Uma Surpresa a cada Manha

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Quero ser o princípio de tudo que acabou. Quero ser a sexta-feira do sábado e a madrugada da manhã. Quero ser tudo que não pude ser...⁠

Inserida por ludy_mantantu

⁠⁠Um ótimo Bom Dia! para aqueles que não nasceram em berço de ouro e lutam toda manhã, sim esses são Guerreiros.

Inserida por DarleySantos

Toda manhã do dia eu acordo paro e penso e mim pergunto a mim mesmo, o porquê de ainda não ter mudado minha vida! Talvez seja o medo de se arriscar em algo, achando que não vai dar certo... Isso é um erro.

Inserida por DarleySantos

*Aquela manhã de domingo*

Meu corpo junto ao teu,
o toque íntimo de nossas almas;
que, por um momento,
juravam estar entrelaçadas.

Naquela mesma manhã,
o toque, o abuso;
o sentimento de incapacidade,
e a voracidade para pôr um fim naquilo.

Porque, afinal,
era apenas uma manhã de domingo.

Mas por que, em uma manhã de domingo?

Justamente naquele dia,
naquela mesma hora, tudo poderia ter sido diferente.

Aquele toque não era desejado,
aquele contato nunca foi necessário;

Nossas almas nunca estiveram ligadas,
elas apenas se sentiam amadas e atraídas uma pela outra.

Você realmente era o que eu precisava?

E se sim, por que decidiu aparecer naquele domingo?

Queria te esquecer,
espairecer a minha mente;
que aparenta te desejar como nunca
e te ter como sempre.

Agora, os domingos são frios,
não calorosos como um dia já foram;
são manhãs vazias,
em uma simples terra baldia.

Inserida por clarwy

Que a Lua venha nos iluminar
E o sol para nos aquecer
Pois quando a brisa
Da manhã chegar
Irá fortalecer
Ainda mais a união
Vou sonhar então!

Inserida por IntoSense

⁠Era noite de junho,
Já é manhã de fevereiro.
Era doce,
Agora é azedo.
Foi vivo,
Mas não há luz no corredor.
Era poesia,
Deixaram papéis na pia.
Declarações de amor feitas às pressas com guardanapos usados.
Nem a maçã de Eva continha tamanha maldição.
Vinho vira vinagre,
Me armo com o que sobrou dos abraços,
Inevitável clamar um milagre,
Por que ainda ouço seus passos?
Era entrega,
Hoje é punição.
Foram poucas horas,
E eu não sei quantas mais ficarei aprisionada no eterno talvez fracassado.
Era uma corrida contra o tempo
E hoje suplico para que a ampulheta cesse sem embaraço o fluxo dos grãos.
Um dia foi vida,
Hoje melancolicamente é poesia.
Um dia fui eu e você,
Hoje sou eu e alguém que estou usando para te esquecer.
Era Brasil, hoje é Estocolmo.
- De Brasil a Estocolmo

Inserida por Islaforfatter

⁠A primeira batalha que a gente tem que vencer de manhã é com nosso espelho.

Inserida por arturharter

"Samba de um Coração Silencioso"

Naquela manhã de fevereiro, o Rio acordou coberto de purpurina. O vento carregava restos de serpentinas e risos embriagados, enquanto Clara caminhava pela orla de Ipanema, os pés ainda marcados pelo salto que abandonara na noite anterior. Tinha vindo à cidade para escrever sobre o Carnaval, mas o Carnaval escrevera nela uma história que não saberia terminar.

Foi no Arpoador, enquanto o sol nascia tingindo o mar de mel, que ela o viu pela primeira vez. Rafael estava sentado na pedra, dedilhando um cavaquinho como quem conversa com o vento. A música era doce e triste, um chorinho que se misturava ao barulho das ondas. Ele usava uma camisa aberta, a pele dourada como se fosse feita da própria luz do Rio. Quando sorriu, Clara sentiu algo desabar dentro de si, como aqueles prédios antigos de Santa Teresa que se deixam engolir pelo mato.

