Uma Pessoa Tranquila
O cego e a guitarra
O ruído vário da rua
Passa alto por mim que sigo.
Vejo: cada coisa é sua
Oiço: cada som é consigo.
Sou como a praia a que invade
Um mar que torna a descer.
Ah, nisto tudo a verdade
É só eu ter que morrer.
Depois de eu cessar, o ruído.
Não, não ajusto nada
Ao meu conceito perdido
Como uma flor na estrada.
Cheguei à janela
Porque ouvi cantar.
É um cego e a guitarra
Que estão a chorar.
Ambos fazem pena,
São uma coisa só
Que anda pelo mundo
A fazer ter dó.
Eu também sou um cego
Cantando na estrada,
A estrada é maior
E não peço nada.
Do livro "Fernando Pessoa - Obra poética - Volume único", Cia. José Aguilar Editora, Rio de Janeiro (RJ), 1972, págs 542/543. (Fonte: Projeto Releituras)
"Minha alma é como um pastor,
Conhece o vento e o sol
E anda pela mão das Estações". (O guardador de rebanhos)
“Os Deuses, se são justos em sua injustiça, nos conservem os sonhos ainda quando sejam impossíveis, e nos dêem bons sonhos, ainda que sejam baixos”.
(Do livro do Desassossego - PDF – Bernado Soares)
"Agora, tendo visto tudo e sentido tudo, tenho o dever de me fechar em casa no meu espírito e trabalhar, quanto possa e em tudo quanto possa, para o progresso da civilização e o alargamento da consciência da humanidade”.
( em carta a Armando Côrtes-Rodrigues, de 19 de Janeiro de 1915.)
Cada dia é tão só-um!
Dura tão pouco e arde tanto!
Quanto mais de mim me espanto
Mais o tédio □
(escrito em 17.5.1913), In Poesia)
"Sento-me à porta e embebo meus olhos e ouvidos nas cores e nos sons da paisagem, e canto lento, para mim só, vagos cantos que componho enquanto espero”.
( Bernardo Soares [Semi-heterônimo de Fernando Pessoa],no Livro do Desassossego. (Org.) de Richard Zenith - Assírio E Alvim, 2008.)
"A superioridade do sonhador consiste em que sonhar é muito mais prático que viver, e em que o sonhador extrai da vida um prazer muito mais vasto e muito mais variado do que o homem de ação. Em melhores e mais diretas palavras, o sonhador é que é o homem de ação. Nunca pretendi ser senão um sonhador”.
( Bernardo Soares [Semi-heterônimo de Fernando Pessoa].)
"Cada um tem a sua vaidade, e a vaidade de cada um é o seu esquecimento de que há outros
com alma igual. A minha vaidade são algumas páginas, uns trechos, certas dúvidas...
Releio?Menti! Não ouso reler. Não posso reler. De que me serve reler? O que está ali é outro.
Já não compreendo nada”...
(Do Livro do Desassossego - Bernardo Soares
Bernardo Soares (heterônimo de Fernando Pessoa)
"Não sou amiga da língua portuguesa, porque ela diz que tudo que vemos é concreto, pra mim, tudo depende da mente para existir".
Que essa tranquilidade que eu tenho na minha alma
E a essa paz que eu trago no meu silencio
Que essa diversão que eu trago em minha mente
E essa alegria que eu trago no meu ser
Que esse ritmo bagunçado de ser ver
E essa vontade de dançar lentamente com você
Te vejo em meus braços
Dessa imaginação tão boa eu trago a pureza
de uma vida simples que eu quero levar pra todo sempre com você.
Ah, sua boba. Olha você novamente se lamentando sobre teus sofrimentos. Eles não te fizeram mais forte? Abra um sorriso e agradeça a todas as pessoas que amarguraram seu coração. Hoje você é o que é por causa delas.
Ah, sua boba. Ninguém te conhece mais que teu travesseiro. Chora, chora, isso te faz bem. Não se faça de durona. Vai ver-se no espelho como você é mais forte que ontem.V ista-se de você e não se preocupe. Amanhã você chorará novamente, depois de dançar e encontrar a paz.
Ah, sua boba. Triste e coitadinha cismada em sofrer mesmo aparentando um sorriso largo e displicente,sempre! Ei durona, que te resta então? Dançar na tempestuosa saudade de tudo aquilo que não fez, que não viveu estampando teus pés calejados de angústias que nunca sararão.
Ah, sua boba. Você ainda espera um dia alguém que compreenda teus mistérios e urgências, que toque tua alma com calma. Mal sabe que cada desejo teu é devaneio, pois quem tem alma não tem calma. Tu, o que tens – a alma! Mas atrevida como sei que é continuará nessa odisseia. Garota burra!
Tem gente que quando eu vou falar com elas, elas se sentem a última coca-cola do deserto.
Mas eu não bebo refrigerantes (Risos)
Tão calma é a chuva que se solta no ar
(Nem parece de nuvens) que parece
Que não é chuva, mas um sussurrar
Que de si mesmo, ao sussurrar, se esquece.
Essa conexão de estrada nunca vai em linha reta, está sempre cruzando caminhos do qual me fazem entender o motivo por qual tais coisas ainda não deram certo ainda, mas que mostram sonhos do qual está interligada. Que se acontecesse aquilo que eu queria no momento eu iria perder as maravilhosas do qual essa conexão tem a me mostrar.
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