Uma Pessoa Tranquila
Agora fica aí, morrendo de raiva de si mesma e
voltando pro seu mundo, tentando entender como
pode acreditar na história de vocês. Você doou de
bandeja as suas manias e seus segredos. Você foi
dele. Ou seja, foi a idiota dele. De um cara frágil,
que sempre dependeu dos amigos para se sentir
forte e do espelho para se autoafirmar. E você,
burra, tentou resgatá-lo, ensinar que a vida é muito
maior que o quarto dele. Mas é assim, as meninas se
apaixonam por caras errados também. E você, não
sabe ser diferente. Não sabe se entregar pela
metade. E só assim se sente honesta consigo
mesma. Você se encantou pelo jeito moleque dele,
por aquele jogo de cintura , uma certa liberdade...mas
o descompromisso cobra caro quando você cresce. E
uma hora você precisa crescer. Mesmo que seja
sozinha. Não tem como dar certo quando você
planeja por dois, ama por dois. Sua preocupação
sempre foi plural e o egoísmo dele, singular. E
quanto a você cara, você não vai a lugar nenhum
desse jeito. Aprende que a vida é muito mais do que
quebrar corações por aí. E ela sabe que não foi a
primeira e nem a última a tropeçar no teu sorriso,
mas uma hora você vai querer tudo aquilo que um
dia ignorou. E se quer mesmo saber, o único idiota
de todas as histórias é você. Que não soube
valorizar o que tinha. Já ela? Aprendeu a cair, se
levantar, e continuar vivendo. E aprendeu que a
vida é muito mais do que sofrer por um idiota que
não dá a mínima pra ela.
Aí ele termina com você. Sem motivo, sem razão.
Seu mundo acaba, sua vida parece não ter mais
sentido e você fala que só Deus sabe a dor que se
passa dentro de você. Todas as conversas, risadas,
brincadeiras e manias passam por sua mente como
uma lembrança distante. Daquelas que nos fazem
querer ficar sentado na frente da TV como um
“Vale a pena ver de novo”. Não vão ter mais
mensagens de madrugada ou beijos roubados. Tudo
isso agora faz parte de um passado que você não
esperava pra sua vida. Você acha que não consegue
viver sem ele, até viver. Você acha que o amor dele
era incondicional, até amar outra pessoa. Você acha
que nunca vai sorrir na vida, até sua amiga fazer
algo idiota. Você acha que nada é tão importante
quanto ele, até alguém te lembrar o quanto você é
especial. O tempo vai passar e ele vai ficar pra
trás, assim como tantos outros amores que não
amaram com a coragem que muito homem não tem.
Aquela coragem de trocar várias por uma só. O
tempo vai passar e você vai entender que aquilo não
era amor, mas te enganou direitinho. O tempo vai
passar e ele vai voltar a conversar com você,
querendo relembrar das conversas, risadas,
brincadeiras e manias. Que você, com muita sorte,
lembrará. Não com um ar de saudade de volta, mas
com saudades de um tempo que se foi. Dizem que
tudo o que vai, volta na mesma intensidade que foi.
Só que ele voltou, em tempos diferentes. Agora,
você já está em outras conversas, outras risadas,
outras brincadeiras e outras manias.
Assim, sem nada feito e o por fazer
Assim, sem nada feito e o por fazer
Mal pensado, ou sonhado sem pensar,
Vejo os meus dias nulos decorrer,
E o cansaço de nada me aumentar.
Perdura, sim, como uma mocidade
Que a si mesma se sobrevive, a esperança,
Mas a mesma esperança o tédio invade,
E a mesma falsa mocidade cansa.
Tênue passar das horas sem proveito,
Leve correr dos dias sem ação,
Como a quem com saúde jaz no leito
Ou quem sempre se atrasa sem razão.
Vadio sem andar, meu ser inerte
Contempla-me, que esqueço de querer,
E a tarde exterior seu tédio verte
Sobre quem nada fez e nada quere.
Inútil vida, posta a um canto e ida
Sem que alguém nela fosse, nau sem mar,
Obra solentemente por ser lida,
Ah, deixem-se sonhar sem esperar!
não quero viver em seus pensamentos la so receberei a visita de sua memoria,deixe me no seu coração onde cada batida chama por mim...........
Estás só...
Estás só. Ninguém o sabe. Cala e finge.
Mas finge sem fingimento.
Nada esperes que em ti já não exista.
Cada um consigo é triste.
Tens sol, se há sol, ramos se ramos buscas.
Sorte se a sorte é dada.
Falaram-me em homens, em humanidade,
Mas eu nunca vi homens nem vi humanidade.
Vi vários homens assombrosamente diferentes entre si,
Cada um separado do outro por um espaço sem homens.
Esta espécie de loucura
Que é pouco chamar talento
E que brilha em mim, na escura
Confusão do pensamento.
Milhões de desculpas atrás de outras para justificar tantas palavras escritas porém mal ditas,um copo transbordando sentimento.Tudo isso despertado apenas por um sorriso.
É,Eu também sei que as vezes você não consegue mais disfarçar,aí deixa escapar esse sentimento aí dentro por alguém.E quase sempre você estraga tudo,e as outas raras vezes seu coração felizmente rir no final.
No começo você surta,acha que foi infeliz,que o silêcio seria melhor,mas depois de um tempo você vê que fez a coisa certa,por ter tentado.E agora pode desocupar espaços,e se libertar de um peso que antes o sufocava.
Prefiro não dar nome a isso.Prefiro não confundir as coisas.Na verdade eu prefiro não sentir,mas
já sinto.É melhor eu ter certeza primeiro.
É engraçado e tenso ao mesmo tempo porque ambos sempre querem,tentam,entender,compreender e decifrar as pistas,os sinais. . .
Eu tentei escrever um texto relatando tudo que por você sinto,mas houve um certo desequilíbrio: sobraram sentimentos e faltaram palavras.
Querer entender o que o outro sente é discordar dele,sentir o que o outro sente,é ser o outro...E ser o outro é de grande importância metafísica .
Somos estrelas...
Seja pelo contemplar da infinitude das estrelas, a mesma cosmologia que levou Carl Sagan por limiares incompreensíveis ou pelo desvelar das milhares sinapses que ocorrem quando nossos olhos podem perceber acerca do "sobre", tudo representa o confabular! Um conjurar que diz respeito a tudo que compõe nosso universo. A beleza da vida, quiçá sua própria essencialidade, reside na roda viva de seus paralelos tão viscerais, por um lado é tão frágil e por outro tão estrondosa ao ponto de nos permitir barganhar por ela até os últimos momentos - um risco no céu.
Somos como recipientes de algo imensurável! O fôlego divino para alguns, a repercussão de um tratado fisio anatômico para outros tantos e etc.Muito mais que devaneios sobre o que de fato somos ou de onde viemos, o mister daquilo que nos traduz reside (penso e desconfio) na tangencialidade de nossa existência. Nesse improvável enigma, tal qual a Esfinge que criamos para devorar as nós mesmos, tal qual buracos negros íntimos.
Ao fim disso tudo! Por mais distantes que sejam as galáxias ou o googol de seu tamanho a lógica é que tudo é perituro. Tal qual as estrelas! E assim no descortinar daquilo que denominamos vida, as sinapses perdem potência e os olhos já não podem "sangrar o mundo". Tudo segue um ciclo de infinitos, logo também somos estrelas
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