Uma mensagem para um Irmão Doente
Aleijado sem prótese.
Um doente sem tratamento.
Um apaixonado sem um amor.
Um formado sem profissão.
Um grito sem som.
Palavras sem compreensão.
Um ultimo adeus, suspiro de uma paixão.
Para que?
Exposição daqueles que riem e usurpam.
Sobio é a sapiência.
Amor doente
Veio como brisa nos dias quentes de verão
Soprou feito tempestade acenando o fim
Encandeia com o sorriso
A primeira miragem.
Saciei meus devaneios , relutei com a despedida
Impetuosa inconstância
Revelaste algo dentro de me
Quem seria além de te.
Sois o rio que derrama as águas
O vinho que mata minha sede
E seca minha boca
Infortúnio é te amar.
Minha bruxa maléfica
A sociedade de consumo contemporânea não está doente como a grande maioria, ainda pensa. Ela deixou de ser parte de um agente e de um processo consumidor e passou a ser a muito tempo um outro tipo genérico de mercadoria fugaz em com estreito tempo de validade para o consumo seguro.
Acostumar com o errado, nos incapacita de forma doente pelo erro e nos vitimiza como coitados. A esperança atrofia e nos distancia de qualquer possibilidade do acerto para vivermos um dia, pelas melhores mudanças felizes que merecemos naturalmente por vida.
O mais doente flagelado social, é aquele que se julga culpado, por sua pobreza, infelicidade, infortúnio, sua falta de sorte e predestinado para sofrer.
Uma sociedade doente, de famintos e miseráveis que sobrevivem a duras penas no distanciamento institucional, moral e social do equilíbrio ético financeiro. Aos poucos se desfaz de toda crença da magia do sublime. As festas natalinas são esquecidas e caem em desuso e toda expectativa maior de felicidade momentânea, gira em torno da chegada do decimo terceiro salario. A pirâmide social vira um cone, caminhando para baixo pelo estreitamento de oportunidades, até atingir o único ponto isolado eqüidistante escravo, do topo da pirâmide.
Em uma sociedade instantânea, solvente e doente, que prega a todo momento sem pudor que só se vive uma vez, todos os meios justificam o enriquecimento e todos os erros, o sucesso.
Uma sociedade jovem muito doente que vende fácil o que não é para vender e ainda depende de ter sem fazer por achar que tem algo especial para valer.
Muitos quando alguém está doente, vêm logo acusar essa pessoa de pecado. Mas nem sempre corresponde à verdade. Pode com efeito haver pecado, mas também pode não haver. Seja como fôr, se houver pecado, essa pessoa deve arrepender-se. Deve também esperar em Deus e na sua misericórdia. Quando todos o acusam, ele deve continuar a esperar no Senhor.
Temos o caso de Jó. Os seus três amigos, falaram uma verdade, que no caso concreto, não se aplicava a Jó. No sentido em que falaram, estavam errados. Não tinha sido por pecado, que Jó recebeu aquela doença. Mas tinha sido uma provação de Deus na vida de Jó.
Um pobre ficou doente ao lado de um religioso bem sucedido, com casa boa, um carro bom e uma boa aposentadoria. Aquele pobre não tinha condições de pagar um médico, então se ajoelhou e se humilhou para DEUS e foi curado daquela doença. Então ele disse: Eu tenho muito mais que dinheiro, eu tenho DEUS. Passou um tempo o homem bem sucedido ficou doente, mas tudo que ele possuía, não foi capaz de salva-lo da morte. Já na ânsia da morte aquele homem bem sucedido dizia" Eu tenho dinheiro, mas não tenho os cuidados de DEUS, porque confiei minha vida naquilo que só compra falsos amigos, mas infelizmente, nos ausenta de JESUS CRISTO." Será que nossas atitudes, estão nos levando ao paraíso ou a uma morte eterna?! Não deixe para depois essa resposta para si, porque o depois não existe. FELIZ O HOMEM QUE CONFIA NOS CUIDADOS DE DEUS. "Jeová Deus tem misericórdia e concede graça aos pobres (1 Samuel 2:8)"
O povo que se sente oprimido, deprimido, carente de tudo, doente, injustiçado, e vivem pedindo bençãos e proteção pra Deus pra ser feliz e ter vida boa.
