies, carrego em mim a vida de muitos seres que dependem das minhas águas inesgotáveis. Sou o banho, o alimento, a fonte dos sedentos, entre barrancos, cachoeiras e rochedos, sigo meu curso sem me desviar, cumprindo meu destino sem sair do meu caminho. Sou o rio que me arrasta até o mar, sou um caminho de água que deságua no mar.
O Rio
O criador não julga nem condena o ser humano, permite que cada um faça suas escolhas, deste modo, cada um carrega o próprio fardo.
```Senhor, agradeço por mais um dia de vida. Mesmo com lutas, sigo crendo no Teu cuidado. Vai à frente de mim, quebrando correntes e abrindo caminhos. Derrama sabedoria sobre minhas decisões, provisão sobre minhas necessidades e paz sobre minhas emoções. Que hoje eu veja Tua mão me guiando em cada detalhe. Jeremias 29:11"Porque eu bem sei os planos que tenho para vós, diz o Senhor: planos de saúde, paz e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança." Em nome de Jesus, Amém!```
*Bom Dia Paz E Graça.*
Não se esqueça de que a vida é composta por momentos, mas não se resume a um único instante. Portanto, não pense que o amanhã deixará de existir e que tudo lhe é permitido no presente.
Depoimento do Abismo – Parte II
Às vezes penso se algum dia fui algo.
Um nome. Um corpo. Um gesto de humanidade.
Mas essas memórias, se existiram, apodreceram sob o peso das águas.
O tempo aqui não passa — ele apodrece.
É um tempo imóvel, estagnado, onde tudo que respira morre em silêncio.
O que resta são vestígios de pensamentos,
ecos de uma razão que tenta sobreviver ao esvaziamento de si mesma.
Pergunto-me: o que é a dor quando não há mais corpo?
E descubro que ela sobrevive mesmo assim,
porque a dor é anterior à carne —
ela é a lembrança do que fomos,
a cicatriz deixada pela ausência de sentido.
Aqui, a consciência não se extingue.
Ela se estilhaça,
se parte em fragmentos que flutuam sem direção,
como restos de naufrágio num mar sem horizonte.
Eu os observo, esses fragmentos.
E cada um carrega uma versão de mim que não reconheço.
O que sou agora é um silêncio que pensa.
Um vazio que filosofa sua própria forma.
Compreendo, enfim, que o verdadeiro castigo
não é o fogo, nem o tormento físico.
É o excesso de lucidez num lugar sem realidade.
É saber demais num espaço onde nada tem nome.
Aqui, a única certeza que tenho
é que nunca sairei.
Não por estar preso —
mas porque já não há um "eu" que possa partir.
O rio Aqueronte não aprisiona.
Ele dissolve.
Ele absorve o que resta da alma até que a alma se torne ele.
E eu… já não sei se sou aquele que caiu,
ou apenas mais uma corrente fria
a arrastar outros para o mesmo fim.
Agradecer ao Bom Deus
por ter um rio de mel,
Que faz da nossa terra
um pedaço do céu.
Abraçar o belo Rio Irani
como ele urge e merece,
Cuidar dele e de qualquer
rio também é prece.
Amorosas águas que têm
dias de abelhas furiosas,
e a gente sempre agradece.
Com o coração considero
e exalto o abençoado Irani
que dá muito mais do que mereci.
" Todo cadáver no Monte Everest foi um dia alguém motivado, proativo e fora da sua zona de conforto."
Passei e estou passando um inferno,o diabo está disposto a me ajudar...
O céu virou os olhos para mim nenhum anjo vem ao meu socorro...
Estou condenado a queimar...
Continue a viver!
Não se desespere, nem esmoreça.
Lembre-se: sempre há um novo amanhã, sempre há um sublime sorriso, sempre há uma nova esperança.
Siga! A vida o chama!
Não deixe que suas mágoas e decepções o dominem. Vamos! Caminhe!
Esforce-se para subir e elevar-se! Não chore — sorria para a vida: ela é sua, é minha, é de todos que dela participam.
Ouça!
Quem, na vida, nunca teve uma queda, um fracasso, uma decepção, uma desilusão, um doloroso desengano?
Quem, na vida, nunca chorou, nunca amou, nunca sofreu, nunca sentiu uma grande dor?
Quem, na vida, nunca derramou uma lágrima sentida — amorosa ou cruel?
Quem, na vida, nunca precisou de uma mão amiga?
Vamos!
Siga as eternas apresentações do grande espetáculo da Humanidade.
E compreenda agora, ouvindo-me:
“A vida é uma longa e misteriosa estrada, sem desvios e sem fim. É necessário percorrê-la — seja como um farrapo vencido ou como um ser vencedor.”
É possível almejar diversas coisas na vida, até mesmo ser um rei ou uma rainha. No entanto, é fundamental ter em mente que tudo exige um custo. Portanto, se esse for o seu sonho, não se esqueça de edificar seu castelo e estabelecer seu reinado antes.
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