— Você é estrangeira? — perguntou ele, em um português arrastado que a fez rir.
— Metade. Minha mãe é carioca — respondeu, mentindo sobre o frio que sentira no peito ao ouvir sua voz.

Nos dias seguintes, o Carnaval os engoliu. Dançaram na Lapa debaixo de arcos iluminados, onde o suor e o cheiro de cerveja se misturavam ao aroma de pastéis fritos. Rafael ensinou-a a sambar, as mãos dele firmes em sua cintura, os olhos brilhando mais que as lantejoulas de seu cocar. Clara vestiu-se de baiana, rodopiou até perder o fôlego, e em cada esquina ele aparecia com um sorriso e um copo de caipirinha gelada.

— Você é minha estrela — dizia ele, enquanto subiam os degraus de Santa Teresa, vermelhos como um coração aberto.
Ela não perguntou quantas outras "estrelas" haviam brilhado para ele naquela semana.

As noites eram quentes, mas havia algo frio nas pausas entre um samba e outro. Rafael falava de Salvador, de um amor que deixara lá, com a mesma voz suave com que falava do mar. Clara ouvia, fingindo que as palavras não doíam. Escrevia em seu caderno: *"O Rio é uma cidade que ri até de dor. Talvez por isso eu me sinta em casa."*

Na terça-feira gorda, enquanto o Cristo Redentor se cobria de névoa, ele a levou a uma rua deserta de Santa Teresa. As máscaras de Carnaval penduradas nas janelas pareciam rir deles.

— Clara... — começou ele, segurando suas mãos como se fossem de porcelana.
Ela interrompeu-o com um beijo, doce e apressado, como quem tampa um vulcão com um dedo.

— Não — ele sussurrou, afastando-se. — Minha alma ainda dança com outra música.

O bloco "Cordão da Mentira" passou naquele momento, com seus tambores abafando o silêncio. Clara riu, porque no Rio até a tristeza tem que ser disfarçada de folia.

Na manhã seguinte, ele partiu sem avisar. Deixou apenas um bilhete no café da pousada: *"Até mais, estrelinha."* Ela rasgou-o, misturando os pedaços às pétalas murchas que cobriam a rua.

Na despedida, enquanto seu avião sobrevoava o Pão de Açúcar, Clara abriu o caderno. Escreveu: *"O Carnaval é um amor não correspondido. A cidade te abraça, te beija, te faz sentir única... e no dia seguinte, te esquece. Mas talvez seja assim mesmo: o Rio não é de ninguém. E alguns amores são como o samba-enredo — brilham por uma noite, e depois viram cinza."*

O avião virou, e ela jurou ver, lá embaixo, um vulto de camisa aberta tocando cavaquinho na praia. Mas era só a imaginação, ou o jeito que o Rio tem de nunca deixar ninguém partir inteiro.

Inserida por MatheusHoracio

⁠O Monólogo do Abstêmio

São oito horas da manhã de um domingo,
‎Os raios de sol invadem a cozinha pela janela,
‎Uma paz enorme me toma,
‎Como que quando fechou os olhos pareço flutuar,

‎É como se eu estivesse nos braços do Universo,
‎Como um abraço,
‎Me sinto tão completa agora,
‎Tão feliz,

‎Uma força motriz,
‎De dentro para fora,
‎Enfim, consigo me enxergar,
‎Respirar,

‎Sem a face escondida pela máscara do vício em álcool,
‎Sem a depressão que só passava no fundo de um copo e num comprimido de Rivotril,
‎Comprimido era meu ser, minha alma,

‎Num engano intrínseco,
‎Em passar um pano,
‎Em fugir da realidade ao invés de enfrentá-la,
‎O álcool era minha bengala,

‎Velha, quebrada e que no final o resultado era o chão,
‎As perdas imensuráveis,
‎Os vexames inomináveis,
‎Que agora ficam só na lembrança,

‎Sim, tenho que me lembrar,
‎Porque para aquele buraco,
‎Nunca mais quero voltar,
‎Essa liberdade que agora sinto,

‎Eu voltei a respirar...