Porém se prestam envolvendo em banalidades imersos em drogas líquidas e prazeres toxicos.
Não meus caros!
Peçam desafios e batalhas pra evoluir e valerem-se justas as recompensas.
Pra ver se aguentam viver na luta.
É doloroso acompanhar gente idosa ou doente.
Observar seus desempenhos, suas deficiências, e incapacidades nos amedronta.
A imaginação de passar pelo mesmo processo, percebendo nossa inutilidade e incapacidade de não poder, por não saber, fazer nada, ainda que se queira! É como tentar se equilibrar numa corda bamba ou ficar sóbrio depois de um belo porre.
Sobrevoa o condor
o nosso continente,
a cada dia há
mais gente doente,
O Mar é da Bolívia,
a cada dia por
aqui tudo tem
virado caso de polícia:
sem contabilizar
o silêncio chileno
por cada prisão política,
O Sol da Venezuela
nasce no Esequibo,
dos refugiados
a instabilidade política
tem sido a madrinha,
e tem trazido injustiça
para o líder veterano
dos tupamaros;
E estes versos
estão presente entre
os desamparados
da América Latina
e recordam que as Malvinas
são e sempre serão argentinas,
E não posso deixar de lembrar
que o General preso injustamente
ganhou a medida cautelar,
e pela tropa também sigo a gritar,
quero ver o sol da justiça raiar
e a liberdade sul-americana celebrar.
Os meus poemas
talvez jamais serão
lidos pelo General
que está doente,
que todos sabem
que ele é inocente.
O importante é
que toquem o coração
de alguém que cuide
do abatimento físico,
e que se entenda isso!
Os meus poemas
talvez jamais serão
lidos pela tropa
que está refém de
um grande capricho.
Todos sabem que
eles são perseguidos
e o importante
é que todos
saiam dessa vivos!
Os meus poemas
talvez jamais
serão conhecidos,
o importante
é que se instalem
no coração de alguém
que pelo General
e pela tropa trabalhe
pela liberdade
em sua plenitude.
E assim consigno
neste Universo
que não aceitarei
nenhuma baixa,
sou a idéia que
sempre desencaixa
onde se retém
aquilo que
no fundo
não se detém.
✍️Você cura teu eu doente quando volta ao Santuário de tua Alma, ao Templo Sagrado que te abrigou.✝️
“"Como um doente terminal desmemoriado, todo ser humano deve escrever um livro de memória, para relembrar quem somos, pois o mundo que nos cerca nos impõe outra realidade, com estupidez brutal, a de que só valemos os tostões furados que carregarmos nos bolsos... viva a liberdade e a anarquia poética, estamos no topo da república de Platão."
MONÓLOGO DA FOME
Eu estou com fome, meu senhor.
Perdi meu emprego, fiquei doente
E hoje moro na rua.
A covid matou metade da minha família.
De onde eu sou?
Não sou da Disneylândia, já morei na Ceilândia, na Estrutural,
No lago Azul, em vários lugares, nesses lugares em que as pessoas não desejam morar.
É hoje eu moro aruá, lugar em que muitos desejariam morar, para ter a liberdade que eu tenho, mas para morar na rua a pessoa precisa passar por onde eu passei, viver o que eu vivi.
Meu senhor, por piedade, diga-me, o senhor vai ou não me dar um prato de comida?
Se uma planta doente permanece no canteiro, não corre-se o risco de ela contaminar as demais, tornando o jardim inteiro infértil? Não seria responsabilidade do jardineiro cuidar do solo e preservar a saúde coletiva?
Lançamo-nos sempre para o proibido e desejamos o que se nos nega; assim o doente aproxima-se das águas proibidas.