Inserida por LeticiaDelRio1987

"⁠O meus sentimentos na minha memória
Vão se desmanchando pela manhã
Ao fim do dia os enraizo novamente. "

Inserida por Deborasabrinabarbosa

⁠As minhas decisões de hoje que projetarão o meu manhã.

Inserida por JorgePacheco

Às vezes você sai da cama de manhã e pensa: não vou conseguir.

Inserida por viviane_1

⁠Na brisa suave da manhã,
Teu sorriso ainda ressoa,
Mas a saudade é um mar profundo,
Que em meu peito ecoa.

Teus olhos, estrelas que iluminam a noite,
Tua voz, um canto doce que embala o coração,
Mas o medo me envolve como um manto,
De ferir-te novamente, é minha aflição.

Cada lembrança é uma flor que brota,
Em meio ao vazio que a distância traz,
E eu me pergunto se o amor é forte,
Para superar os temores que a vida faz.

Quero ser a luz que te guia,
A mão que te acalma na tempestade,
Prometo cuidar do teu coração precioso,
E te amar com toda sinceridade.

Se a saudade é dor, que seja também esperança,
Um laço eterno entre nós dois.
Pois mesmo com medo de errar no caminho,
Te amar é o destino que escolhi para nós.

Inserida por alessandro_ferreira

As 2 da manhã de um dia 15 de fevereiro, percebi que aquela pessoa que eu não dei toda atenção que merecia, foi o único que estava lá para me ajudar, devo-lhe minha vida, valorize seus amigos e serás eternamente recompensado com a verdadeira companhia.⁠

Inserida por PauloNieiro

⁠Tire-se o número e o mês
e o ano
a este clarão diário.

Tire-se a manhã
que o arremessa
- parábola no olho,

as horas fogem de si mesmas.

Sem as paredes noturnas
onde as tardes se acomodam
vencidas.

Sem o impulso de ontem e amanhã
a girar-lhe o eixo:

Tire-se o número e o mês
e o ano
ao que é vertente

Sempre

_________ agora.

Inserida por viviane_1

⁠Acordei nesta fatídica manhã de quarta feira, soube logo então que alguém havia morrido, pela primeira vez fiquei feliz de receber está notícia, quem havia morrido era o meu antigo eu.

Inserida por PauloNieiro

⁠De manhã:
gosto de amora na boca
o vermelho selado
na ponta dos dedos.

Das cores
saem os pensamentos.

Inserida por viviane_1

Pés descalços, alma livre

⁠Pés descalços tocam a terra,
o frio da manhã, o calor do meio-dia,
o áspero, o macio, o real.

Andar assim é ouvir a vida sussurrar,
é não temer o que tem no chão, nem o olhar dos outros.
Minha mãe dizia: liberdade não é ausência de julgamento,
é caminhar sem se importar com ele.

O mundo observa,
mas o vento não carrega pesos,
só aqueles que seguramos dentro de nós.

Ser livre é deixar que falem,
é pisar firme sem pedir licença,
é sentir o chão e saber:
eu sou.

Inserida por samia_lourena

⁠⁠Manhã de outono

Manhã de outono, tempo de reflexão e calma,
Onde a natureza mostra sua mais bela palma.

Cada folha que cai é uma história a contar,
Nas manhãs de outono, o tempo parece parar.

O sol desperta,
As folhas dançam riscando o chão,

Cores pintam o horizonte,
Celebrando a beleza desta estação.
É um momento de renovação e encanto,
onde a vida se manifesta em sua forma mais poética.

Inserida por ValMoni

⁠"Naquela manhã, Irene estava em um transe especial, lembrando de diversas situações da sua vida, não conseguia subir as escadas para chamar a sua amiga, em seu quarto. Parou no meio do caminho e se pôs a pensar como era parecida com um pássaro em sua gaiola, sentia-se presa, mas segura, já que não sabia como era a sensação de voar." O Destino de Irene

Inserida por TAMYRISTORRES